Se você ainda não visitou a exposição Andando pelas picadas, da artista plástica Rita Queiroz, que está na Galeria Afonso Legório, lá na Casa de Cultura Ivan Marrocos, não pode perder a oportunidade de conhecer os dotes de uma das nossas mais nobres artistas.
Andando pelas picadas fica em exposição até o dia 26 de outubro. A galeria está situada na avenida Carlos Gomes, esquina com Rogério Weber, bem próximo a Praça das Caixas d'Água.
Segundo a artista, esta não é uma exposição comercial, mas familiar, pois marca o fim de um ciclo de sua vida para início de outro, mais altruísta e social.
Sem nunca ter abandonado suas origens, tudo o que ela diz querer, é mergulhar ainda mais fundo na cultura e costumes do beiradão e não poderia escolher outro local que o seringal Santa Catarina, às margens do Rio Madeira.
O que você vai ver nesta exposição?
Uma rede montada e arrebentada. Não foi de propósito, mas é real. A rede rasgou-se ao meio quando a artista descansava. Sobre a queda veja artigo "Deu a louca na Rita Queiroz", no preversus.blogspot.com
Lá também tem uma canoa, que já desceu e subiu por muitas vezes o rio Madeira e seus igarapés.
Um cantinho dedicado à família Mendonça Queiroz, o que dá a exposição seu caráter totalmente familiar, porque ali são lembrados os pais da artista, ele, Antonio Queiroz, um comerciante vindo do Ceará e a mãe, Dionizia Farias de Mendonça, uma cabocla nascida às margens do Madeira.
Há também algumas telas produzidas sobre lençóis velhos, onde Rita revela suas particularidades, através da descamação celular. “É meu cheiro, a minha pele presentes neste trabalho”, declara.
Você pode encontrar a Rita Queiroz na galeria diariamente. Ela se ausenta do local apenas no horário das 12 às 14 horas, e permanece lá até às 21 horas. Vale a pena bater um papo com a artista e conhecer pessoalmente os seus planos para os próximos dias.
(Alice Leyla)
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