tag:blogger.com,1999:blog-5055532202290419042024-03-05T17:01:28.234-04:00PREVERSUSV a r i e d a d e sPreversushttp://www.blogger.com/profile/08088810184673394164noreply@blogger.comBlogger222125tag:blogger.com,1999:blog-505553220229041904.post-26601687606178960852021-07-28T01:02:00.000-04:002021-07-28T01:02:16.143-04:00ARTISTA DE GUAJARÁ-MIRIM EXPÕE CRÍTICAS NA IVAN MARROCOS
A artista que começou a produzir profissionalmente a partir de 2019 ocupa o saguão da Ivan Marrocos com 20 trabalhos preparados para a exposição até o dia 3 de agosto. A pandemia, a diabetes e a corrupção têm um destaque especial na visão de Nasartes.
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Ela nasceu na Pérola do Mamoré como Maria de Nazaré Alves de Carvalho, depois de adulta ganhou asas e decidiu partir para o velho mundo. Foi parar em Portugal. Lá conheceu o homem com quem casou e adicionou ao seu nome, o sobrenome Laginha, mas na verdade quer que todos a conheçam como Nasartes. E como apareceu esta conjunção sugestiva e evidente? Ela explica que não tem mistério, “só juntei o Nasa de Nazaré à artes e deu nisso”.
Passando uma temporada em Guajará Mirim, que acabou mais longa do que o planejado, Nasartes está expondo 20 trabalhos recentes no saguão da Casa de Cultura Ivan Marrocos. A mostra que estreou no dia 20 de julho fica exposta ao público até o dia 3 de agosto. “Já deveria ter retornado à Portugal, mas a pandemia me impediu”, esclarece. Sorte dos admiradores das artes plásticas da nossa região, que têm a oportunidade de conhecer o trabalho desta artista com vivência fora do Brasil.
Pintar telas é uma nova descoberta, que começou a cerca de dois anos. Ela conta que antes fazia umas pinturas bem infantis, “não nasci com talento e nem com dom”, confessa e diz que se dedicava ao artesanato “fazia umas besteirinhas”. Mas a amiga Cristina faz uma intervenção e corrige, e diz que “artesanato também é arte e precisa ser valorizado como tal”. Desde então começou a estudar e a se aprofundar no conhecimento das artes plásticas, a fim formar uma boa bagagem e partir para novos horizontes, inclusive na província de Lagos, onde mora em Portugal. O trabalho de pintura também funciona como hobby e ajuda a acalmar a artista que diz que é muito agitada. O faturamento com as vendas entra como uma renda extra. “Mas não é muito fácil vender”, arremata.
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A exposição tem um caráter pessoal bem acentuado. Nasartes procura traduzir com o seu trabalho um retrato crítico da sociedade, a partir do momento ímpar da pandemia, com a presença do corona vírus (covid-19), que ceifou milhares de vidas, a corrupção estabelecida no Brasil e as perdas de familiares e amigos.
Recentemente a artista perdeu o irmão Eduardo, que aos 54 anos foi vitimado pelo agravamento da diabetes. Para retratar a vida dele Nasartes criou a tela A Casinha na qual usou seringas, lancetas e canetas , materiais utilizados no tratamento da doença. “Também apliquei vidro, para trazer a memória um acidente que sofri há uns dez anos”.
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A Casinha memórias afetivas do irmão e do próprio acidente
Para marcar o tempo de aprisionamento provocado pelo isolamento social Nasartes criou uma tela com grades e máscaras. E para marcar sua indignação quanto à corrupção criou a tela Ratos do Porão com o símbolo da justiça e Dinheiro na Cueca e Meias.
A exposição fica na Ivan Marrocos somente até o dia 3 de agosto. O horário de funcionamento é das 8:00 às 18:00, de segunda a sexta-feira.
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Preversushttp://www.blogger.com/profile/08088810184673394164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-505553220229041904.post-6728446869866535752021-05-28T11:53:00.003-04:002021-05-28T14:01:00.180-04:00COVID 19 DEIXA MAIS UM VAZIO ENTRE NÓS COM A PARTIDA PREMATURA DO UENDEL
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEht2MvLBgVDHrtja-dxu5cHpok8yBFprzGbAh60uizgtpGc1fF6Ctwes0zNyvzCg8Wc_UQdTdZRvGRvOm1ZDt_JzY6_whV_cCzqbCQG-0js3hY3Yvri6-bzlwubuNirX4vtpDvEu-_bPUs/s0/eles+e+uendel.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" data-original-height="717" data-original-width="1242" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEht2MvLBgVDHrtja-dxu5cHpok8yBFprzGbAh60uizgtpGc1fF6Ctwes0zNyvzCg8Wc_UQdTdZRvGRvOm1ZDt_JzY6_whV_cCzqbCQG-0js3hY3Yvri6-bzlwubuNirX4vtpDvEu-_bPUs/s0/eles+e+uendel.jpg"/></a></div>
<b>Gordinho, Fofy's, Gugu, Coxinha, Pica-Pau e sabe mais quantos outros apelidos Uendel Ximenes Rodrigues tinha. Nunca se sentiu ofendido e atendia a todos. Fica a saudade deste amigo. Como professora de Adolescentes da ICM, que fui por muitos anos, nunca esperei presenciar a partida de um ex-aluno, ex porque eles crescem e seguem na caminhada. Sonhava sim em vê-los iniciando suas carreiras com sucesso, formando a família, gerando filhos e sendo instrumentos nas mãos de Deus, não só no serviço, mas na vida. No princípio tinha certeza que ele ia vencer, mas aprouve a Deus tomá-lo para ornamentar ainda mais os jardins dos céus. Até breve garoto. Um dia nos veremos na glória. <i></i></b>
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiInR3C1dKDryvCt3TsZvhZxhA1OFzeWmeyRzqOq2W3P33EqHELXBN-5oQCVyQKpyTBtPkLAPS46Ie2cN8xb09kHUoCYXY5Mjrh5uLY7Kxt133zd2dGqSl53qbzMCz2x27z07Hu9bm94UE/s640/uendel+e+outr.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="600" data-original-height="431" data-original-width="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiInR3C1dKDryvCt3TsZvhZxhA1OFzeWmeyRzqOq2W3P33EqHELXBN-5oQCVyQKpyTBtPkLAPS46Ie2cN8xb09kHUoCYXY5Mjrh5uLY7Kxt133zd2dGqSl53qbzMCz2x27z07Hu9bm94UE/s600/uendel+e+outr.jpg"/></a></div>
“Fala Leyla”. Esta era a expressão dele quando atendia minhas chamadas. Conheci Uendel ainda garoto, adolescente para ser mais preciso. Como minha memória não é das melhores, não sei exatamente quando, mas ele devia ter entre 13 e 14 anos. Foi pra igreja sozinho e lá iniciou uma nova caminhada e um
novo ciclo de amizades.
Prestativo desde sempre, bagunceiro também. Participativo e como era próprio de sua juventude, sua mente estava sempre viajando para algum lugar. Irrequieto e sempre em busca de novidades aprendeu a tocar violão, depois partiu para operar a mesa de som e participou de inúmeros eventos nesta função. Já tinha conquistado outros espaços, não era só o Uendel da ICM 4 de Janeiro, mas o Uendel da ICM. Podia dá tudo errado, ele ficava nervoso, mas superava.
Eu era a professora, e como tal não sabia de tudo que acontecia, mas estava sempre de olho e nunca percebi sequer uma ação de desrespeito, por exemplo. Pelo contrário, Uendel desde sempre tratava a todos com respeito. Tinha as suas fraquezas? Claro, quem não as tem?
O garoto cresceu, tornou-se um jovem partiu para novas conquistas, mas sempre que podia estava conosco. Foi o melhor T I que já tive e como “sobrinho” nunca aceitou um pagamento. Uendel tinha muitas estórias. Desde cedo começou a trabalhar com a mãe Conceição e a tia Célia na lanchonete no Centro de Porto Velho, literalmente conhecia todo mundo e a prova disso foi a quantidade de pessoas que se dispôs a ajudá-lo enquanto estava no leito. Uma verdadeira multidão de doadores tipo O negativo apareceu para socorrê-lo em Porto Velho e também no interior.
Recentemente efetivou sua empresa e estava trabalhando por conta própria. Agora de fato e de direito era um empreendedor. Publicou nas redes sociais seu novo status, cheguei a cumprimentá-lo por mais esta conquista. E foi trabalhando que ele começou a maior e mais cruel batalha de sua vida. O que sabemos é que estava no interior fazendo atendimentos à clientes quando começou a passar mal.
Decidiu voltar para Porto Velho e já com crises de falta de ar encarou cerca de 600 km de estrada. Foi direto para o Pronto Socorro. Acionou amigos mais chegados e desde então ficou hospitalizado. Foi o primeiro paciente em Rondônia a utilizar a Ecmo, (Oxigenação por Membrana Extracorpórea), um equipamento de alta complexidade, utilizado para substituir o pulmão ou coração de pacientes com graves problemas respiratórios causados pelo Covid-19. A partir daí a luta foi diária. Boletins médicos eram aguardados com ansiedade pelos quase 300 membros do grupo de whatsapp criado pela família. Cada um na sua crença e na medida da sua fé enviava mensagens de conforto, de alento e de esperança para a família e amigos. Aprendemos termos médicos que antes nunca tínhamos ouvido falar e cada pequena evolução no quadro clínico era recebido como uma grande notícia, reacendendo a chama da esperança. As campanhas de doação de sangue foram incríveis. Chegando a comover os próprios trabalhadores da instituição responsável pela coleta de sangue. Teve dias em que muitos doadores tiveram que ser reagendados. E funcionários comentavam que ainda não tinham se deparado com tamanha solidariedade. Este é o nosso garoto, que mesmo sobre um leito mobilizou uma coletividade. Vou usar aqui a frase do nosso amigo em comum, que também foi seu professor na classe de jovens, Celso Lach , “guardarei boas lembranças dele, sempre alegre e apaixonado pela vida”.
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A jornada do Uendel foi vencida. Três décadas de vida. Deixa corações dilacerados, em especial o da mãe. As mães, sempre elas sentem as dores mais profundas. Conceição que Deus sare as feridas. As cicatrizes permanecerão para sempre, mas um dia a dor chegará ao fim e serão doces as lembranças. Que Deus abençoe e conforte toda a família.
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQF6uPvxt9wdImR4XkroDVT-Futk7i0fcL8Sowm7PIglaiNznzo2ZJ4vp4IKypvDyke-FJixfMNHHJxbYQv2vyFUEPsRQrVuibFfOvH5h8xVvw_o-0rqHE4u6qAzH9YCkSH7_b72qYkkg/s640/EX+ALUNOS+DA+EBD+ALICE.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="600" data-original-height="447" data-original-width="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQF6uPvxt9wdImR4XkroDVT-Futk7i0fcL8Sowm7PIglaiNznzo2ZJ4vp4IKypvDyke-FJixfMNHHJxbYQv2vyFUEPsRQrVuibFfOvH5h8xVvw_o-0rqHE4u6qAzH9YCkSH7_b72qYkkg/s600/EX+ALUNOS+DA+EBD+ALICE.jpg"/></a></div>Preversushttp://www.blogger.com/profile/08088810184673394164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-505553220229041904.post-58937130847759871342021-05-19T21:56:00.008-04:002021-05-20T21:00:20.934-04:00EXPOSIÇÃO TRAZ PARA O PÚBLICO OS TRAÇOS DE GLEYCIANE PRATA
<b><i
>A artista plástica está empolgada e feliz com a exposição na Ivan Marrocos e
espera conquistar novos apreciadores para o seu trabalho. Na exposição Laços
Fraternos – Esperança ela apresenta pinturas em tela e em papel vergê. <b></b
></i></b>
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgm8WMMycNzwp8BgN6MW1Llq0dRdVKR02_UXs0ZqQ2uPtFkAv2CwF79U6jiWbj0flUxTLiA8m_rZ3fSp_Z524tEHW2vX5QocD8XsSvPaihCSL73C8PebKinymp_rH-DATXm0L40u2e82Yc/s448/20210518_142721.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="315" data-original-width="448" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgm8WMMycNzwp8BgN6MW1Llq0dRdVKR02_UXs0ZqQ2uPtFkAv2CwF79U6jiWbj0flUxTLiA8m_rZ3fSp_Z524tEHW2vX5QocD8XsSvPaihCSL73C8PebKinymp_rH-DATXm0L40u2e82Yc/s400/20210518_142721.jpg"/></a></div>
O que define a qualidade de um artista? Seus traços, suas cores ou sua forma de enxergar o mundo? Parece que é de tudo um pouco, ou um pouco de tudo, se preferir. Gleyciane Prata é uma nova concepção para as artes plásticas de Rondônia. No seu trabalho usa materiais como tinta acrílica para tecido, tinta para aquarela, papel vergê e tela, além é claro dos variados pinceis. Ao manipulá-los produz peças dignas de admiração e que aguçam o desejo de tê-las na nossa sala, tamanha delicadeza.
Traduzindo assim o seu trabalho, este novo nome das artes plásticas da capital rondoniense chega para sua primeira exposição individual. O momento não é dos mais favoráveis, mas ainda assim acreditou e aceitou o convite da Fundação Cultural de Rondônia-Casa de Cultura Ivan Marrocos e desde então, isso foi há seis meses, trabalhou incansavelmente para captar a alma de sua primeira exposição.
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdltOnhySut0mtnM0CUlLY2kOwCAokD7o5Qk2TE7Lz_Uzq_aLZQgJkrx4NkhEipztWyyt54CRbhVqThwpR3pZ8OCyxypRCn1xU3sScsXMbm4moORwRaugrhJ5MK-iOLXY53-5X41cFEG0/s2048/20210518_141353.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="1536" data-original-width="2048" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdltOnhySut0mtnM0CUlLY2kOwCAokD7o5Qk2TE7Lz_Uzq_aLZQgJkrx4NkhEipztWyyt54CRbhVqThwpR3pZ8OCyxypRCn1xU3sScsXMbm4moORwRaugrhJ5MK-iOLXY53-5X41cFEG0/s400/20210518_141353.jpg"/></a></div>
Gleyciane conta que muita coisa produziu no silêncio da noite, quando o tempo parecia correr um pouco mais devagar. Pensar, sentir, visualizar e imaginar como seria esta estreia por vezes lhe tirava o sono e trazia dúvidas, confessa a artista, mas o peso da responsabilidade a impulsionava a buscar um pouco mais. “Quando eu recebi o convite tinha poucos trabalhos disponíveis, mas não podia dispensar a oportunidade”, confidencia, admitindo que o convite foi uma surpresa enorme. Para ela expor na Galeria Afonso Ligório era de fato um sonho ou um projeto, mas não tinha ideia de que seria concretizado agora.
