segunda-feira, 16 de maio de 2011

LAÍS



Está é a Laís, em 2007, um dia desses.
Para os seus familiares a nossa solidariedade em um momento tão delicado.

sábado, 14 de maio de 2011

....AS SURPRESAS DA VIDA....

Na última terça-feira (10.05) li uma notícia na Internet que chamou-me a atenção. Era o assassinato de uma adolescente de doze anos, vitimada pelo ex-namorado. Pelo menos era o que estava lá.
Lembrei-me de um outro crime bárbaro ocorrido há cerca de uns três meses, quando uma menor de 17 anos, foi também brutamente assassinada por um pseudonamorado, de apenas 15 anos, como foi noticiado. Coincidentemente o bairro era o mesmo, o Aponiã.
A morte de uma criança é sempre assustadora. De forma violenta é ainda pior, mas isso não era tudo. Pensei até em fazer um comentário à notícia, mas ao ler o que mais de 20 leitores escreveram, acabei desistindo. Boa parte dos leitores culpavam os pais. E por mais incrível que pareça, essa culpa eles vão levar, mesmo que não a tenham. Imprimi a notícia, porque entendi que teria oportunidade de comentá-la pessoalmente com alguns adolescentes, com os quais convivo diariamente.
Até então, o nome Laís Gonçalves Costa não significava nada. Até que ontem a noite fui abordada por uma conhecida que perguntou: “Tia, a senhora lembra da Laís?” Interpelei qual e ela explicou que se tratava de uma ex-moradora da nossa rua, a qual durante um tempo eu levava para os eventos de crianças da igreja e também aos cultos.
Fiquei pasma, não era para menos. Como pode ser uma menina frágil, indefesa, com tão pouca idade e já envolvida em um relacionamento tão precocemente?
A notícia nos espanta, nos deixa chocados. Mas vai continuar assim ou pior até, se as coisas continuarem normais como são hoje. Meninas e meninos que são ensinados por adultos de que podem tudo, desde que se previnam contra as doenças sexualmente transmissíveis. E algumas vezes contra a gravidez indesejada. Nem sempre dá certo. Basta ver as estatísticas das maternidades públicas, onde cada dia torna-se maior a incidência de meninas de 12, 13 anos e às vezes até menos tornando-se mães.
A novidade do momento é ensinar nossos filhos a enxergarem como normais os relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo. O governo está investindo alguns milhões, para que nas escolas haja a divulgação de um kit que ensina as crianças, adolescentes e jovens a viver bem com tais grupos.
O assunto é polêmico e existe desde que o mundo é mundo, mas os limites precisam ser respeitados. Como diz um amigo, não demora muito e o certo será o errado e ai de quem contestar. Vivemos em um verdadeira Babel (confusão).
E ai, como fica a família da pequena Laís? Quem vai reparar a perda? E a sua memória, quem poderá defender?

Na segunda posto uma foto.