sábado, 23 de janeiro de 2021

ARTISTA RITA QUEIROZ ATUA EM OUTRAS ATIVIDADES NO PERÍODO DE ISOLAMENTO SOCIAL

 

Devido à Pandemia, há um ano a artista não supervissiona  sua exposição permanente Descamação Celuar no Museu da Memória Rondoniense


Rita, vivendo isolamento social continua trabalhando, desta vez com projetos para um  livro e vídeos patrocinados pela  Lei Aldir Blanc, através dos governos federal e do Estado. (Foto: Divulgação)

Andando pelas Picadas
 Vivendo sob clausura desde o início da pandemia do Covid-19, a deusa dos pinceis está trabalhando em um projeto audacioso, um não, melhor corrigir e dizer três ou quatro. O principal deles é o livro no qual contará toda sua trajetória de 40 anos de envolvimento com as artes plásticas.

Rita está preparando um livro, cujo título preliminar é Andando pelas Picadas – Arte e Vida da Artista Plástica Rita Queiroz. A publicação será dirigida  aos jovens em idade escolar, todavia com potencial para gerar interesse entre artistas, gestores culturais, professores, jornalistas, ambientalistas, pesquisadores, historiadores e outros.  Nele, além da vida da pintora, também serão abordados aspectos do contexto social de cada período, ao longo dos 40 anos de atuação da artista.

A publicação faz parte de um projeto governamental coordenado pela Superintendência da Juventude, Cultura, Esporte  e Lazer (Sejucel), cuja proposta inscrita pela pintora foi aprovada. Serão mil exemplares destinados a distribuição gratuita  em escolas públicas, universidades, bibliotecas, centros culturais, fundações, associações de cunho  cultural, museus e outras entidades afins estabelecidas em Rondônia.

“Não será um livro tradicional com longos textos, mas com muitas ilustrações e imagens”, explica a autora. Segundo ela, estão engajadas neste projeto a filha Luna Pini e as netas Luna Lorena e Ana Rita, além da jornalista Alice Thomaz.

Outros projetos

Rita abraçou todos os projetos como um grande desafio. Por telefone instrui seus colaboradores, enquanto ela mesma se ocupa de alguns detalhes. Além do livro, estão sendo elaborados três vídeos nos quais são destacados os trabalhos desenvolvidos ao longo das últimas quatro décadas. A Coleção Descamação Celular, que estreou em  2009 e que está no Museu da Memoria Rondoniense, é uma das molas principais dos vídeos.  “A aprovação nos editais foi uma coisa muito boa, porque além  de me ocupar a mente, também está  me dando mais uma oportunidade de mostrar um pouco da nossa história, das batalhas que travamos para vencer todos esses anos”.

Os projetos são da Lei Aldir Blanc, patrocinados pelos governos federal e estadual ( por meio da Sejucel) e estão inclusos nos editais Marechal Rondon, Pacaás Nova, Mary Cyanne e Mestre Aluízio Guedes.

O Arraial e o Boi de Caixa são algumas das instalações da Coleção Descamação Celular  (Foto: A.T.)

Atenta às orientações de familiares, Rita se mantem em isolamento social desde o inicio da pandemia recebendo pouquíssimas pessoas e fazendo a profilaxia recomendada pelas autoridades sanitárias. “Na verdade não tem sido fácil, mas estamos tentando vencer este  momento que tem se prolongado e aguardando que a vacina chegue o quanto antes, para nos trazer um pouco de tranquilidade”.   

 

Os mistérios da Mata desvendados pela artista plástica que tem dedicado mais de quatro décadas de sua vida para retratar a Amazônia (Foto: A.T.)
 

Receber visitantes na exposição do Museu Rondoniense e explicar seu trabalho era uma das tarefas desenpenhadas pela aritista antes da Pandemia do Covid-19  (Foto: A.T.)