Quanto a novos planos ela prefere deixar as coisas acontecerem, em especial enquanto durar a pandemia, mas não descarta a possibilidade de mostrar seu trabalho em Rio Branco, sua cidade natal, com a qual mantém fortes laços e ligação com artistas locais, e onde acredita que as portas estarão sempre abertas. No momento a certeza da artista é que continuará ministrando aulas de pintura. Interessados podem procurá-la pelo telefone/whatsapp (69)99267-3138.
Com exceção de um quadro, todos os demais da exposição estão à venda. Os preços variam de 40 a 500 reais. “Tudo depende de uma negociação”, salienta Gleyciane.
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmidEGJk1UyEjfxsIGv2wl-5gNuoSNAyfBkMUmZiRCpVLnCfZrH5OjsebvOfyicXWJmNtlySGDbXs33C7tcKsKbUxzTK-WMisl8HcoMcuilN8kD2K7pAX-EibXPFx7b00LG1T_v4bR4wI/s2048/20210518_141040.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="400" data-original-height="1536" data-original-width="2048" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmidEGJk1UyEjfxsIGv2wl-5gNuoSNAyfBkMUmZiRCpVLnCfZrH5OjsebvOfyicXWJmNtlySGDbXs33C7tcKsKbUxzTK-WMisl8HcoMcuilN8kD2K7pAX-EibXPFx7b00LG1T_v4bR4wI/s400/20210518_141040.jpg"/></a></div>
O interesse pela arte surgiu aos nove anos, quando desenhava vestidos para suas bonecas. Achava que seria uma estilista, mas depois veio a descoberta da real vocação, desenhar e pintar e nesta estrada ela já está desde os 12 anos, quando frequentou o primeiro curso de pintura. Desde então tem procurado o aperfeiçoamento e mesmo sendo professora continua estudando e pesquisando. Em Porto Velho ela está há quase 15 anos. Já tendo participado de concursos de artes plásticas em algumas ocasiões e exposições coletivas.
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<b>A Galeria</b>
Organizar uma exposição não é uma tarefa muito fácil, em especial para quem está estreando no mercado. A colaboração da equipe da Casa de Cultura foi essencial. O artista plástico João Zoghbi está como curador da exposição Laços Fraternos - Esperança. Profissional experiente, Zoghbi, de acordo Gleyciane, foi fundamental para que tudo ficasse maravilhoso. “Ele deu ideias e se dispôs a executá-las, foi muito importante a ajuda dele”.
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDqXXplKte6GI4q7f5PeVR5FXxEnrhrPhaGDMonvhhh96ICmMxedB_n_K7v5Unv1Nea-s3UM7zZ7nMBmdthrytXng0mPONdibo4nqHZY9CxHI2mwamQNKHnsoBD1cKVdXCbS1P3wCn6us/s2048/20210518_141701.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="600" data-original-height="1536" data-original-width="2048" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDqXXplKte6GI4q7f5PeVR5FXxEnrhrPhaGDMonvhhh96ICmMxedB_n_K7v5Unv1Nea-s3UM7zZ7nMBmdthrytXng0mPONdibo4nqHZY9CxHI2mwamQNKHnsoBD1cKVdXCbS1P3wCn6us/s600/20210518_141701.jpg"/></a></div>
A exposição permanecerá na Ivan Marrocos até o dia 31. O horário para visitação é das 8 às 18 horas, de segunda a sexta-feira. Gleyciane convidou seis outros artistas para compor com ela a Laços Fraternos. São eles Mari Bhrusck, Adriane Cardoso, Homero Rodrigues, Luciano Pinheiro, Arlete Cortez, João Henrique e Joabson Sousa.
Uma caixa para arrecadação de alimentos foi colocada à entrada do salão. Todos os alimentos doados serão entregues a artistas que estão passando por dificuldades. “Sabemos que há artistas precisando de ajuda. Estamos fazendo o levantamento e a distribuição será de acordo com a quantidade do que for arrecadado”, diz a artista plástica. A entrega de alimento é voluntária.
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqthzjbbHyVnZfQkjOqfN7nYLSkrwUHtCT50w7mU6BoQrAtiImELV4NaZtxuTlA3L4qPsSgJ1OpN1OB85wVjulnZ-S0QvRXf1M_7ovWVEBUsGq1mTiEGFZkegMdDC8BNaYAPj1R0rEDjY/s337/20210518_153246.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="600" data-original-height="336" data-original-width="337" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqthzjbbHyVnZfQkjOqfN7nYLSkrwUHtCT50w7mU6BoQrAtiImELV4NaZtxuTlA3L4qPsSgJ1OpN1OB85wVjulnZ-S0QvRXf1M_7ovWVEBUsGq1mTiEGFZkegMdDC8BNaYAPj1R0rEDjY/s600/20210518_153246.jpg"/></a></div>Preversushttp://www.blogger.com/profile/08088810184673394164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-505553220229041904.post-31376627596383887512021-05-11T22:47:00.001-04:002021-05-11T22:50:58.806-04:00GLEYCIANE PRATA MOSTRA SUA OBRA A PARTIR DE SEGUNDA NA AFONSO LIGÓRIO
Artista iniciou suas primeiras descobertas aos nove anos
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiCDwCiL-bFV_Us5m7d-gDsJHy7aSK4hXtHFFiMPk4C9hMMbaGy2k2W33QFffWrU_lii3RJ0YuiT1rozbWIl5-q_77yyhk26L8K1G7-Il_5Fy85N8vvuxBSAfVk_0vumMh1XVhy7wcIeQ/s448/gleyciane+prata+a+foto.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" height="320" data-original-height="448" data-original-width="329" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiCDwCiL-bFV_Us5m7d-gDsJHy7aSK4hXtHFFiMPk4C9hMMbaGy2k2W33QFffWrU_lii3RJ0YuiT1rozbWIl5-q_77yyhk26L8K1G7-Il_5Fy85N8vvuxBSAfVk_0vumMh1XVhy7wcIeQ/s320/gleyciane+prata+a+foto.jpg"/></a></div>
Aos poucos ela vem se mostrando para o público rondoniense. Dia 17 estreia sua primeira exposição individual, que perdeu este status, porque ela resolveu convidar outros artistas para juntos fazer esta viagem na Casa de Cultura Ivan Marrocos. Estou falando de Gleyciane Prata, uma artista dedicada às artes visuais que nasceu em Rio Branco, passou por Parintins, e que há 15 anos pousou sua arte em Porto Velho.
O projeto denominado de Laços Fraternos – Esperança apresenta 25 obras de Gleyciane, entre quadros e esculturas. E é o resultado do que viu, viveu e produziu nos últimos anos. A exposição estreia no dia 17 de maio, às 16 horas e se estenderá até ao final do mês. Além da visita presencial o público também poderá visitar a exposição na Galeria Afonso Ligório virtualmente, pois estão previstas as gravações de lives para permitir que um público maior conheça a exposição.
Os convidados de Gleyciane são Adriane Cardoso, Arlete Cortez, Homero Rodrigues, Joabson Sousa, João Henrique, Luciano Pinheiro e Mari Bhrusck. Alguns experimentando uma exposição pública pela primeira vez. Gleyciane Prata conta que decidiu dividir a exposição com alguns amigos, porque sabe como é difícil o começo e que viu uma grande oportunidade de fazê-los também conhecidos pelo público.
Como também está ligada a trabalhos sociais, ela já definiu que haverá arrecadação de alimentos no local da exposição. “Vamos por uma caixa lá e quem desejar pode doar o alimento que quiser”, segundo ela a alimentação arrecadada será distribuída para artistas que estão vivendo em vulnerabilidade social. “O tema da nossa exposição por si só já diz alguma coisa sobre isso, laços fraternos e esperança, são ações nas quais acredito muito”. Ela explica que tudo tem a ver com abraçar as pessoas e confortá-las através da arte, em especial em um momento ímpar no qual a humanidade vive. “As obras que vamos expor também falam um pouco sobre isso e aí sentimentos de fraternidade, carinho e afeto não são destinados só às pessoas, mas também aos animais”.
A exposição estreia na próxima segunda-feira, na Galeria Afonso Ligório, na Casa de Cultura Ivan Marrocos, em Porto Velho, próximo à Praça das Caixas d’Água. Os organizadores se comprometem a cumprir todo o protocolo a fim de evitar o acesso de visitantes sem o uso de máscara e manter o distanciamento necessário para segurança de todos.
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6r8nCvxpCDXs6NptV8YyQSvxV9_CBXXJvKogr2WGmGwbopfkEFQhxaGzU1Bf4zgoVrD6HbW7R6iyxxEjYYXvvmHyGXtBa0Q2jHYbUUQXaTVzrJ2ZCtPnbORaCIFF3zLCDKUk8cPSvqM8/s448/GP+6+Nossas+Tr%25C3%25AAs+Marias+Insepar%25C3%25A9veis.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="320" data-original-height="328" data-original-width="448" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6r8nCvxpCDXs6NptV8YyQSvxV9_CBXXJvKogr2WGmGwbopfkEFQhxaGzU1Bf4zgoVrD6HbW7R6iyxxEjYYXvvmHyGXtBa0Q2jHYbUUQXaTVzrJ2ZCtPnbORaCIFF3zLCDKUk8cPSvqM8/s320/GP+6+Nossas+Tr%25C3%25AAs+Marias+Insepar%25C3%25A9veis.jpg"/></a></div>
Quem é Gleyciane?
Mas quem é Gleyciane Prata? É uma artista que aprendeu a desenhar e pintar na infância. No primeiro momento sonhava com as passarelas da moda, desenhando e vestindo suas bonecas. Depois vieram as oportunidades, cursos em Rio Branco, depois em Parintins e a moda foi dando lugar a outro tipo de arte. E a menina que começou a brincadeira aos nove anos se descobriu desenhando e pintando telas sobre a sua regionalidade. Os indígenas é uma de suas marcas mais fortes. Mas antes de chegar às telas foi se destacando em alguns cursos de pintura para crianças e adolescentes, como em Parintins, quando tinha 12 anos e participava de um projeto social para adolescentes. “Lá a gente fazia um pouco de tudo, como macramê, crochê, escultura em barro, desenho e pintura e as professoras observaram que eu me saia melhor nestes dois últimos itens e começaram a me incentivar e me colocaram para pintar o na parede da instituição o rosto do padre que era o benfeitor do projeto, o padre Benito de Pietro, eu fiquei muito feliz.”
Mas tarde, por volta dos 14 ou 15 anos Gleyciane retornou para Rio Branco e teve aulas patrocinadas pelo governo estadual. Com o professor Wellington Santana aprendeu algumas técnicas básicas. Ao final do curso, na exposição de todos os alunos, seu trabalho chamou a atenção do então presidente da Associação das Artes Plásticas do Acre, Glicério Gomes, que conversou então com o pai da jovem artista e a convidou para fazer parte da Associação. A partir daí, com a convivência com artistas profissionais pôde até participar de um concurso, no qual um dos concorrentes era o seu professor.
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijJ5dYY-PyddCAInK0g86ooBBFQ26oVbP0XkDjY1NOmiiPMgQAzwu9EfDE3cbS80IU_iEGJ6l8aQt1smnHtkW_8hkou4AFhv9jn6edC0faSrTm2B4gWmGmr_GjU3yJRft8hdFu8RgwMjA/s448/GP+16+Buscando+Ess%25C3%25AAncias.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" height="320" data-original-height="448" data-original-width="294" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijJ5dYY-PyddCAInK0g86ooBBFQ26oVbP0XkDjY1NOmiiPMgQAzwu9EfDE3cbS80IU_iEGJ6l8aQt1smnHtkW_8hkou4AFhv9jn6edC0faSrTm2B4gWmGmr_GjU3yJRft8hdFu8RgwMjA/s320/GP+16+Buscando+Ess%25C3%25AAncias.jpg"/></a></div>
Mas a temporada de Rio Branco chegou ao fim e quando tinha entre 16 e 17 anos precisou mudar para Porto Velho. Passou um tempo sem ação por não conhecer ninguém. Usou a internet para pesquisar sobre os artistas locais e gostou dos trabalhos de Mikéliton Alves, com quem passou a trocar informações. Participou de alguns concursos como o do Conselho Regional de Medicina e do Exército, interagindo com outros artistas.
A partir de então algumas portas começaram a se abrir como exposições coletivas no Shopping Porto Velho, em 2016 e o projeto em parceria com a empresa de ônibus urbano da capital e a Biblioteca Viveiro das Artes, em 2018. Dois trabalhos de Gleyciane foram reproduzidos nas laterais de alguns veículos de transporte de passageiros e puderam ser visualizados em toda cidade, o Beija-Flor e Exército Brasileiro.
Fazendo graduação em gestão pública no Ifro, Instituto Federal de Rondônia, o então diretor, Miguel Jamberson a convidou para desenvolver alguns projetos, que acabaram inviabilizados, mas que abriram as portas para outros e hoje ela já está na segunda edição do Cores em Ação. São 25 alunos, a maioria da comunidade e estudantes do Ifro matriculados no curso básico de pintura. A primeira edição foi dedicada apenas aos alunos do Ifro e reuniu cerca de 12 pessoas. Desta vez, o curso foi liberado para o público externo e ela conta que tem alunos de Porto Velho, dos distritos e municípios e até de outros estados. O curso tem duração de três meses e está na grade do Instituto, que faz o processo seletivo.
Ano passado veio o convite da Casa de Cultura Ivan Marrocos para uma exposição individual, prevista inicialmente para março, mas adiada para maio em função da pandemia e que será aberta no dia 17 de maio na Galeria Afonso Ligório.
