quinta-feira, 14 de novembro de 2013

DIABETES NÃO É BRINCADEIRA

DIABETES

Quem quer se livrar deste mal?


 O nome é muito feio. Um dia, lá no Rio de Janeiro, alguém  me disse que diabetes são as bailarinas do diabo. Fiquei espantada, mas tive que concordar com a pessoa que disse isso. Afinal essa doença é mesmo diabólica. Ela destrói os órgãos internos dos portadores da mesma. Pode causar cegueira, coma e levar o paciente a morte em dois tempos. 
Não é que a diabetes é assim. A doença é crônica e incurável. O portador pode amenizar o seu avanço através do controle não apenas no consumo do açúcar, mas de muitas maneiras como a pratica de exercícios físicos, alimentação balanceada, evitar o tabagismo e as bebidas alcoólicas.
Hoje, 14 de novembro, é o Dia Mundial da Diabetes. A data foi instituída em 1991 pela Federação Internacional de Diabetes (IDF) em parceria com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e referendada em 2006 pela Organização das  Nações Unidas (ONU), que reconheceu a diabetes como uma doença crônica e de alto custo mundial.
No  mundo todo, em 2012, eram 371 milhões de doentes conhecidos na faixa etária dos 20 aos 79 anos. Hoje, possivelmente o IDF Diabetes Atlas, da Federação Internacional  de Diabetes  divulgue os números atualizados. O mal é crescente.
No Brasil são 13.4 milhões. Nosso verde e amarelo ocupa a quarta posição entre os países com maior concentração de doentes, ficando atrás da China, Índia e Estados Unidos. Quando fatiamos os dados para o Norte brasileiro, o Ministério da Saúde nos informa que    Rondônia está em quarto lugar, tendo a sua frente o Pará, Tocantins e Amazonas.

Dados de 2012 -MS/ Sesau-RO
Regionalizando um pouco mais o mesmo MS nos informa, ainda com base em dados do ano passado, que Porto Velho detém 27% dos pacientes diabéticos no Estado, ficando as posições seguintes com Ji-Paraná, que tem 25%; Ariquemes com 15%; Rolim  de Moura e Cacoal, com 12%  cada um   e Vilhena com 9%. Em todo o Estado, de acordo com o Ministério da Saúde  foram 153 mil casos em 2012.
Tratar a doença não é muito fácil. Há duas formas  de diabetes, o tipo 1, que em geral ataca crianças, adolescentes e jovens e que em geral precisam da aplicação permanente de insulina injetável. E o tipo 2, que acomete os adultos, especialmente a partir dos 40 ou 45 anos. Vida sedentária, obesidade são algumas portas que levam direto para a diabetes do tipo 2.

Então o negócio é fazer reeducação alimentar, correr, se exercitar para fugir dessa, que parece ser uma peste que a cada dia envolve mais e mais pessoas. 

domingo, 30 de junho de 2013

AO SUCESSO (sem hollywood, é claro)

O FILHO DO MEIO

A (im)possibilidade da prova emprestada oriunda da interceptaçao telefônica. Este foi o tema, cuja compreensão não é muito fácil, diga-se de passagem, que o garoto Caio Saldanha escolheu para o seu trabalho de conclusão de curso, o famigerado TCC.
Eu não estive lá, mas disseram, e eu confio, que ele foi brilhante. A prova é a nota dez que arrancou da banca, com direito a elogios.
Mas por que a admiração pelo destaque dele? Caio tem muitas qualidades e uma delas, além de ser chato, brincadeirinhaaaaaaa, é ser persistente.
Foi meu aluninho na Classe de Adolescentes, e depois na de Jovens, sempre pronto a colaborar. Dedicou-se ao estudo do teclado e hoje, penso que seja um dos melhores da nossa ICM aqui em RO, pra ficar só na minha praia.
É Caio, você mereceu este dez como poucos. Além de tudo é um jovem que tem permanecido fiel a sua fé.
Parabéns. Agora é concluir o curso e se preparar para os novos desafios que não são poucos para um bacharel de Direito.

sábado, 29 de junho de 2013

CORRENTES X LIBERDADE

 Pernas imobilizadas: como caminhar?
 Imobilizado qualquer ser é manipulado por outro.
Não bastasse a dor, a humilhação não há como se defender das correntes ou do acorrentador. 

Estar acorrentado é estar aprisionado, impedido fisicamente de agir, de ir e de vir.  Alguns estão acorrentados no corpo, mas a maioria das pessoas está acorrentada  na alma e nem imagina que isso esteja ocorrendo.
Pela manhã, ao abrir o portão descobri  um calango que se prendeu em um dos elos da corrente. Ninguém o colocou ali, ele foi fisgado por um descuido ou um mal cálculo do espaço existente e do tamanho do seu corpo.  A cabeça e o tronco passaram, mas a parte inferior onde estão as patas traseiras não teve jeito. E lá estava ele desesperado.  Forças consumidas, cansado de lutar. Na verdade, ele não caíra na armadilha pela manhã, mas estava ali desde a noite anterior.  Quanto sofrimento, quanta dor.
O homem é assim também,  cai em armadilhas da vida por falta de cuidado nas escolhas  ou por  fazer seus cálculos de maneira equivocada. Na verdade, ninguém se deixa acorrentar  deliberadamente. Pode até haver casos, mas são exceções.
Quem ama não acorrenta. Quem  acorrenta pode até não odiar, mas quer ter a sua vítima subjugada, humilhada, exposta a sua louca vontade. 
O adversário de nossas almas age  assim. Mantém o homem  preso, mas dando a ele a sensação de liberdade.  Maltrata, mas a alma  acorrentada nem percebe que está sendo maltratada. Acha até que são conseqüências da vida. Mas Cristo liberta.  Isso é importante saber e escolher ser livre com Cristo  ou ser escravo do mundo.
Mas voltado ao calango, consegui soltá-lo.  Mas estava muito debilitado, aparentemente não tinha nada machucado, mas certamente no seu interior havia algum trauma pela noite de batalha tentado libertar-se de apenas um elo da corrente.
As correntes sempre deixam marcas e algumas delas não nos abandonam nunca, talvez até para que possamos  valorizar a liberdade e usá-la melhor e principalmente sermos mais cautelosos.
Tenham todos um bom dia.
Alice Thomaz