segunda-feira, 31 de maio de 2010

CONSTATAÇÃO

Hollywood registrou nos últimos meses a perda de muitos astros e estrelas.
Farrah Fawcett (62), Michael Jackson (50), David Carradine (72), Katheleen Byron (88), Ricardo Montalban (88), Gary Coleman (42), Lena Horne (92), Corey Haim (38) e Brittany Murphy (32), para não estender em demasia a lista.
Mas assim como os ídolos de Hollywood estão deixando seu público órfão, homens e mulheres comuns também estão nos deixando e com uma freqüência absurda.
Diariamente os jornais registram inúmeras mortes. Lemos o noticiário, às vezes até lamentamos e no caso dos mais jovens até pensamos na tristeza de seus ente queridos.
Mas não há dor, não há sofrimento. Compreendemos que a morte é o resultado da vida, seja ela bem ou mal vivida.
Assim ficamos como que anestesiados, mas quando a morte entra no nosso meio, ai a coisa muda de figura.
Este ano não tem sido fácil.
Meus irmãos e eu perdemos nossa mãe no início do ano. É uma perda tão violenta, que às vezes pensamos que nunca vamos superar. Talvez nunca superemos mesmo.
Duas amigas queridas e irmãs na fé também ficaram sem suas genitoras, mulheres fortes e exemplares. Dona Amália, lá no Rio de Janeiro e dona Célia, lá em São Gabriel da Cachoeira/AM.
A perda veio também para o campo profissional. Na última semana minha amiga Alba ficou sem o sogro. Seu Antonio Guimarães, não deixou apenas uma nora, mas uma filha a quem amou e por quem certamente foi muito amado. Alguns dias antes dela, também a Vilmacir, outra colega de trabalho, perdeu a mãe, uma mulher ainda jovem, se comparada aos demais.
Acho que antigamente a morte estava mais distante de nós. Na vizinhança onde morava era raro o anúncio da morte, pelo menos durante a infância e adolescência.
Depois veio a juventude e as notícias já não eram tão raras. Eram jovens que se envolviam com a criminalidade ou que eram surpreendidos pela violência urbana e que deixavam a vida mais cedo.
Inaceitável, inevitável assim é a morte. É assim que é.

A CANÇÃO DO AFRICANO


Lá na úmida senzala

Sentada na estreita sala

Junto ao braseiro, no chão

Entoa o escravo o seu canto

E ao cantar correu-lhe em pranto

Saudades do seu torrão.


De um lado uma negra escrava

Os olhos no filho grava,

Que tem no colo a embalar

E a meia voz la responde

Ao canto e o filhinho esconde

Talvez para não escutar!


Minha terra é lá bem longe

Das bandas que o sol vem

Esta terra é mais bonita

Mas a outra eu quero bem!


O sol faz lá tudo fogo

Faz em brasa toda a areia

Ninguém sabe como é belo

Ser de tarde para a ceia.


Este verso não sei o autor, mas faz parte de um caderno manuscrito de versos escritos ou dedicados a uma pessoa amiga da família a mais de 50 anos. É daqule tempo em que as jovens donzelas se ocupavam de escrever qradrinhas, sonetos, versinhos e outros mimos para deixar de recordação para as colegas mais chegadas. Especilamente as de escola.

A canção do africano não seria muito própria para aqueles dias, mas por incrívrel que pareça, está anotado no caderno duas vezes, oferecidos por amigas diferentes nos anos de 1949 e 1950.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

EM BUSCA DA FELICIDADE


Quem não quer ser feliz, ou estar feliz? Penso que felicidade é um estado d'alma.
O homem procura a felicidade porque nasceu para ser feliz. Agora, diversos grupos sociais mobilizam-se para transformar a busca da felicidade em lei constitucional. O anunciador da idéia, senador Cristovam Buarque-PDT/DF, faz questão de enfatizar que não se pretende incluir a felicidade em si como direito constitucional, mas a busca pela felicidade.
A felicidade é algo inerente ao homem. Quando Deus o formou, o fez para ser feliz, por isso, providenciou para que todas as suas possíveis necessidades fossem atendidas. Leia o princípio do livro de Gênesis.
Inclusive um contato direto com Deus sem intermediação.
As atitudes do homem restringiram o acesso direto à felicidade. E deu no que deu. Mas ainda assim Deus estabeleceu novos concertos (é assim mesmo) e o homem pode escolher se deseja ser feliz ou não.
Na bíblia felicidade é designada como bem-aventurança. Senão, vejamos:
O que é preciso para ser feliz?
Temer ao Senhor. (Amar, obedecer, conhecer) e andar nos seus caminhos. (Caminhar de acordo com a sua vontade).
Qual o resultado?
Comerás do trabalho das tuas mãos. (Provedor do próprio sustento – saúde, disposição, inteligência, capacidade). Feliz serás e te irá bem. (Ai esta, ser feliz enquanto estiver temendo e andando no caminho).
Tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa. (Família bem constituída).
E os teus filhos como plantas de oliveira à roda da tua mesa. (Quem não sonha com uma família vivendo em harmonia? Os filhos são a garantia de que não estivemos aqui em vão).
Esta é só uma curta citação do salmo 128. Mas há muito mais, é só buscar.
Será que para se encontrar a felicidade precisamos que ela esteja explicita na Constituição?
Os cancioneiros de todos os tempos cantaram e continuam cantando sobre o tema, que de tão vasto não se pode concluí-lo. Um deles dizia que a felicidade não existe, o que existe na vida são momentos felizes. E ai?
Se mediante a lei de Deus está complicado, imagina então na lei dos homens?


quinta-feira, 20 de maio de 2010

ADEUS PÓS GRADUAÇÃO

O nosso curso de pós-graduação, Legislação Previdenciária, que estava sendo bancado parcialmente pelo IPERON foi para o brejo. Ou melhor, para a sexta gaveta.
O Conselho de Administração do Instituto entendeu que houve irregularidade no processo de contratação da empresa.
É isso ai, alegria de pobre dura pouco.
Todos os colegas pareciam satisfeitos com o curso. Participamos de apenas um módulo, no qual estudamos a Portaria 402 do MPS, com o professor Gustavo, especialista do MPS.
No segundo módulo, sobre Metodologia Científica, já ficamos de fora.
Uma pena.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

NAVEGAR É NECESSÁRIO


Como se não bastasse eu ter dado um tempo, o Sauer resolveu me tirar. Aqui a gíria é literal, ele me tirou do ar, isso porque, na maioria das vezes, é por aqui que navego. Mas finalmente, após muitos pedidos e intervenções eis que volto.

Escrever parece uma tarefa fácil, o problema é escrever com seriedade e responsabilidade. É transformar em expressões pensamentos discordantes. Ai você pode dizer, este espaço é exlusivamente pessoal e nele você pode expressar qualquer coisa. Nem sempre é assim. A experiência nos ensina que nem tudo que pensamos é possível externar, seja nas palavras ou nas letras.

Mas vamos lá.O desejo é alimentar este espaço periodicamente. Tenho tido idéias, mas sem concretização. Se você é leitor deste espaço, pode mandar a sua opinião.
Você reconhece a flor que ilustra este espaço??