<div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXwfz94B8VlqOdI49nnYK6U1arlWr2GqKOxMyvOE2AiAzCGOxIT7TwKPaDPqzTVorWVPqPcwZtFvBhWxRLcL6t6fkuiiYTFgKEDiuh0gdiYtDk_0siXdZ1sKQC1CciCxDxHGauq8L4cD0/s448/GP+10.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="200" data-original-height="303" data-original-width="448" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXwfz94B8VlqOdI49nnYK6U1arlWr2GqKOxMyvOE2AiAzCGOxIT7TwKPaDPqzTVorWVPqPcwZtFvBhWxRLcL6t6fkuiiYTFgKEDiuh0gdiYtDk_0siXdZ1sKQC1CciCxDxHGauq8L4cD0/s200/GP+10.jpg"/></a></div><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDkeDIC8RKFQsCB_J9YodkcI5RSVZyrCLMjV7klN5QVWXYcz66J_tDXQ4L23m6x8jacnvrSsev8euyCyO3anwutgsiUbmnprJv7dRT01YFpaEQYJg6E49ikqPH-6sUF_tMqE6BRfMJVWI/s448/GP+17.jpg" style="display: block; padding: 1em 0; text-align: center; "><img alt="" border="0" width="200" data-original-height="309" data-original-width="448" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDkeDIC8RKFQsCB_J9YodkcI5RSVZyrCLMjV7klN5QVWXYcz66J_tDXQ4L23m6x8jacnvrSsev8euyCyO3anwutgsiUbmnprJv7dRT01YFpaEQYJg6E49ikqPH-6sUF_tMqE6BRfMJVWI/s200/GP+17.jpg"/></a></div>Preversushttp://www.blogger.com/profile/08088810184673394164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-505553220229041904.post-79341182494145968632021-03-29T21:22:00.000-04:002021-03-29T21:22:01.873-04:00RITA QUEIROZ APRESENTA MOSTRAS DE ARTE<p><br /></p>
<blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 12pt; text-align: center;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: arial; font-size: large;"><b>Os
vídeos foram lançados nos dia 26, 27 e 28 de março e estão nas redes sociais da
artista</b></span></i></p></blockquote><p><br /></p><p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQPWtGZN5CRdawk28wTGhSsjnPoxgBTesKQhZpGKdrfzvA_Soc5YOevMdnkHnYm3dG0ECBYT9xvXTxmpAMjc_GfdPKWnQDGFG6jPkiOEytic107cx3vmsFjuPFZAehuE3l4vj-ENk0GCE/s640/IMG-20210328-WA0078+BLOG.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="393" data-original-width="640" height="392" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQPWtGZN5CRdawk28wTGhSsjnPoxgBTesKQhZpGKdrfzvA_Soc5YOevMdnkHnYm3dG0ECBYT9xvXTxmpAMjc_GfdPKWnQDGFG6jPkiOEytic107cx3vmsFjuPFZAehuE3l4vj-ENk0GCE/w640-h392/IMG-20210328-WA0078+BLOG.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Rita acompanhando a exibição da mostra por vídeo </td></tr></tbody></table></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 12.0pt;"><span style="color: #676773; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Se você ainda não viu as Mostras Culturais da artista plástica Rita
Queiroz exibidas neste final de semana corre lá no canal da artista no you tube
e dá uma olhadinha. Uma maravilha conhecer a Exposição Andando pelas Picadas –
Coleção Descamação Celular em exposição permanente no Museu da Memória Rondoniense
em Porto Velho. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 12.0pt;"><span style="color: #676773; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Ao todo são três vídeos que vão deixar você íntimo do trabalho da
artista, que produziu as obras<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>a partir
de 2009. A coleção já esteve em exibição na Galeria Afonso Ligório em Porto
Velho, em Goiânia, Anapólis e desde 2016 está de volta a capital rondoniense,
só que agora em exposição permanente, doada ao governo de Rondônia, e abrigada
sob os cuidados do Museu da Memória Rondoniense. São instalações com
personagens que contam sobre histórias e folclore da vida ribeirinha, vividas a
partir da infância da artista. Telas e painéis pintados em tecidos e materiais
adaptados e que eram de uso pessoal da própria Rita. Fotos, diplomas, medalhas
e outras honrarias também fazem parte da coleção.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 12.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u><span style="color: #676773; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Lei Aldir Blanc <o:p></o:p></span></u></b></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 12.0pt;"><span style="color: #676773; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Levar a arte até a casa das pessoas é resultado de<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>projetos desenvolvidos pelo governo federal e
aplicados pela administração estadual, no caso de Rondônia a Sejucel, que
possibilitou aos artistas neste tempo de pandemia manter ou despertar o
interesse do público pela cultura, em especial a arte desenvolvida pelos
produtores locais. Os projetos nascidos sob a Lei Aldir Blanc, são na verdade
uma forma de fomentar a cultura e socorrer artistas de todo o país.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 12.0pt;"><span style="color: #676773; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">As Mostras Culturais, segundo Rita, é<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>um dos trabalhos mais bonitos que ela viu nos últimos tempos, não porque
retrata o seu próprio trabalho, mas pela maneira da apresentação, a qualidade
dos vídeos e tudo mais. “Tudo foi feito com muito amor e zelo”, destaca.
“Interessante”, salienta ela, “que a princípio nem queria participar, fiquei um
pouco apreensiva, mas incentivada pela minha família apresentei os projetos e
todos foram aprovados”.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Ao todo Rita
Queiroz obteve aprovação para quatro editais – o da Mostra Virtual, que rendeu
três vídeos; o de Mestra da Cultura Popular; o do livro e o edital Mary Cyanne,
estes três em fase de conclusão. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 12.0pt;"><b><u><span style="color: #676773;">Desafios</span></u></b></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 12.0pt;"><span style="color: #676773; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Segundo a artista, o maior desafio foi executar os projetos e ao mesmo
tempo manter-se em isolamento. Já com 84 anos, ela não poderia por em risco a própria
segurança e de outros. “Primeiro formamos uma equipe em família, planejamos
tudo, colocamos no papel e partimos para a execução. Leitura do material
disponível no site, publicações no facebook, anotações antigas, arquivos
pessoais, telefonemas para alguns amigos e assim estamos caminhando para a reta
final.” Para Rita de muitas formas foi diferente fazer este trabalho, “sempre
tive o apoio de minhas filhas, em especial na área financeira, mas agora elas
penetraram no meu trabalho pra valer”. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 12.0pt;"><span style="color: #676773; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">“A iniciativa dos governos em trazer estes projetos para a classe
artística foi muito boa, porque estamos vivendo em um mundo de consternação,
tristeza e mortes de pessoas que conhecemos e esse trabalho veio para amenizar
um pouco a dor e o sofrimento”, acentua. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 12.0pt;"></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 12.0pt;"><span style="color: #676773; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Com os cabelos embranquecidos, sem maquiagem Rita Queiroz conta que tem
aprendido muito nos últimos meses. “Não sei como será meu próximo trabalho, só
sei que será diferente, porque com tudo que tenho vivido, não há como não
mudar. Há pouco mais de um ano eu me arrumava, pintava o cabelo, me preocupava
com muitas coisas e ainda até me preocupo, mas a cada dia entendo mais que o
corpo da gente é como uma roupa que um dia fica velha e é jogada fora, só que
neste caso é uma roupa única que veste nosso espírito, nossa alma e que a gente
vai cuidando ao longo dos anos, é como um espelho da vida que cada um trás
dentro de si”. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: 12.0pt;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1z9IjVD57w2D9QWtzeXutqwcDwcTU8kH2TtB_LxvKvKHdAcoChGVaI8y9RMP2AR1yzpxtf00atUSluWO-qKdCuNSrK8_FW0M6EieTLffy5ZODfrBLGnLxR3K09nXTmtcdaF7V7NchBh8/s1280/IMAGEM+MOSTRAS++BLOG.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="893" data-original-width="1280" height="446" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1z9IjVD57w2D9QWtzeXutqwcDwcTU8kH2TtB_LxvKvKHdAcoChGVaI8y9RMP2AR1yzpxtf00atUSluWO-qKdCuNSrK8_FW0M6EieTLffy5ZODfrBLGnLxR3K09nXTmtcdaF7V7NchBh8/w640-h446/IMAGEM+MOSTRAS++BLOG.jpg" width="640" /></a></div><br /><span style="color: #676773; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><br /></span><p></p><span style="color: #676773; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"></span><p></p>Preversushttp://www.blogger.com/profile/08088810184673394164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-505553220229041904.post-60716422619199321042021-03-08T19:34:00.000-04:002021-03-08T19:34:42.964-04:00NICO, A HORA DO NOSSO ADEUS<p style="text-align: center;"> <span style="font-size: large; text-align: center;">Antônio de Freitas Tavares Neto, o zero-um de Jorge Anceto Thomaz e Anna Tavares Thomaz, agora livre da dor e do sofrimento da vida terrena.</span><span style="text-align: center;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5aLhrbsLkgAT87MnK2AEy9ez7iTeshb11bq4Ss6JB09quZmwWAXCnfgNfFUiVJU_15nScBO6SlU3Z3U25zyTxtboBc4Tt28hqwWPSua5ILyPnta0rgzZrV2N1f9_F8AVMg_ZdO3AKkUk/s892/ANTONIO++NICO.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="892" data-original-width="523" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5aLhrbsLkgAT87MnK2AEy9ez7iTeshb11bq4Ss6JB09quZmwWAXCnfgNfFUiVJU_15nScBO6SlU3Z3U25zyTxtboBc4Tt28hqwWPSua5ILyPnta0rgzZrV2N1f9_F8AVMg_ZdO3AKkUk/s320/ANTONIO++NICO.jpg" /></a></div>Ontem, dia 07 de março de 2021
por volta das 15h30 recebi a notícia da morte do meu irmão mais velho, Antônio
de Freitas Tavares Neto, ou simplesmente Nico para os de casa. Meu irmão estava
com 72 anos, completados em 30 de novembro passado, sempre que pensava na idade
dele, quase não acreditava que eu tinha um irmão com mais de 70 anos. Sinal de
que o tempo também está passando para mim. <o:p></o:p><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Desde então ando inquieta, e
creio que o que vai me tranquilizar será esta pequena e despretensiosa crônica.
Comentar sobre o luto alheio é uma coisa, mas quando ele está na sua própria
família é outra história. Mil lembranças vêm à mente. Memórias da infância,
adolescência e juventude. Um turbilhão
de coisas sobe ao coração. Lembro-me do início namoro dele com a minha cunhada
há 50 anos. A apresentação dela à família. O início da construção de uma casa
que nunca foi concluída para a moradia do casal. Aliás, só foi feito o alicerce,
um alicerce forte que possivelmente resista até os dias de hoje. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></p><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGtbDArpD5JtIICwDLJ6yTXIoiZ3uoQphDZ1kYGZ11s4Chzik43wsPcljtUwknQXMu_5QjXkF8YyYJvRkns_0becpMPi_f0HCn81Zc6w5AOjyVOvQCXm7goygEsBeTxMfL4clhRrpyL4A/s2048/antonio+e+idelci.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1281" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGtbDArpD5JtIICwDLJ6yTXIoiZ3uoQphDZ1kYGZ11s4Chzik43wsPcljtUwknQXMu_5QjXkF8YyYJvRkns_0becpMPi_f0HCn81Zc6w5AOjyVOvQCXm7goygEsBeTxMfL4clhRrpyL4A/s320/antonio+e+idelci.jpg" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Antônio e Idelci</td></tr></tbody></table><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Meu irmão tinha acabado de
concluir o curso de pedreiro, que ele fez depois de uma forçação de barra da
nossa mãe. Ele trabalhava como cobrador de ônibus da empresa União. Foi fazendo
uma das linhas da empresa que conheceu a
Idelci, sua esposa. Minha mãe entendia que ele não poderia permanecer como <i>trocador de ônibus</i> era assim que se
falava naquele tempo, precisava de uma profissão mais estável. Ela, boa ouvinte
de rádio como era, ouviu sobre um curso de pedreiro, entre outros e se
encarregou de acompanhar meu irmão para se matricular. Foi uma boa escolha. Ele
concluiu o curso e com o passar dos anos
se tornou um exímio profissional, um artista na verdade. Gostava de trabalhar
sozinho. É bem verdade que demorava, mas quem o contratava dizia que valia a pena
esperar. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Em determinado período, acho que
cansado e desgastado com a profissão, virou camelô. Foi trabalhar em Madureira.
Ganhou um pouco mais, mas por fim voltou à atividade anterior. Há uns três anos fez sua última obra, uma reforma
na casa de outro dos nossos irmãos, contratada pouco antes do seu falecimento
em 2018. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br /></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIZ2_Gj6yCHBJVI2pJjtcWHpeMTG2dE_2cZSk1RQIBB3eSEJ_ZVEm_CaN4sgYGuDkxe9qCoziU9S_GImla0yICWXEcAaYSaKvW9D7jC28za48Fpe87BcemfKpfSF3FAA33C0If1WXAZlI/s2048/CASA+SUZANA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="Uma das muitas casas construídas por Antônio" border="0" data-original-height="1503" data-original-width="2048" height="470" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIZ2_Gj6yCHBJVI2pJjtcWHpeMTG2dE_2cZSk1RQIBB3eSEJ_ZVEm_CaN4sgYGuDkxe9qCoziU9S_GImla0yICWXEcAaYSaKvW9D7jC28za48Fpe87BcemfKpfSF3FAA33C0If1WXAZlI/w640-h470/CASA+SUZANA.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Uma das muitas casas construídas por Antônio</td></tr></tbody></table><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Quando solteiro, Nico gostava de
bicicleta e de rádio. Sempre mantinha sua bike impecável e sempre cheia de
acessórios, nada muito chamativo, mas que lhe dava um diferencial. Não lembro
do tipo de música que gostava, mas lembro que tinha uma vareta presa no
telhado, na parte interna, a casa não tinha forro, que era para aplicar o
corretivo em mim e no caçula, mas acho que nunca foi usada, era mais um
tratamento preventivo, quem corrigia mesmo era a dona Anna, nossa mãe. Curiosa,
como sempre eu vivia bisbilhotando os armários dele e dos outros irmãos. Nunca
achei nada demais, a não ser uma coleção de livros de orientação sexual para
jovens. Parecia mais um livro de Ciências, como aqueles usados no antigo
Ginásio.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Acho que eu tinha uns 11 anos
quando ele levou meu irmão mais novo no Jardim Zoológico, na Quinta da Boa
Vista. Ele não queria que eu fosse, mas me arrumei e fui seguindo eles dois.
