sexta-feira, 26 de novembro de 2010

BANDEIRAS E HOMENS INSERVÍVEIS


No dia da Bandeira, 19 de novembro, pude observar pessoalmente uma solenidade simples, mas de grande significado, pelo menos para mim. Em frente a 17ª Brigada de Infantaria de Selva, debaixo de um sol bem quente - não era dos piores que temos aqui -, homens e mulheres perfilados saldavam um símbolo nacional, quem sabe o mais importante.
Toda a solenidade girou em torno do nosso pavihão nacional. Mas um momento especial foi o da incineração das bandeiras inservíveis.
Como nós, as bandeiras têm um tempo de vida. Enquanto são úteis estão nos mastros sendo agitadas pelos ventos. Uma hora para o norte, outra para o sul. Algumas ficam expostas ao sol e às chuvas. Passam assim a vida toda, têm uma casa, mas não têm abrigo.
Tem sido assim com muitos homens, mulheres, crianças, adolescentes e jovens.
Se bem cuidadas, as bandeiras resistem mais, e nós?
O ritual para incinerar as bandeiras inservíveis é triste, solene e reflexivo. Só são queimadas assim, aquelas que durante seu tempo útil tiveram quem delas cuidasse.
O número delas, a cada ano reduz um pouco mais. A cada tempo, elas perdem mais o valor e o respeito. Isso lembra alguma coisa?
Poucas, pouquíssimas bandeiras foram incineradas. A maioria fica na vala comum, indigentes que passaram pela vida, alegraram a tantos, mas pela maior parte foi esquecida.
Ainda assim, valeu a pena estar lá para ver o fim glorioso de um querido símbolo da pátria. A solenidade reuniu um bom contingente de soldados, que honrosamente desfilaram diante da bandiera.

CAOS URBANO NO RIO

O que é isso gente? O Rio pede socorro. A presença de maus elementos na Cidade Maravilhosa, não é novidade, que o diga a História (o negócio vem desde o Império, mas agora está demais.
Densas trevas povoam o Rio. A bandidagem não aceita a presença da lei. Isso é incrível. Quem diria que eles teriam mais direitos que nós?
Minha mãe nasceu e foi criada no bairro da Penha e lá viveu até se casar Meu avó era funcionário do Curtume Carioca, lá no mesmo bairro. Aquele lugar já foi quase o céu. Hoje, é literalmente o inferno.
Que Deus socorra o Rio e seus moradores.
Para nós aqui no Norte, tão distante do epicentro da discórdia sobrou a guarda de agentes causadores de tais distúrbios. Ao que tudo indica, para eles não há grades ou travas de segurança que limite suas ações, se assim fosse, não teriam tanta força lá onde estavam enjaulados. Eles sim, têm meios e recursos invioláveis. Nós??????? Ficamos a mercê ............ Ainda bem que contamos com a proteção divina.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

29ª BIENAL







A foto postada como sendo do MASP, não o é. Quero corrigir e dizer que a mesma é da 29ª Bienal de São Paulo.
Cabeça é assi mesmo, se não anota dá aquela confusão.
Nesta a foto é na Universidade Livre do Meio Ambiente, em Curitiba. (El paredon).
Seguem outras fotos.

VOLTEI PRO MEU CANTINHO




Só aqui tem dessas coisas: vida pacata, sem muita oportunidade cultural, mas tranqüila.
Tudo é perto. De ônibus, de carro ou mesmo a pé.
Passeei por São Paulo, passei em Curitiba. Muita beleza e formosura. Gente de boa vontade, mas não pude conter a alegria de chegar a Porto Velho. Desde o alto, quando as primeiras luzes foram vistas. Pisar em solo rondoniense é bom demais. Sentir calor, mesmo a meia-noite é quase indescritível.
Que domínio é esse que Porto Velho exerce sobre nós? Migrantes de outras paragens, que aqui se conformam com o calor e aceitam a nova opção de vida.
Em Curitiba, ao aproximar-me da rodoviária avistei um ônibus identificado “Porto Velho” como destino. Confesso que senti um forte calafrio. Estava tão longe de casa e não esperava encontrar ali menção a esta terrinha.
Mas com tudo isso, a conclusão é que todos os lugares são iguais. Dor de barriga acontece em qualquer lugar, no norte ou no sul, nordeste ou sudeste e até mesmo no centro-oeste, se tratando de Brasil. Não importa o tamanho do cartão postal.
Mas de qualquer forma, quero deixar aqui o meu muito obrigado aos meus amigos, que além de me receberem em suas casas, também me apresentaram lugares belíssimos. Entre eles: Ray, João Paulo e Cleice. João Dias, Elvia e Carol e os incríveis Tertulianos. Um abraço para todos. Faltaram fotos deles. Na emoção acabei fazendo tamanha descortesia. Uns até têm, mas faltam de outros. Então ilustro eu mesma a matéria, com foto feita no MASP.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

ALMOÇO NO JOÃO


E ai João Pauloooooo!
Quem diria?
Chefe de família.
Dia de almoço na cssa do João Paulo e da Cleicy. No cardápio batatas recheadas.
Hummmmmmmmmm! Que delícia!!!!!
A sogra (dela) adorou.
Este é o caminho, agradai a sogra e terás para sempre o filho.
Por falar nisso, todo esse povo agora mora em Sampa.
Filho e mãe deixaram o norte para trás.
A nora vai conhecer Porto Velho brevemente.