terça-feira, 2 de março de 2010

UNIMED

domingo, 28 de fevereiro de 2010
BAIXADA URGENTE
ANS NÃO PUNE DIREÇÃOQUE AFUNDOU A UNIMED

A liquidação extrajudicial (falência) da Unimed/Caxias, que deixou cerca de 17 mil segurados sem assistência médica e a impunidade dos dirigentes daquela cooperativa, no mínimo por má gestão, pois o rombo deixado pela cooperativa é superior a R$ 20 milhões, revelam, dolorosamente para quem depende dos planos de saúde, que as Agências Reguladoras, criadas a partir da privatização de empresas estatais no Governo FGC e partidarizados no Governo Lula, deixaram de cumprir a sua finalidade de preservar as relações de consumo para se tornarem, apenas, um cabide de emprego para os militantes do PT e outros partidos da base aliada.Depois de mais de um ano de intervenção, que resultou num relatório com 232 páginas em que foram levantadas todas as armações do grupo que dirigiu a cooperativa nos últimos 15 anos, nenhum dirigente foi punido por má gestão, inclusive a contratação de uma Procuradora do Estado e sobrinha do presidente da Unimed, como advogada da cooperativa com um salário de 82 salários mínimos (R$ 41,82 mil), o dobro do que teria sido pago por uma empresa internacional ao ex ministro José Dirceu (apenas R$ 20 mil por mês). Desde 2005 a Unimed/Caxias não tinha suas contas aprovadas pela ANS., nas a Agência, que deveria zelar pelos interesses dos segurados, nada fez.Um segurado residente em Duque de Caias, por exemplo, que contratara um plano de saúde para si e sua esposa em 1999 e que, no final do ano pagava R$ 500 de mensalidade, recebeu uma carta intimidatória da Unimed/Rio de Janeiro, exigindo que o segurado aderisse, em 30 dias, a um novo plano, pelo qual iria pagar a módica importância de R$ 1,6 mil por mês, isto é, um reajuste cavalar de 220%. Detalhe importante: ao contrário de outras empresas que alienaram as suas carteiras de clientes, como a Golden Cross, a Unimed/Caxias não teve a mesma oportunidade e a sua carteira foi transferida, sem ônus, para a congênere Unimed/Rio de Janeiro. Quem ficou no prejuízo foram os mais de 200 médicos associados, que terão de pagar o passivo da Unimed/Caxias, e os quase 17 mil segurados, que foram abandonados pela ANS.
Extraído do blog do Alberto Marques.
Em Porto Velho, está ficando difícil achar cooperados para o atendimento.

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