Embarquei e desembarquei do trem e ele só falou comigo, como admitindo a minha
presença, quando já estávamos lá na Quinta da Boa Vista. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Mais um pedaço da nossa história
que se vai. Seu legado são seus dois filhos Luciano e Elizabeth que geraram
filhos e netos. Luciano tem sete filhos, parece
que fez um bom trabalho e quatro netos. Betinha tem três filhos e quatro
netos. <o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Sua morte não foi causada pelo
Covid-19, digamos que foi antecipada pela falta de atenção devida dos profissionais
da saúde pelos quais ele vinha passando desde o início de 2020. Depois de um
ano de vai e vem, na manhã do dia de sua morte foi anunciado o terrível diagnóstico:
seu Antônio tem metástase. Daí para o fim foi só questão de horas. Agora só nos
resta à saudade e a ausência de mais um membro na foto da família. <o:p></o:p></p><p>
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Em tempos de pandemia as famílias já não se
despedem de seus ante queridos como antes, mas Antônio teve o privilégio de
urna aberta e acompanhamento até o fechamento do túmulo. Também contou com a
presença de familiares, não muitos, mas alguns estavam lá. Uma rápida cerimônia
religiosa e a informação do responsável de que Antônio aceitara Jesus como
Salvador já perto do fim, como o ladrão da cruz, que ouviu de Jesus a promessa
de que estaria com ele no paraíso naquele mesmo dia. Agora estou tranquila.</span></p><p><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /></span></p><p></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXMjGIGS7iP5bc3f0wu40H_E4RZEToOu76tB7Xwz8FROS8aZSG3ZGVrBooHmlhrnfvdXIucMbd4IFnBnCvbXoluhbtPZUyGkhPqN_fyfU9KEVcvatOMrQL5g05BxLTDompf3QlujPjmnQ/s983/nico+e+mae.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="822" data-original-width="983" height="335" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXMjGIGS7iP5bc3f0wu40H_E4RZEToOu76tB7Xwz8FROS8aZSG3ZGVrBooHmlhrnfvdXIucMbd4IFnBnCvbXoluhbtPZUyGkhPqN_fyfU9KEVcvatOMrQL5g05BxLTDompf3QlujPjmnQ/w400-h335/nico+e+mae.jpg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Antônio e Anna, a alegria do filho mais velho</td></tr></tbody></table><br /><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-font-family: Calibri; mso-fareast-language: EN-US; mso-fareast-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><br /></span><p></p>Preversushttp://www.blogger.com/profile/08088810184673394164noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-505553220229041904.post-65660951591957149292021-03-05T23:55:00.000-04:002021-03-05T23:55:56.341-04:00UM DIA DE ADEUS<p style="text-align: center;"> <span style="font-size: large;">Tributo a uma grande guerreira</span></p><p style="text-align: center;"><br /></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0Cf6Dd_LApm9a4mKQdwOYKFswwVofetGjJmJDnneKgIf3huiLKoGJEg67lbRF0Xd805h9qgVr4Q7dUsW5S9ppN28LoySqSfgBgIrVSMfwf5uGPxHh5sb75FyWnruBZBmwlAsopF3-_NY/s540/rose+foto+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="516" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0Cf6Dd_LApm9a4mKQdwOYKFswwVofetGjJmJDnneKgIf3huiLKoGJEg67lbRF0Xd805h9qgVr4Q7dUsW5S9ppN28LoySqSfgBgIrVSMfwf5uGPxHh5sb75FyWnruBZBmwlAsopF3-_NY/s320/rose+foto+1.jpg" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Rose Brito</td></tr></tbody></table><p></p><p class="MsoNormal"><span style="font-size: medium;">Dizer que conhecia Rose Brito profundamente seria leviano de
minha parte, mas conhecia o suficiente para que ela me permitisse entrar em sua
casa, sentar à sua mesa, saborear sua comida e dar boas gargalhadas. Sim, Rose
era boa de conversa. Uma cearense daquelas que têm orgulho de dizer ao mundo
sobre suas origens. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: medium;">E na culinária então? Rose era esplêndida. Preparava uma buchada
de bode como ninguém. Aliás, foi com ela que descobri a delicia dessa iguaria
nordestina. Nos aniversários dos filhos caprichava e inovava nos bolos. Era só
alegria. Professora, secretária de escola, mãe, esposa e amiga. Era pau pra
toda obra. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: medium;">Mas Rose nos deixou nesta quinta-feira (04/03), aos 55 anos.
Para nós ela tinha uma vida inteira pela frente, quem sabe mais 55, porque <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>sempre achamos que é cedo demais para partir.
Mas a vida nem sempre é assim. Ficamos sem a Rose, sem a sua alegria. Seus
filhos e marido ficaram sem uma coluna importante na vida deles, mas na vida é
assim mesmo: tudo passa. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: medium;">Avessa às redes sociais ela gostava do whatsapp. Por ele
acompanhava a rotina dos filhos, o dia a dia do marido e recebia<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>noticias do Nordeste. Também conversava com
amizades antigas resgatando o tempo perdido. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: medium;">Com a simplicidade de sempre ela foi sepultada. A família
abriu mão do velório. Poucos amigos compareceram para o último adeus. Eu mesma
não estava lá. Não que ela não merecesse um grande cortejo, mas o momento em que
vivemos não nos permite, muito embora ela não tenha sido vítima da Covid-19.
Para Rose a nossa saudade. Hugo, Bia e Simão recebam o nosso carinho e
respeito. <o:p></o:p></span></p><br /><p></p>Preversushttp://www.blogger.com/profile/08088810184673394164noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-505553220229041904.post-70791190440852535982021-03-03T14:43:00.001-04:002021-03-03T14:43:34.831-04:00A DAMA DOS PINCEIS ADERE AO MUNDO DIGITAL <p> </p><h4 style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;"><span lang="pt"><span style="color: #2b00fe; font-family: trebuchet; font-size: large;">Além da sabedoria na cultura regional ela agora também é digital. Nossa artista número um da Amazônia parte para realização de lives e prepara livro para o próximo mês.</span></span></h4>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none;"><span lang="pt" style="color: black; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none;"><span lang="pt" style="color: black; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"></span></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQF9rnB2Jt6M_BgMy-gUG9jcHlzZEOg_ImRHKbD8LWkZzC1tnrAvMxouC-ZkI5DSWNium0VfUkMVm9533vS8yZdM7159uVIs2rx04SFw4skj1BwujcR0sfAF4kaFZ3lnvi5xssvv_oMek/s2048/CCCC+20181003_104509.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1536" data-original-width="2048" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQF9rnB2Jt6M_BgMy-gUG9jcHlzZEOg_ImRHKbD8LWkZzC1tnrAvMxouC-ZkI5DSWNium0VfUkMVm9533vS8yZdM7159uVIs2rx04SFw4skj1BwujcR0sfAF4kaFZ3lnvi5xssvv_oMek/w640-h480/CCCC+20181003_104509.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Do Seringal de Catarina, às márgens do grande Madeira, para as mídias sociais, esta é Rita Queiroz nossa beradeira mais famosa.</td></tr></tbody></table><br /><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;"><span lang="pt" style="font-size: 12pt;">Aos 84 anos, a artista plástica Rita Queiroz também
está aderindo ao mundo digital. Não que ela estivesse fora dele, afinal pra
quem tem um site com centenas de acessos, navega no facebook e interage com pessoas de
todos os lugares e conversa com dezenas de outras no whatsapp ela está mais que
digital. Só que agora obteve a classificação em projetos nos editais da </span><span lang="pt">Superintendência
da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel)-Lei Aldir Blanc, a publicação
de um livro e a realização de lives. Empolgada, Rita diz que apresentação
das lives serão transmitidas ao vivo
através de plataformas digitais ou streaming e canais de transmissão com vídeos
gravados. O trabalho e a vida da artista são os pontos de partida para este
novo empreendimento.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none;"><span lang="pt" style="color: black; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;"><span lang="pt" style="font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;">A primeira live
será sobre o Ponto de Cultura - </span><b><span lang="pt" style="color: black; font-size: 11.5pt; mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;">Projeto Arte e Vida Rio Madeira
por Rita Queiroz. </span></b><span lang="pt" style="color: black; font-size: 11.5pt; mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;">Apresentação do projeto realizado nas comunidades ribeirinhas
no baixo-Madeira pela artista plástica, contextualização com o cenário atual de
inserção das artes plásticas e valorização da cultura para essas comunidades,
suas características e importância na estruturação do território regional. A
artista receberá como convidada a arquiteta e urbanista Ana Rita Ribeiro de
Queiroz. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;"><span lang="pt" style="color: black; font-size: 11.5pt; mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;"><span lang="pt" style="color: black; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;">A
segunda live será sobre a <b>Exposição Andando pelas Picadas-Coleção Descamação
Celular</b> que está no Museu da Memória Rondoniense, em Porto Velho. “Vamos fazer
um passeio pela exposição”, explica Queiroz. </span><span lang="pt" style="color: black; font-size: 11.5pt; mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;">Toda
coleção Descamação Celular e outros pertences da artista, em especial os
inerentes a sua vida profissional, foram<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>doados por ela para o Governo de Rondônia através da Lei nº 3964, o
acervo é composto por obras de arte, instalações, premiações, literatura de
parede, jornais, publicações e fotos que registram a trajetória da artista e o
cenário cultural de Rondônia nas últimas quatro décadas. O city-tour acontecerá
com narrações da artista, através de uma visita guiada. Ao final da
apresentação serão realizados comentários e debates acerca das dificuldades
enfrentadas em função da pandemia na inserção e valorização da cultura no
cenário urbano de Rondônia.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;"><span lang="pt" style="color: black; font-size: 11.5pt; mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;"><span lang="pt" style="color: black; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;">Nesta
terceira live<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>será feita a apresentação
de um <b>projeto urbanístico para exposição ao ar livre da Coleção Lendas da
Amazônia</b> pela artista plástica <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e pela
arquiteta e urbanista Ana Rita. A</span><span lang="pt" style="color: black; font-size: 11.5pt; mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"> live terá como objetivo a
apresentação de propostas para projeto de intervenção urbana na cidade de Porto
Velho, através de uma exposição ao ar livre em pontos de passagem do usuário na
cidade, com maquete eletrônica (visualização 3D). Debate em torno do cenário
pandêmico, trazendo alternativas para democratizar e dinamizar o acesso à
cultura. </span><span lang="pt" style="color: black; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Quanto ao livro,
Andando pelas Picadas – Arte e Vida da Artista Plástica Rita Queiroz, tem o
lançamento previsto para abril. “Estamos trabalhando muito. São mais de 40 anos
de atuação e o livro não cabe tudo”, diz com entusiasmo. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;"><span lang="pt" style="color: black; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016;"><o:p> </o:p></span></p>Preversushttp://www.blogger.com/profile/08088810184673394164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-505553220229041904.post-29693598305840151272021-03-03T13:28:00.000-04:002021-03-03T13:28:45.631-04:00MOSTRA DE ARTE OFERECE VISITAÇÃO VIRTUAL À COLEÇÃO DESCAMAÇÃO CELULAR DE RITA QUEIROZ<p> </p><p style="text-align: center;"><b><span style="font-size: large;">Mostra vai possibilitar o passeio virtual para que um grande público conheça a Exposição Andando pelas Picadas - Coleção Descamação Celular da artista plástica Rita Queiroz</span></b></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKj4FTLCqFkyw9E4MAoRQhhol3wQvy13SRaexNhL3LLfBD4-jswhMjjxUuvOShyZXrC32hwP7UcIQu9ku6a8yDunMFxaWWIOl5ZAYUjzyII3nbMrlgD6F_Xyx0F932u0IWIMRYDabVerY/s2048/AAAA++20181003_104153.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1897" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKj4FTLCqFkyw9E4MAoRQhhol3wQvy13SRaexNhL3LLfBD4-jswhMjjxUuvOShyZXrC32hwP7UcIQu9ku6a8yDunMFxaWWIOl5ZAYUjzyII3nbMrlgD6F_Xyx0F932u0IWIMRYDabVerY/w592-h640/AAAA++20181003_104153.jpg" width="592" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A tecelagem era uma prática comum entre as mulheres beiradeiras</td></tr></tbody></table><br /><p style="text-align: center;">Um ano da pandemia causada pela Covid-19, um ano sem visitação ao museu, mas
quem não teve a oportunidade de conferir presencialmente a Exposição Andando
pelas Picadas – Coleção Descamação Celular poderá fazê-lo virtualmente por meio
do Projeto Mostras de Artes em um projeto de parceria da artista Rita Queiroz
com a Superintendência da Juventude, Cultura, Esporte
e Lazer (Sejucel), edital 80 – Lei Aldir
Blanc. As obras da artista, doadas para o Estado, estão no Museu da Memória
Rondoniense em exposição permanente desde 2016.</p><p>
</p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span lang="pt" style="color: black; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">O acervo é
composto por telas, painéis, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>instalações,
premiações, literatura de parede, jornais, livros, revistas e fotos que
registram a trajetória da artista e o cenário cultural de Rondônia nas últimas
quatro décadas. A artista realizará visita guiada com explanação da concepção
da todas as obras e ações interativas com as instalações ao final de cada
Mostra. Durante os eventos ocorrerão entrevistas, visitação à vitrine de
premiações, divulgação de publicações que fazem parte do contexto da exposição,
relatos de experiência sobre projetos sócios culturais e apresentação do
Portfólio. Na sala de pesquisa haverá projeção do site da artista, com
instruções para navegação. Todas as exibições acontecerão em ambiente virtual.</span><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-font-weight: bold; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;"><span lang="pt" style="color: black; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Os objetivos são vários, entre eles o de contribuir
para o fomento de atividades no campo das artes visuais e da cultura durante o
período de pandemia do coronavírus; democratização das produções artísticas,
viabilizando acesso as Mostras Culturais, por meio da utilização do ambiente
virtual; beneficiar o público com um produto de conteúdo relevante e efeito
multiplicador, com potencial para ser utilizado em ações educativas, de
capacitação e de pesquisa; preencher lacunas constatadas na área, visto que o
isolamento social tem impossibilitado o acesso do público <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>à exposição e impedido o contato da artista
com seu público. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;"><span lang="pt" style="color: black; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p> <table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhafdTGHw9-b5TddeWybNE5z2X-Ol9AA8MOBLtAxrcmIjliytd9ORzQ8hkC3LNfhTEgxJy1vyGIGN1eH5oHA6J8aKAmo0WLjsBadS9f9_sFFtyGOrnfIPICY56UVWhKNNXIhUAY6nrTcns/s2048/BBB+20181003_104259.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1536" data-original-width="2048" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhafdTGHw9-b5TddeWybNE5z2X-Ol9AA8MOBLtAxrcmIjliytd9ORzQ8hkC3LNfhTEgxJy1vyGIGN1eH5oHA6J8aKAmo0WLjsBadS9f9_sFFtyGOrnfIPICY56UVWhKNNXIhUAY6nrTcns/w640-h480/BBB+20181003_104259.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Confeção de renda para uso nas vestimentas e enfeites nas casas também eram muito utilizados pelas famílias que viviam ao longo do Rio Madeira, lagos e igarapés </td></tr></tbody></table><br /></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;"><span lang="pt" style="color: black; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">As Mostras são destinadas a todo público,
mas podem despertar<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>especial <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>interesse em estudantes, educadores, gestores
culturais, ambientalistas, historiadores, artistas, jornalistas e pesquisadores
do tema.</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;"> </p>
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-collapse: collapse; mso-padding-alt: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-table-layout-alt: fixed;">
<tbody><tr style="height: 60.9pt; mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0;">
<td colspan="2" style="height: 60.9pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 440.3pt;" valign="top" width="587">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;"><span lang="pt" style="color: black; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">O acervo carrega consigo oportunidades
de conhecimento e reflexão para a maioria das faixas etárias nos mais
diversos contextos. “Os benefícios da realização do projeto para a população
são de ordem cultural, social e lúdica, podendo ter impacto psicológico muito
positivo durante este período de enfrentamento da pandemia”, destaca Luna
Pini, coordenadora do projeto. <o:p></o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 74.95pt; mso-row-margin-right: 11.35pt; mso-yfti-irow: 1;">
<td style="height: 74.95pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 428.95pt;" valign="top" width="572">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;"><span lang="pt" style="color: black; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Rita Queiroz é considerada uma das
artistas plásticas mais expressivas da Amazônia, não apenas pelas obras de
arte, mas também por ser pioneira no movimento cultural desde a década de 70.
Tendo participado <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>voluntariamente <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>de projetos sócio culturais pelos quais <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>conquistou grande empatia do público. Trata-se
de uma artista de 84 anos, com inúmeras exposições no Brasil e no exterior e com
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>várias premiações, e que sempre
promoveu a imagem positiva de Rondônia por onde passou. <o:p></o:p></span></p>
</td>
<td style="border: none; mso-cell-special: placeholder; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;" width="15"><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"> </p></td>
</tr>
<tr style="height: 88.75pt; mso-row-margin-right: 11.5pt; mso-yfti-irow: 2; mso-yfti-lastrow: yes;">
<td style="height: 88.75pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 428.8pt;" valign="top" width="572">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;"><span lang="pt" style="color: black; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p> </o:p></span></p>
</td>
<td style="border: none; mso-cell-special: placeholder; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;" width="15"><p class="MsoNormal"> </p></td>
</tr>
</tbody></table>
<p class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;"><b><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p> </o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;"><b><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p> </o:p></span></b></p>
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-collapse: collapse; mso-padding-alt: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-table-layout-alt: fixed;">
<tbody><tr style="height: 60.9pt; mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0;">
<td colspan="2" style="height: 60.9pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 440.3pt;" valign="top" width="587">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;"><span lang="pt" style="color: black; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p> </o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 74.95pt; mso-row-margin-right: 11.35pt; mso-yfti-irow: 1; mso-yfti-lastrow: yes;">
<td style="height: 74.95pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 428.95pt;" valign="top" width="572">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;"><span lang="pt" style="color: black; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p> </o:p></span></p>
</td>
<td style="border: none; mso-cell-special: placeholder; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;" width="15"><p class="MsoNormal"> </p></td>
</tr>
</tbody></table>
<p class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;"><b><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p> </o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p> </o:p></span></p><br /><p></p>Preversushttp://www.blogger.com/profile/08088810184673394164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-505553220229041904.post-19668185465448492642021-03-03T12:35:00.001-04:002021-03-03T12:35:22.195-04:00RITA QUEIROZ PREPARA VÍDEO DOCUMENTÁRIO COMO MESTRA DA CULTURA POPULAR<p> </p><p></p><h2 style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;"><b><span style="font-size: medium;">RITA, A MESTRA DA CULTURA</span></b></h2>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;"><span lang="pt">Em um dos editais, o 081, voltado
para a arte popular, a </span><span lang="pt">Superintendência
da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel) divulgou um chamamento para a
primeira edição do Prêmio Mestre Aluízio Guedes, uma premiação para mestres e
mestras da cultura popular de Rondônia, a fim de atender os editais emergenciais da Lei Aldir
Blanc. Baseada na sua vivência com a cultura e a arte popular, Rita Queiroz
apresentou uma proposta que foi classificada e está produzindo um vídeo
documentário intitulado <i>Artista
Plástica Rita Queiroz - A jornada da cabocla em Rondônia</i> e um portfólio,
como exige o projeto.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;"><span lang="pt" style="color: black; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">De acordo
com o regulamento, este prêmio é dedicado à pessoa física que seja herdeira dos
saberes da cultura popular, que detenha notório conhecimento, longa permanência
na atividade, e que seja reconhecida por sua própria comunidade como referência
na transmissão de saberes, celebrações ou formas de expressões da tradição
popular em suas diversas categorias.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinzEISjr5wSCp8lQ9uh42XBUQi3qyOoqhwmwZkcKsuaG4ont_qIPBdvOIivZy4R_qsxfbpc3AsKMLfcDq5_lJPk9Yts4dXm4BdmQhkEza6LlI9Mts3gEmmxFyyr1WsjXGkbjnfF1W8imY/s300/MESTRA+DA+CULTURA+POPULAR.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="214" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinzEISjr5wSCp8lQ9uh42XBUQi3qyOoqhwmwZkcKsuaG4ont_qIPBdvOIivZy4R_qsxfbpc3AsKMLfcDq5_lJPk9Yts4dXm4BdmQhkEza6LlI9Mts3gEmmxFyyr1WsjXGkbjnfF1W8imY/w457-h640/MESTRA+DA+CULTURA+POPULAR.jpg" width="457" /></a></div><br /><div style="text-align: center;">O saber não ocupa lugar, Mestra Rita Queiroz (Foto da galeria do site da artista)</div><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;"><span style="text-align: justify;">Rita
Queiroz faz jus ao prêmio porque é considerada por muitos como uma das mais
importantes artistas plásticas do estado de Rondônia. Possui efetiva
participação em inúmeros projetos socioculturais, e tem contribuído
significativamente para a democratização dessas atividades em escolas, praças
públicas, presídios e hospitais psiquiátricos. Em várias oportunidades trouxe
para Rondônia profissionais de outros estados, impulsionando a disseminação do
conhecimento e o intercâmbio cultural.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;"><span lang="pt" style="color: black; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Com o apoio
do Ministério da Cultura, seu último projeto foi a implantação de um Ponto de
Cultura no Seringal Santa Catarina, às margens do Rio Madeira, que atendeu
moradores da região. E, com o objetivo de beneficiar a comunidade ribeirinha,
promoveu inúmeras atividades <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>com foco na
inserção social e sustentabilidade. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;"><span lang="pt" style="color: black; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">No
decorrer de sua carreira realizou inúmeras exposições no Brasil e no exterior
sempre divulgando uma imagem positiva do Estado de Rondônia e a
representatividade da Amazônia em suas obras. A maioria de suas iniciativas
ocorreu com recursos próprios e sem fins lucrativos. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;"><span lang="pt" style="color: black; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">Além
disso, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>manteve ativa participação nos
movimentos culturais do Estado nas últimas décadas, o que a habilita a receber
o título de <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Mestra. Com seu trabalho de <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>produção artística, tendo como tema principal
a Amazônia e os ribeirinhos, ensinou a muitos sobre o resgate e a preservação
da história da região. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;"><span lang="pt" style="color: black; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">A empatia de
Rita com a população mais carente <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>fez dela
uma pessoa querida e admirada não apenas no meio artístico, mas pela mídia, por
políticos, escritores, professores, jornalistas, bem como pela comunidade em
geral. Rita Queiroz, ao difundir seus projetos socioculturais, vem contribuindo
muito para a formação social, cognitiva e produtiva do Estado de Rondônia. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none;"><span lang="pt" style="color: black; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p> </o:p></span></p>
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-collapse: collapse; mso-padding-alt: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-table-layout-alt: fixed;">
<tbody><tr style="height: 94.5pt; mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0; mso-yfti-lastrow: yes;">
<td style="height: 94.5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 525.25pt;" valign="top" width="700">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none;"><u><span lang="pt" style="color: black; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><b><span style="font-size: medium;">Aluízio Guedes</span></b><o:p></o:p></span></u></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">Aluízio Batista Guedes, que dá nome ao prêmio, é reconhecido
como menestrel da cultura popular. Atuante e grande defensor do folclore e em
especial, da brincadeira de boi-bumbá em Porto Velho. Atuou como Amo Mor do
Boi Diamante Negro, compositor, professor, folclorista, além de fundador de
grupos folclóricos. Também era
radialista e músico cultural. Ocupou a cadeira de presidente interino
da Federação de Quadrilhas de Rondônia.</p>
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-collapse: collapse; mso-padding-alt: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-table-layout-alt: fixed;">
<tbody><tr style="height: 5.2pt; mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0; mso-yfti-lastrow: yes;">
<td style="height: 5.2pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 176.9pt;" valign="top" width="236">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none;"><span lang="pt" style="color: black; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p> </o:p></span></p>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none;"><br /></p>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<p class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;"><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p> </o:p></span></p>
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-collapse: collapse; mso-padding-alt: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-table-layout-alt: fixed; width: 631px;">
<tbody><tr style="height: 18.4pt; mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0;">
<td style="height: 18.4pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 473.2pt;" valign="top" width="631">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;"><span lang="pt" style="color: black; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p> </o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 157.9pt; mso-yfti-irow: 1; mso-yfti-lastrow: yes;">
<td style="height: 157.9pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 473.2pt;" valign="top" width="631">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;"><span lang="pt" style="color: black; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p> </o:p></span></p>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<p class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;"><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;"><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;"><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p> </o:p></span></p>
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-collapse: collapse; mso-padding-alt: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-table-layout-alt: fixed;">
<tbody><tr style="height: 94.5pt; mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0; mso-yfti-lastrow: yes;">
<td style="height: 94.5pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 525.25pt;" valign="top" width="700">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;"><span lang="pt" style="color: black; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p> </o:p></span></p>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<p class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;"><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p> </o:p></span></p>
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-collapse: collapse; mso-padding-alt: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-table-layout-alt: fixed;">
<tbody><tr style="height: 121.4pt; mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0; mso-yfti-lastrow: yes;">
<td style="height: 121.4pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 525.4pt;" valign="top" width="701">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;"><span lang="pt" style="color: black; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p> </o:p></span></p>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<p class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;"><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p> </o:p></span></p>
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-collapse: collapse; mso-padding-alt: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-table-layout-alt: fixed; width: 703px;">
<tbody><tr style="height: 81.45pt; mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0; mso-yfti-lastrow: yes;">
<td style="height: 81.45pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 527.25pt;" valign="top" width="703">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;"><span lang="pt" style="color: black; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p> </o:p></span></p>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<p class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;"><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;"><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p> </o:p></span></p>
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-collapse: collapse; margin-left: -1.7pt; mso-padding-alt: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-table-layout-alt: fixed; width: 705px;">
<tbody><tr style="height: 61.65pt; mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0;">
<td style="height: 61.65pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 528.95pt;" valign="top" width="705">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;"><span lang="pt" style="color: black; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p> </o:p></span></p>
</td>
</tr>
<tr style="height: 18.4pt; mso-yfti-irow: 1; mso-yfti-lastrow: yes;">
<td style="height: 18.4pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 528.95pt;" valign="top" width="705">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;"><span lang="pt" style="color: black; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;"><span lang="pt" style="color: black; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p> </o:p></span></p>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<p class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;"><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-autospace: none;"><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p> </o:p></span></p><br /><p></p>Preversushttp://www.blogger.com/profile/08088810184673394164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-505553220229041904.post-38493052044405832872021-02-24T00:41:00.003-04:002021-02-24T00:44:50.474-04:00KARITIANA EXPÕE ARTESANATO NA SETE DE SETEMBRO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTHub0XExU96wsIQiOzgLKSbFr9GjumvY33TGaQTUSclODBA4NOcW0eMVmsOiAM4qUehidwYzgoCBn7TviokYdhhXbLzMm5PH41VBIo6Wdd1qL2vyNjdeZHPk7JyOTsvXe1FHI6zuu4Qs/s2048/4+COLARES+SEMENTEs+ABACABA+E+A%25C3%2587AI+1.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1536" data-original-width="2048" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTHub0XExU96wsIQiOzgLKSbFr9GjumvY33TGaQTUSclODBA4NOcW0eMVmsOiAM4qUehidwYzgoCBn7TviokYdhhXbLzMm5PH41VBIo6Wdd1qL2vyNjdeZHPk7JyOTsvXe1FHI6zuu4Qs/w640-h480/4+COLARES+SEMENTEs+ABACABA+E+A%25C3%2587AI+1.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Colares e brincos de sementes de açaí e abacaba </td></tr></tbody></table><p></p><p style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">A produção e venda de artesanato tem sido o meio de vida de muitos indígenas que têm trocado as aldeias pela vida urbana. Raimunda Karitiana é uma dessas. Juntos, ela e a família produzem artesanato para uso pessoal e peças decorativas. </span></p><p></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;">Dona Raimunda Karitiana é uma indígena da etnia karitiana,
como seu nome já diz. Junto com a família ela mora em Porto Velho e trabalha
com artesanato indígena. Suas peças ficam expostas na avenida Sete de Setembro,
em frente à Galeria do Clube Ferroviário. <o:p></o:p></span></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbMrbP7McUWOjrrOF1XytZPnVMMTQtw8oHQxb0-X1v6yKF1sVIQ3OZnnlTEijkTjhx6UPflXnpBZvOUnv2zZLnB_JRAPUzluYHHgeZZKBv2frpYSWXkMMrGCs0CWMcN6SaW-4oXaDpNlU/s2048/5+MARACAS+3.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="1536" data-original-width="2048" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbMrbP7McUWOjrrOF1XytZPnVMMTQtw8oHQxb0-X1v6yKF1sVIQ3OZnnlTEijkTjhx6UPflXnpBZvOUnv2zZLnB_JRAPUzluYHHgeZZKBv2frpYSWXkMMrGCs0CWMcN6SaW-4oXaDpNlU/w400-h300/5+MARACAS+3.jpg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Maracas feitas com coco, cabaça e coco de anta</td></tr></tbody></table>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;">Brincos, maracas, prendedores de cabelo e cocares são alguns
dos produtos produzidos e comercializados por<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>ela, cujos preços variam de 10 a 800 reais. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;">Sementes de abacaba, açaí, pedras de jarina, naja, coco, goiaba
de anta, penas de mutum e arara são algumas das matérias primas utilizadas. <o:p></o:p></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYV6VPntSVuzqGmcS-J4MxPHURNSS5-v66Iy2Mib9s8OV8T83QjZNyeqR-gkE6cz_nbLR9HNMWx8X_dNFFwUyC2QrEUe9F_AYvVNQr61pbQrb70BiKNLuwq182Zy2RLZsaY3V-dILfhN8/s2625/6+brincos.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1198" data-original-width="2625" height="293" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYV6VPntSVuzqGmcS-J4MxPHURNSS5-v66Iy2Mib9s8OV8T83QjZNyeqR-gkE6cz_nbLR9HNMWx8X_dNFFwUyC2QrEUe9F_AYvVNQr61pbQrb70BiKNLuwq182Zy2RLZsaY3V-dILfhN8/w640-h293/6+brincos.jpg" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5ayIxHYDs9t2vUoO66u4ijkqx8TeEQxtRRq6bBETWRcg4suaatKUPLP8n_Pb8dhIv45NOQDBOj9tUgwBtWxRlVycptIpgqDuUHM4Cfw9sciFK47UauhowTBwxfn0F6_W8JenzCBmTVks/s2702/e.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="1164" data-original-width="2702" height="277" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5ayIxHYDs9t2vUoO66u4ijkqx8TeEQxtRRq6bBETWRcg4suaatKUPLP8n_Pb8dhIv45NOQDBOj9tUgwBtWxRlVycptIpgqDuUHM4Cfw9sciFK47UauhowTBwxfn0F6_W8JenzCBmTVks/w640-h277/e.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><br />Brincos</td></tr></tbody></table><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;">Os índios karitianos vivem no município de </span><span style="font-family: verdana;"> </span><span style="font-family: verdana;">Porto Velho. A aldeia central está localizada
a cerca de 100 km da cidade, lá vive a maioria da etnia, que hoje, de acordo
com a Funai tem pouco mais de 300 pessoas. </span><span style="font-family: verdana;"> </span><span style="font-family: verdana;">Devido a proximidade da cidade com a aldeia é
muito comum a presença deles na cidade, especialmente na região do Centro.</span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhdrG5CU9HZmQ8O2CwJSVr98zeWscRq0T3qJLNMNERLJAZCegLoT5jSiPypgyxPuOSakFPvFslc7gVIeKhdUvjIaz5MdaYwD5KM7OyKQoonNUFx7El0HqP-PVNNVAIiejYIFmssbMjk8g/s2048/d.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="1536" data-original-width="2048" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhdrG5CU9HZmQ8O2CwJSVr98zeWscRq0T3qJLNMNERLJAZCegLoT5jSiPypgyxPuOSakFPvFslc7gVIeKhdUvjIaz5MdaYwD5KM7OyKQoonNUFx7El0HqP-PVNNVAIiejYIFmssbMjk8g/w400-h300/d.jpg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A karitiana Raimunda e seus cocares de com penas de mutum e de arara</td></tr></tbody></table>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: verdana;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Quem estiver
interessado em artesanato indígena pode também pode procurar d. Raimunda em
casa, no bairro Baixa União, próximo a Feira do Produtor. Ou entrar em contato
pelo telefone (69) 99299-2154. <o:p></o:p></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUGdn-H-pAL8lasPrC5KE_KyabjST9s1PfHN_7-yBjL6rsc73Bk5YeqVXgMCeoxsyCwWyC_ORjequaS-uaJPn6zl0ucKfLTr81PHb8eAyZ9C1gNZtYFk56W2mj4ScXHFAwkCVq3ykc6f0/s2048/c.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1536" data-original-width="2048" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUGdn-H-pAL8lasPrC5KE_KyabjST9s1PfHN_7-yBjL6rsc73Bk5YeqVXgMCeoxsyCwWyC_ORjequaS-uaJPn6zl0ucKfLTr81PHb8eAyZ9C1gNZtYFk56W2mj4ScXHFAwkCVq3ykc6f0/w640-h480/c.jpg" width="640" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Os artesanatos são vendidos na avenida Sete de Setembro em Porto Velho</td></tr></tbody></table><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div>Preversushttp://www.blogger.com/profile/08088810184673394164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-505553220229041904.post-46170138764286786192021-02-22T23:09:00.000-04:002021-02-22T23:09:23.572-04:00RITA QUEIROZ PREPARA LIVRO SOBRE SUA ARTE<p> </p><h3 style="text-align: center;"><span lang="PT" style="font-size: 12pt; line-height: 18.4px;">O livro Andando pelas Picadas - Arte e Vida da artista plástica Rita Queiroz</span> é o relato de eventos vividos por ela desde a primeira exposição em 1978 no Selton Hotel em Porto Velho. "Nem tudo está sendo tratado nesta publicação, mas abordamos alguns acontecimentos interessantes", adianta a artista. </h3><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG7SB67sAYT3xkJyioRr5b9LdqG1GHoms5R-guH0Yo5okFhjVqTCFD88Gc1SK4aIZ8TMYQLH7uHgstvx-DiHzlfUNmtiHvMybUPc1g9AVrDdsJgJGFydMJcPYEdqRIOYaBZyjVKAqJAeA/s770/Mist%25C3%25A9rio+da+noite.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="770" data-original-width="628" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG7SB67sAYT3xkJyioRr5b9LdqG1GHoms5R-guH0Yo5okFhjVqTCFD88Gc1SK4aIZ8TMYQLH7uHgstvx-DiHzlfUNmtiHvMybUPc1g9AVrDdsJgJGFydMJcPYEdqRIOYaBZyjVKAqJAeA/s320/Mist%25C3%25A9rio+da+noite.jpg" /></a></div> Mistério da noite<div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span lang="pt" style="text-align: justify;">Andando pelas Picadas – Arte e Vida da artista plástica Rita Queiroz. </span><span lang="pt" style="text-align: justify;">Este é o título do livro que será lançado,
provavelmente em abril, por Rita Queiroz. Ele faz parte do projeto que atende ao edital nº 86/2020/Sejucel-Codec 1ª edição Marechal Rondon do edital de chamamento público
para publicação e difusão de expressões culturais da Superintendência da
Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel).</span></div><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none;"><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgf8MZlesz3DEAWPvu7ZUUCjMniRPnStXgyTpzFa_tffeoFBPt023dWHo_DjwknE3rab1lsVwrux2W-YfYq7F-XBsuFNoVp9NAZaJduPHjzGpmyRgNnQ9Kk1iYC3HzQOhbpT3nYyz0QRhE/s960/Seringal+Santa+Catarina+-+RO.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="606" data-original-width="960" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgf8MZlesz3DEAWPvu7ZUUCjMniRPnStXgyTpzFa_tffeoFBPt023dWHo_DjwknE3rab1lsVwrux2W-YfYq7F-XBsuFNoVp9NAZaJduPHjzGpmyRgNnQ9Kk1iYC3HzQOhbpT3nYyz0QRhE/s320/Seringal+Santa+Catarina+-+RO.jpg" width="320" /></a></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none;"><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><span style="color: black;"> Seringal Santa Catarina</span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none;"><span lang="pt" style="color: black; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">O projeto
consiste na <span style="mso-bidi-font-weight: bold;">elaboração e publicação de
um livro inédito impresso sobre a artista plástica rondoniense Rita Queiroz<b> </b></span>para
distribuição gratuita em escolas públicas, universidades, bibliotecas, centros
de cultura, fundações e associações de cunho cultural e museus do Estado de
Rondônia. <o:p></o:p></span></p>
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-collapse: collapse; mso-padding-alt: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-table-layout-alt: fixed; width: 615px;">
<tbody><tr style="height: 92.45pt; mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0; mso-yfti-lastrow: yes;">
<td style="height: 92.45pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 461.2pt;" valign="top" width="615">
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none;"><span lang="pt" style="mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;">A iniciativa do
governo, baseada na lei Aldir Blanc, uma vez que o projeto tem como fonte principal
de recursos o governo federal, tem como objetivo<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="color: black;">fomentar a
leitura e aproximar os leitores dos conhecimentos sobre a arte e a cultura
rondoniense, promover a difusão de expressões culturas no âmbito das artes
plásticas, democratizar o conhecimento por meio da distribuição gratuita dos
livros publicados, atuar como ferramenta para ações educativas e novas
iniciativas no campo de projetos sócio culturais<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e estimular a preservação ambiental e
identidade cultural por meio da arte, lendas e folclores populares. De acordo
com a artista, o</span></span><span lang="pt" style="color: black; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"> livro tem potencial para gerar
interesse em um amplo público incluindo<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>artistas,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>gestores culturais,
professores, jornalistas, ambientalistas, historiadores, pesquisadores, entre
outros, mas o alvo principal<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>é
população em idade escolar, em especial jovens. </span><span lang="pt" style="color: black; font-family: "Gill Sans MT","sans-serif"; mso-ansi-language: #0016; mso-bidi-font-family: "Gill Sans MT";"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none;"><span lang="pt" style="color: black; font-size: 10.0pt; mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4U56BoMEkQEu1WmSoUzO6_kTQrvsKKYelJ6cuA6Ki25sQkmlrT-77Z4SB-vgFzVMBNUBSicV0bOaIA1gyq-SCqc1QyE6eSvacW9u7-jza8Do1VQgCiwNbVqgH3eLktn1hqu0n1RTdmFo/s770/P%25C3%25B4r+do+Sol+no+Seringal.jpg" imageanchor="1" style="font-size: medium; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="770" data-original-width="609" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4U56BoMEkQEu1WmSoUzO6_kTQrvsKKYelJ6cuA6Ki25sQkmlrT-77Z4SB-vgFzVMBNUBSicV0bOaIA1gyq-SCqc1QyE6eSvacW9u7-jza8Do1VQgCiwNbVqgH3eLktn1hqu0n1RTdmFo/s320/P%25C3%25B4r+do+Sol+no+Seringal.jpg" /></a></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none;"><span style="font-size: 13.3333px;"> Por do sol no seringal</span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none;"><span lang="pt" style="color: black; mso-ansi-language: #0016; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-hansi-font-family: Calibri;">De acordo com o edital da Sejucel, o projeto trata <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>da publicação
de <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>um livro sobre a artista plástica
rondoniense, pioneira no movimento cultural do Estado desde a década de 70, que
se tornou uma personalidade de grande notoriedade, reconhecida e premiada
pelos seus trabalhos que sempre revelam grande preocupação com a preservação
e valorização da cultura regional. “Não é uma biografia, mas o relato de
minhas experiências ao longo de mais de 40 anos de dedicação às artes”,
declara Rita Queiroz. Segundo ela, que está trabalhando incansavelmente para
atender o prazo da Sejucel, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>o livro
terá textos e ilustrações de suas obras. “Estou preocupada em fazer um
trabalho bonito e agradável para que as pessoas tenham prazer em manusear”. <o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none;"><span lang="pt">Andando pelas Picadas – Arte e Vida da artista
plástica Rita Queiroz, certamente vai confirmar </span><span lang="pt">a importância
que a artista tem para o cenário
cultural não só de Rondônia, mas para o país. </span><span lang="pt">E a publicação de um
livro inédito sobre sua jornada como artista plástica, contribuíra para a
preservação da memória e patrimônio cultural da Amazônia.</span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-layout-grid-align: none; mso-pagination: none; text-align: justify; text-autospace: none;"><span lang="pt">Fotofrafias do site www.ritaqueiroz.com.br</span></p>
</td></tr></tbody></table><br /></div>Preversushttp://www.blogger.com/profile/08088810184673394164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-505553220229041904.post-33055840286386905252021-02-22T17:32:00.003-04:002021-02-22T18:10:02.900-04:00PESQUISADORES APONTAM A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DA ARTE REGIONAL NA ESCOLA<p></p><h3 style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: inherit; font-size: medium;">A arte, segundo Rita Queiroz, muda o ser, experiência que ela tem de si própria. Por isso é uma antiga defensora de que, especialmente as pessoas que vivem em qualquer grau de vulnerabilidade, como crianças, apenados, menores infratores, pacientes psiquiátricos entre outros, necessitam de alguma forma de envolvimento com a arte. Em um artigo acadêmico especialistas em educação da Universidade Federal de Rondônia e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia defendem a importância do ensino da arte em sala de aula, em especial no ensino fundamental, e indicam, que o melhor investimento deve ser feito com os artistas regionais, com os quais os alunos se identificariam com maior facilidade. </span></h3><p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLEj-Ft_bsC6_IUksAJ_dPKNLN-vb5tkFdBZ4w77cs4cQ9Z1uGEQQiuI12pRSKM6PAS2IcrE43olneGSVP02egHIzm2F8Z1vmhcq8tjUHVeSwkNTMERzIlLu3nCWUjG6phNgVxndpbnsw/s2048/Rita+finalizando+a+minha+tela.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1152" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLEj-Ft_bsC6_IUksAJ_dPKNLN-vb5tkFdBZ4w77cs4cQ9Z1uGEQQiuI12pRSKM6PAS2IcrE43olneGSVP02egHIzm2F8Z1vmhcq8tjUHVeSwkNTMERzIlLu3nCWUjG6phNgVxndpbnsw/s320/Rita+finalizando+a+minha+tela.jpg" /></a><span style="font-family: inherit; font-size: medium;"> </span></p><p>A artista Rita Queiroz em ação</p><p><span style="text-align: justify;">A Revista Gestão Universitária, uma publicação especializada em artigos universitários, publicou em sua edição de novembro de 2019 um artigo acadêmico,
produzido por meio de pesquisa bibliográfica, que procura apresentar a Arte na
Geografia Cultural, mostrando que é possível obter aprendizagens significativas
no espaço escolar, a partir de aspectos artísticos culturais, utilizando como
exemplo a leitura das obras da artista plástica e escritora Rita Queiroz. </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p></p><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">De acordo com as pesquisas desenvolvidas pelos educadores, a escola é um local propício para ensinar e
aprender arte. Confirmando um dos pensamentos de Rita Queiroz que há muito
defende a necessidade de interação entre
a escola e a arte, tanto que tem insistido junto à rede escolar e aos
professores que levem seus alunos às exposições e que lhes oportunize uma vivência maior com a arte.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O principal objetivo do artigo foi
traçar um paralelo entre a obra de Rita e as possiblidades de leituras em arte nos
espaços escolares, valorizando as identidades regionais em contextos
amazônicos. Salientando que “nesse aspecto, podemos tecer alguns
questionamentos, a saber: é possível obter aprendizagens significativas no
espaço escolar a partir de aspectos artísticos culturais, levando em consideração
a leitura das obras de arte da artista plástica e escritora Rita Queiroz?”<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">”Rita Queiroz é a representação
da mistura da mulher nativa, originária dos seringais rondonienses, com a
mulher de hoje, que circula pelas nossas ruas, num misto de floresta com
modernidade. Essa mulher convive com a vida moderna e com a arte, levando o
mundo ribeirinho além das fronteiras regionais, sem perder a referência
cultural. A sua arte é voltada para as imagens regionais, a poeticidade
transforma-a em uma cabocla urbana”, é um ponto de vista citado no estudo,
baseado no que escreveu Nilza Menezes no
livro que conta a vivência da artista plástica na região ribeirinha onde
nasceu, às margens do Rio Madeira. Para os autores, Nilza aponta para o início
de um novo ciclo na vida de Rita, agora o urbano. “Quando ocorre a mistura de
modelos culturais, aflorando nela o perfil artístico. No caso a arte torna a
manifestação regional mais evidente, com uma raiz cabocla que incomoda o tipo
padrão, essa padronização por muitas vezes lhe impusera apagar os traços
regionais por conta dessa <i>cultura</i> ser
interiorana, caipira e ridícula”. Citando outro autor, desta vez Roque Laraia, os autores do artigo acadêmico
destacam o que escreveu Laraia dizendo
“trata-se de uma visão etnocêntrica que forçosamente conduz
ao estranhamento e a negação da cultura do outro: A nossa herança cultural,
desenvolvida através de inúmeras gerações, sempre nos condicionou a reagir
depreciativamente em relação ao comportamento daqueles que agem fora dos
padrões aceitos pela maioria da comunidade. Por isto, discriminamos o comportamento
desviante”. Enquanto para Nilza, Rita Queiroz é a artista do mundo beradeiro,
que recria através da arte as paisagens, os lugares, onde a inspiração é a
própria natureza, verdadeira mulher rondoniense que transita entre o ribeirinho
e o urbano.<o:p></o:p></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrtIYAMiGQhAw-Yr6LB40-5PtXxv4jtIsKb4_cmFREH0ScI9HdvC4BTQw4o-_nGytkTtcUJucH6R3H4cUrcRMdo5EWFhZmqYJsCLF_cWhD9flsLy5f8V0nRil36CNN8N0jBiJsGooXc8s/s150/MULHER+TRISTE+MAT+BLOG+22+02+2021.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="150" data-original-width="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrtIYAMiGQhAw-Yr6LB40-5PtXxv4jtIsKb4_cmFREH0ScI9HdvC4BTQw4o-_nGytkTtcUJucH6R3H4cUrcRMdo5EWFhZmqYJsCLF_cWhD9flsLy5f8V0nRil36CNN8N0jBiJsGooXc8s/s0/MULHER+TRISTE+MAT+BLOG+22+02+2021.jpg" /></a></div><p> Mulher <span style="text-align: justify;">beradeira</span>, obra de Rita Queiroz analisada no artigo</p><p><span style="text-align: justify;">“Ensina-se a gostar de aprender
arte com a própria arte, em uma orientação que visa à melhoria das condições de
vida humana, em uma perspectiva de promoção de direitos na esfera das culturas
(criação e preservação), sem barreiras de classe social, sexo, raça, religião e
origem geográfica”, destaca ainda o artigo. Sintetizando que na medida em que
propomos uma análise visual da obra de arte realizada pelo educando, garantimos
abertura para uma imensidão de interpretações, evocamos aspectos de identidade
cultural e pertencimento da relação espaço e paisagem.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p></p><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> A</o:p> criação, leitura da obra de
arte e sua contextualização designam os componentes do ensino ou aprendizagem,
seguido da sistematização. A leitura da imagem se torna real, quando se
estabelece relações com a realidade e o contexto presente ou oculto na imagem,
na tentativa de compreendê-la e resolvê-la. “É um momento criativo, imaginário
de transformação e criação, criar autentica o ser, altera o seu cotidiano. O
reconhecimento de ser e estar nos remete ao sentimento de pertencimento ao meio
amazônico, de modo a incorporar os elementos estéticos presentes, com a
finalidade de ensinar a olhar esteticamente, aprender a utilizar procedimentos
de representação, interpretação do meio e valorizar as intervenções ambientais”<span style="color: #632423;">. </span>Nesse
sentido, existe uma possibilidade de abordar questões que refletem a realidade
amazônica, da figura do caboclo, do seu contato direto com a floresta e os
rios, dos mitos e lendas que permeiam a vida, salienta o artigo.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p></p><p>
</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">São analisadas três obras de Rita
Queiroz, sempre nesta perspectiva da arte na geografia cultural, em uma das quais a artista retrata o drama da mulher beradeira diante de sua
vulnerabilidade e, muitas vezes, tratada como “mercadoria, assim como óleo, sal
e farinha”; a tela Igarapé Mururé destaca as figuras de uma ave, uma menina duas
casas e uma igreja, que mostram a
integração harmônica do homem e da natureza, o homem integrado, inserido, como
um animal que se funde com o ecossistema. E a tela que retrata o surgimento do
Círio de Nazaré, com uma Maria cabocla e rodeada de animais, ambientando a
presença da mãe de Jesus na própria
Amazônia, como destaca Rita.<o:p></o:p></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRad5ZJ7cp5zrY7uLHMOwow7hmKg9TbP6CWvodcl-8_bpqCx9hB_gFTBQJ2zPiS-OhxcIgEZ5O4CYumHl4715OJIgzZipBFo5tnMoSVi_9L_EIPNuQJdpk38WSfhDjBqlQpRxasmvQEdo/s300/CIR%25C3%258DO+DE+NAZAR%25C3%2589+BLOG+22+02+2021.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="202" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRad5ZJ7cp5zrY7uLHMOwow7hmKg9TbP6CWvodcl-8_bpqCx9hB_gFTBQJ2zPiS-OhxcIgEZ5O4CYumHl4715OJIgzZipBFo5tnMoSVi_9L_EIPNuQJdpk38WSfhDjBqlQpRxasmvQEdo/s0/CIR%25C3%258DO+DE+NAZAR%25C3%2589+BLOG+22+02+2021.jpg" /></a></div><p> A tela o Círio de Nazaré também faz parte da análise das obras de Rita Queiroz</p><p>“As artes sempre estiveram
presentes na humanidade, cada um de nós traz em si diferenças únicas,
interligadas ao senso estético e artístico, pois, sabemos que a Arte se
organiza de forma abrangente por se relacionar de forma intercultural e
multicultural, propondo, através dos educadores, atingir interpretações de
leituras de mundos, identificando elementos que fortaleçam uma visão mais
aprimorada e reflexiva, valorizando os detalhes de uma composição e relação
analítica para potencializar uma consciência critico-social sobre os elementos
de observação. A aprendizagem dentro das leituras visuais, efetiva a cooperação
de valorizações e identidades como maneira de interpretação e ação criativa.
Nesse sentido, é importante propiciar aos alunos a realização de atividades de
apreciação e leitura que conduzam a uma nova realidade, ou ressignificação
dentro de lutas na valorização de suas identidades espaciais e valorização de
suas identidades culturais de vivências. Assim, ao realizar o trabalho de
análises das obras da artista pioneira do estado de Rondônia: Rita Queiroz e
das identidades de seus povos, esta leitura pretende engrandecer os
significados de utilização da leitura nas artes visuais dentro do espaço
escolar. Sabemos ainda que existe um grande número de artistas nos livros
didáticos e na internet, mas pesquisar e orientar os alunos no aprendizado,
principalmente, no ensino fundamental das artes regionalistas de pessoas que
compõem nossa existência local como identidade, é enriquecer nossos critérios
de defesa e soberania. Segundo alguns referenciais da base curricular nacional,
a integração do ensino de arte potencializa aspectos sensíveis, afetivos,
intuitivos assim como promove a socialização no sentido de proporcionar
leituras e julgamentos com melhor base de investigação, tanto no contexto
histórico das abordagens femininas, como também no meio ambiente (cujo destaque
nos meios de comunicação, informação nos dias de hoje, às vezes o exacerba),
demonstrando na obra da artista uma atemporalidade e nas culturas simples que
estão se perdendo ou sendo revisitadas, devido ao meio social dinâmico das
tecnologias e à falta de privacidade.</p><p></p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJ3sbk-U1mALAro8tBL2XlHnJaKD6-BCIOGXhHqgLjH5zn0JJ72krzIUFhaxMOpGlfoSAb8nf7ne4-NUE8WCgI2ssiKp_akaRVGsQAGqmopjMWypak7sRooKRnfJgdmtQE62-k2NdUzHQ/s1583/IGARAP%25C3%2589+MURUR%25C3%2589.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1583" data-original-width="1109" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJ3sbk-U1mALAro8tBL2XlHnJaKD6-BCIOGXhHqgLjH5zn0JJ72krzIUFhaxMOpGlfoSAb8nf7ne4-NUE8WCgI2ssiKp_akaRVGsQAGqmopjMWypak7sRooKRnfJgdmtQE62-k2NdUzHQ/s320/IGARAP%25C3%2589+MURUR%25C3%2589.jpg" /></a></div><br /> Igarapé Mururé presente no estudo <p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p></p><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Além disso, outra percepção que
tivemos ao analisar as obras de Rita Queiroz foi quanto aos temas tratados em suas
obras de arte, eles oscilam entre o sagrado e o profano em uma crise que
existiu no barroco com o dualismo, observamos ainda que em nossa
contemporaneidade vivenciamos embates dualistas, os quais percebidos, por meio
dessas obras, nos fazem refletir. Assim, trabalhar com Rita Queiroz é fecharmos
um ciclo de continuidade e de esperança em uma geração que possa valorizar, como
ela valoriza, suas visões de forma sensível; nas artes, na literatura, na
escultura, visitando concertos, teatros, museus etc, ou seja, tudo que valorize
nossa identidade humana, cujo alicerce se embase, especialmente, na cultura
artística, local, regional e amazônica”, finalizam os autores. <o:p></o:p></p><div style="font-size: large; text-align: center;"><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><b><i><span style="color: #77933c; font-size: 16.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #77933C; mso-style-textfill-fill-colortransforms: lumm=75000; mso-style-textfill-fill-themecolor: accent3; mso-themecolor: accent3; mso-themeshade: 191;">“É importante propiciar aos alunos a realização de atividades de
apreciação e leitura que conduzam a uma nova realidade, ou ressignificação
dentro de lutas na valorização de suas identidades espaciais e valorização de
suas identidades culturais de vivências”.<o:p></o:p></span></i></b></p></div><div style="font-size: large; text-align: center;"><span style="text-align: justify;">O artigo foi elaborado pelos
seguintes pesquisadores: Fernando Ferreira Pinheiro - Mestrando em Educação
Profissional – UNIR e, Professor de Arte no IFRO (Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia de Rondônia)– Campus Ji-Paraná. Marinho Celestino de Souza Filho
- Mestre em Linguística – UNIR– Campus
Guajará-Mirim e, Professor de Língua Portuguesa no IFRO– Campus Ji-Paraná.
Reginaldo Diógenes de França - Mestre em
Educação Escolar – UNIR – Campus Porto Velho e Professor de Geografia no IFRO.
Carlos Alberto Bosquê Júnior - Mestrando em Educação Profissional – UNIR e,
Professor de Arte no IFRO – Campus Ji-Paraná. Clarides Henrich de Barba - Doutor em Educação e, Professor de Filosofia
– UNIR - Campus Porto Velho e Aroni Matos de Oliveira - Mestrando em Educação
Profissional – UNIR - Campus Porto Velho e Professor de Educação Física da Rede
Pública do Estado de Rondônia. </span></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O grupo analisou 16 autores, entre os quais: Bueno, Maria Lúcia
Adriano, Leitura de Imagem. Chaves, Maria R.; Lira, Talita M. Comunidades
ribeirinhas na Amazônia: organizações socioculturais e política. Iavelberg, Rosa.
Para gostar de aprender arte - sala de aula e formação de professores. Menezes,
Nilza; Queiroz, Rita O gosto do aluá. Albuquerque, J.; Nascimento A. A. C.
Territorialidade cultural em tempos de globalização: uma análise da atuação do
estado em centros culturais. Laraia, Roque, Cultura: Um conceito antropológico.<o:p></o:p></p><p>
</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 9pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"> </span><b><i><span style="color: #77933c; font-size: 16.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-font-size: 11.0pt; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-style-textfill-fill-alpha: 100.0%; mso-style-textfill-fill-color: #77933C; mso-style-textfill-fill-colortransforms: lumm=75000; mso-style-textfill-fill-themecolor: accent3; mso-themecolor: accent3; mso-themeshade: 191;">“Ensina-se a gostar de aprender arte com a própria arte, em uma
orientação que visa à melhoria das condições de vida humana, em uma perspectiva
de promoção de direitos na esfera das culturas (criação e preservação), sem
barreiras de classe social, sexo, raça, religião e origem geográfica”.</span></i></b></p><p></p>Preversushttp://www.blogger.com/profile/08088810184673394164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-505553220229041904.post-14869885360384269792021-01-23T12:02:00.000-04:002021-01-23T12:02:10.600-04:00ARTISTA RITA QUEIROZ ATUA EM OUTRAS ATIVIDADES NO PERÍODO DE ISOLAMENTO SOCIAL<p> </p><h2 style="text-align: center;"><b><span style="color: #990000; font-size: large;">Devido à Pandemia, há um ano a artista não supervissiona sua exposição permanente Descamação Celuar no Museu da Memória Rondoniense</span></b></h2><div style="text-align: center;"><b><span style="color: #990000; font-size: large;"><br /></span></b></div><div style="text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; font-weight: bold; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBas5HOnxNfUPIkW4MlzJmos73QgBNSvV3c5GelxQzlaS96rT8WmU-jM6H3aBuyhvWH_L319T0T9yLFjcrBJmLjbsaW0pVwsaDOyIJCO1eNbK_8L0ZUYQhumlZAVGOLXHNr0AsxLe6f3U/s560/RITA+QUEIROZ+dez+2020.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="560" data-original-width="560" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBas5HOnxNfUPIkW4MlzJmos73QgBNSvV3c5GelxQzlaS96rT8WmU-jM6H3aBuyhvWH_L319T0T9yLFjcrBJmLjbsaW0pVwsaDOyIJCO1eNbK_8L0ZUYQhumlZAVGOLXHNr0AsxLe6f3U/w400-h400/RITA+QUEIROZ+dez+2020.jpg" width="400" /></a></div><i>Rita, vivendo isolamento social continua trabalhando, desta vez com projetos para um livro e vídeos patrocinados pela Lei Aldir Blanc, através dos governos federal e do Estado.</i> (Foto: Divulgação)</div><div style="text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><i><b>Andando pelas Picadas</b></i></span></div><div style="text-align: center;"> <span style="font-family: verdana; font-size: large;">V</span>ivendo sob clausura desde o início da pandemia do Covid-19,
a deusa dos pinceis está trabalhando em um projeto audacioso, um não, melhor
corrigir e dizer três ou quatro. O principal deles é o livro no qual contará
toda sua trajetória de 40 anos de envolvimento com as artes plásticas.</div><div style="text-align: center;"><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Rita está preparando um livro, cujo título preliminar é
Andando pelas Picadas – Arte e Vida da Artista Plástica Rita Queiroz. A
publicação será dirigida aos jovens em
idade escolar, todavia com potencial para gerar interesse entre artistas,
gestores culturais, professores, jornalistas, ambientalistas, pesquisadores,
historiadores e outros. Nele, além da
vida da pintora, também serão abordados aspectos do contexto social de cada
período, ao longo dos 40 anos de atuação da artista.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">A publicação faz parte de um projeto governamental
coordenado pela Superintendência da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel), cuja proposta inscrita
pela pintora foi aprovada. Serão mil exemplares destinados a distribuição
gratuita em escolas públicas,
universidades, bibliotecas, centros culturais, fundações, associações de
cunho cultural, museus e outras
entidades afins estabelecidas em Rondônia. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">“Não será um livro tradicional com longos textos, mas com
muitas ilustrações e imagens”, explica a autora. Segundo ela, estão engajadas
neste projeto a filha Luna Pini e as netas Luna Lorena e Ana Rita, além da
jornalista Alice Thomaz. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><i><b><span style="font-size: medium;">Outros projetos</span></b></i><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Rita abraçou todos os projetos como um grande desafio. Por
telefone instrui seus colaboradores, enquanto ela mesma se ocupa de alguns
detalhes. Além do livro, estão sendo elaborados três vídeos nos quais são
destacados os trabalhos desenvolvidos ao longo das últimas quatro décadas. A
Coleção Descamação Celular, que estreou em 2009 e que está no Museu da Memoria
Rondoniense, é uma das molas principais dos vídeos. “A aprovação nos editais foi uma coisa muito
boa, porque além de me ocupar a mente,
também está me dando mais uma
oportunidade de mostrar um pouco da nossa história, das batalhas que travamos
para vencer todos esses anos”. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Os projetos são da Lei Aldir Blanc, patrocinados pelos
governos federal e estadual ( por meio da Sejucel) e estão inclusos nos editais
Marechal Rondon, Pacaás Nova, Mary Cyanne e Mestre Aluízio Guedes.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfp_VDwvhtfJPfAAQdS_U71CFvx-j-DTg_i_fRo0C5ampydAuKtpcwa4D-WQjNde5oEsB8qPywrP-IjfgjSC0EjjrS_WNTGK_Z_UkGHrkTh1JJeOPoKeAawtw5eoD2fJkxLZJz5gy9BXE/s2048/20181003_104459.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1536" data-original-width="2048" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfp_VDwvhtfJPfAAQdS_U71CFvx-j-DTg_i_fRo0C5ampydAuKtpcwa4D-WQjNde5oEsB8qPywrP-IjfgjSC0EjjrS_WNTGK_Z_UkGHrkTh1JJeOPoKeAawtw5eoD2fJkxLZJz5gy9BXE/s320/20181003_104459.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: x-small;"><i>O Arraial e o Boi de Caixa são algumas das instalações da Coleção Descamação Celular </i>(Foto: A.T.)</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div>Atenta às orientações de familiares, Rita se mantem em
isolamento social desde o inicio da pandemia recebendo pouquíssimas pessoas e
fazendo a profilaxia recomendada pelas autoridades sanitárias. “Na verdade não
tem sido fácil, mas estamos tentando vencer este momento que tem se prolongado e aguardando
que a vacina chegue o quanto antes, para nos trazer um pouco de tranquilidade”.
<o:p></o:p><p></p>
<p class="MsoNormal"><span style="color: red;"> </span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIY2UTjmHDYYdA_HJTDSAOXn893VGamG1ZcttGswXxoYdW0O6G40HGqBvGvTJqjtp3Xw38hkE9BMNLzQkE1D85I5ajqjLOlMydU2QLYsJ4qY7ZH1YVoj1vCRwEeu8ciqyFLLyZ9tEhwVE/s2048/20181003_104118.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1536" data-original-width="2048" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIY2UTjmHDYYdA_HJTDSAOXn893VGamG1ZcttGswXxoYdW0O6G40HGqBvGvTJqjtp3Xw38hkE9BMNLzQkE1D85I5ajqjLOlMydU2QLYsJ4qY7ZH1YVoj1vCRwEeu8ciqyFLLyZ9tEhwVE/s320/20181003_104118.jpg" width="320" /></a></p><p class="MsoNormal"><i>Os mistérios da Mata desvendados pela artista plástica que tem dedicado mais de quatro décadas de sua vida para retratar a Amazônia </i>(Foto: A.T.)<br /><span style="color: red;"> </span></p>
<p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGDso8PYyV1BcWoIWcs_o81BFbP1rKgKhfq59VFcIaXhiXp4yxPISQckaJXZ08IoBwXyQNIg43bGPkQZHoAwuDbI3iO6WS-k4sDY18i-VplbZWsTv_Wo9pukiGPoKRQpPhv_xyAoBdwos/s2543/Descama%25C3%25A7%25C3%25A3o+celular+no+museu+da+memoria+rondoniense.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1236" data-original-width="2543" height="195" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGDso8PYyV1BcWoIWcs_o81BFbP1rKgKhfq59VFcIaXhiXp4yxPISQckaJXZ08IoBwXyQNIg43bGPkQZHoAwuDbI3iO6WS-k4sDY18i-VplbZWsTv_Wo9pukiGPoKRQpPhv_xyAoBdwos/w400-h195/Descama%25C3%25A7%25C3%25A3o+celular+no+museu+da+memoria+rondoniense.jpg" width="400" /></a></div><i>Receber visitantes na exposição do Museu Rondoniense e explicar seu trabalho era uma das tarefas desenpenhadas pela aritista antes da Pandemia do Covid-19 </i>(Foto: A.T.)<br /> <p></p><br /><span style="color: #990000; font-size: large; font-weight: bold;"><br /></span></div>Preversushttp://www.blogger.com/profile/08088810184673394164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-505553220229041904.post-2514733062956172612020-06-09T13:41:00.001-04:002020-06-09T15:13:37.236-04:00SEM VELÓRIO E SEM CORTEJO<div style="text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "trebuchet ms" , sans-serif; font-size: large;"><b>De Sansão e Pletilda a falta de velórios e cortejos para despedida dos mortos. A vida sem happy end.</b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Há um mês perdemos dois
companheirinhos queridos, o Sansão e a Pletilda. Um seguido do outro com a
diferença de apenas uma semana. Tive vontade de escrever sobre eles e sobre a
perda, mas entendi então que seria um certo egoísmo de minha parte ocupar meus
escassos leitores com assunto tão simplório, enquanto outros enfrentavam
problemas muito maiores com perdas de ente queridos, homens, mulheres, jovens e
crianças que deixam a saudade<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>eterna para <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>pais, avós, tios,
irmãos, amigos e outros.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Mas hoje, ao
deparar <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>carros funerários a caminho do
Cemitério Santo Antônio, o famoso Tonhão, percebi que a morte está banalizada.
Pessoas queridas se vão e não há quem faça um cortejo, quem lamente a sua
partida, não porque as pessoas não desejem fazer isso, mas porque estão impedidas
por causa da pandemia do Covid-19. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Estamos em guerra e assim, cada
um recolha seus mortos. Os lamentos estão sendo feitos entre quatro paredes, </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">como reza a lei do isolamento social. Situação triste, muito triste mesmo.</span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"> </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Quando criança, morando em um bairro dormitório, aonde
os moradores adultos só iam para dormir, porque trabalhavam em</span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"> </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">locais distantes e pra completar tinha uma
certa escassez no transporte coletivo, dificilmente morria uma pessoa no
bairro. E se morresse alguém, virava um acontecimento, vinha gente de todo o
lugar para dar condolências à família enlutada e aproveitava-se para rever os
amigos, alguns distantes há anos. Em geral era preciso alugar um ônibus para
levar tanta gente ao cemitério. Todos queriam ir, queriam a última despedida. </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Um dia desses uma amiga estava
triste com a morte de um sobrinho de 18 anos em Fortaleza. A princípio, o
menino morreu de Covid-19. Ao sepultamento compareceram a mãe e um outro
familiar, cada um transportado por um motorista de aplicativo. Urna selada, sem
pranteadores assim o moço foi enterrado. Duas semanas depois vem o resultado do
exame médico atestando que a causa morte não foi o <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>corona. Imagina a dor da família? A
saudade<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>dos amigos?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Fico imaginando como será nosso
relacionamento com a morte pós coronavírus.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWh6mxtgoFFeFjwAwvJ4D7Y9TYCU-GeKFVEZiWlQp5T36tLSusaAbVeQQeQZdBbNV9a5E2lzjLwC0tjW5x93xw2M825cR7Hi1j5IvOHJiWpQ2DktiWcNrRdALwSjLWTeLVGuGB6_gk7fc/s1600/Sansa%25C3%25A3o+abr+2020.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1018" data-original-width="1600" height="203" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWh6mxtgoFFeFjwAwvJ4D7Y9TYCU-GeKFVEZiWlQp5T36tLSusaAbVeQQeQZdBbNV9a5E2lzjLwC0tjW5x93xw2M825cR7Hi1j5IvOHJiWpQ2DktiWcNrRdALwSjLWTeLVGuGB6_gk7fc/s320/Sansa%25C3%25A3o+abr+2020.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Sansão</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<u style="font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-large;">Por Falar em Cachorros</u></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Mas falando da Pletilda e do
Sansão, eram ainda jovens, ele<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>cinco anos e ela quatro. Em plena pandemia do Covid-19 foram infectados
com o vírus da cinomose. Um sofrimento para eles e para nós. Tivemos que apelar
para a eutanásia. E pensar que poderíamos ter evitado ou amenizado tanta dor
com uma simples prevenção, ou seja aplicando a vacina neles. Mas agora é tarde,
não adianta mais lamentar, só guardar no peito a saudade que eles deixaram e
lembrar de quanta falta eles fazem. O Sansão um manhoso inveterado. Dava umas
uivadas muito loucas no quintal, especialmente à noite. Meus vizinhos me diziam
que ele chorava muito quando eu viajava. Quando eu chegava era aquela festa. O
Sansão <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>nos foi dado como premio de
consolação.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Nossa amiga Benedita Nery
tinha em casa dois cães, a <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Dandara, uma
pitbull com labrador e o Thollo, um pitbull puro. Eram ainda jovens, estavam na
segunda cria.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Encantadas com a beleza de
uma filhotinha acabamos recebendo-a como presente. Ainda estávamos descobrindo
o nome da criaturinha quando a pobrezinha <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>desapareceu, escapou pela abertura inferior do
portão e se foi. Era muito linda mesmo. Penso que alguém a levou. Benedita
ainda tinha outro filhote e resolveu nos dá. Foi uma benção. Apesar de nosso
olhar não ter sido<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>primeiro para
ele, Sansão nos surpreendeu. Ganhou este nome porque era forte, parrudo, todo
saradão, mesmo sendo um<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>bebê. Extremamente
carinhoso. Lembro-me que no dia em que o levei para a castração, o jovem
atendente do local lamentou profundamente pela sorte do cachorro e tentou até
interceder para que eu não fizesse aquilo. Não deu certo, ele não conseguiu
mudar minha opinião. Em casa já tínhamos uma cadela, a Evita e não daria certo
a procriação.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTMFB9WLFLipjLTolA9GZdseNyhd2lCa7fkkoxCvQn0DDzRyxPXv72HyU5d1WzS2fYz6rslEywbFuUn4XAxjNYddqG2xyhjWjjaF3WUQ1VBj0vSx5Eb6rzTZgbNNlCPo2GKAuNyILmnYU/s1600/PLETILDA+AAA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="975" data-original-width="1600" height="194" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTMFB9WLFLipjLTolA9GZdseNyhd2lCa7fkkoxCvQn0DDzRyxPXv72HyU5d1WzS2fYz6rslEywbFuUn4XAxjNYddqG2xyhjWjjaF3WUQ1VBj0vSx5Eb6rzTZgbNNlCPo2GKAuNyILmnYU/s320/PLETILDA+AAA.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Pletilda</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Depois veio a Pletilda, que
também não foi escolhida. Um dia visitei uma pessoa doente e vi a cadela com
duas filhotes. Achei bonitinhas. Dias depois a Cabiria, dona das cadelas me
ligou implorando para ficar com pelo menos um dos animais, porque a
proprietária do imóvel havia determinado que ele desse fim nos cachorros ou
arranjasse outro lugar pra morar. Ficamos </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"> </span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">com uma das filhotes, que recebeu o nome de
Pletilda. Mais tarde, novamente acionada pela senhora que pedia socorro,
conseguimos um lar para a mãe da filhotinha. Seu nome é Dandara e está muito
bem obrigada, mora aqui na minha rua na casa da Selma que a aceitou de bom
grado depois de saber que estava condenada a uma vida sem casa.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">Pletilda era a que mais latia no
quintal. Muito, muito barulhenta mesmo. Às vezes eu tinha que levantar de
madrugada e mandá-la calar-se. Ela gostava de me espionar pela janela do
quarto. Vira e mexe ela aparecia para dar uma olhada. Acho que para saber se
estava tudo bem. Era a mais tímida e recatada de todos. Tarde da noite quando
os soltava para dar uma voltinha na rua, ela era a primeira a retornar. Agora o
quintal está silencioso, quase vazio, não fosse a presença da Evita e da <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Meggie.
Evita que era a líder, agora <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>está triste
porque não tem mais a quem liderar.</span><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"> </span> <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
. <o:p></o:p></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg89N-YsQlaFLZdb_7mk5JV2f5rl_Mc2za9ca50Ij7NsnbFfwpf_Gwz1edhyPmsS6OYMrpGHCUtzhaKej8XGCf8t68yiy_o_tCw4BzU-LINaXM56E6FEq_wnMBogd5VWoHlaBeSvDesTl8/s1600/Meggie+junho+2020.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1188" data-original-width="1600" height="237" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg89N-YsQlaFLZdb_7mk5JV2f5rl_Mc2za9ca50Ij7NsnbFfwpf_Gwz1edhyPmsS6OYMrpGHCUtzhaKej8XGCf8t68yiy_o_tCw4BzU-LINaXM56E6FEq_wnMBogd5VWoHlaBeSvDesTl8/s320/Meggie+junho+2020.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Meggie</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p> <table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7KcA3PUJO9Cww-cD_Y_bREEIftbyJtFnguYGqtNh4S-GsKpNVgOwKBW3KlT8IzNck3Y0f1vrLy_Fc_t0vEFjlwe13-5hxKEAT8XA_wPy8pozC0q22bOjguElCs1Py1Rgztfd8RUSbY9k/s1600/Evita++abr2020.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="778" data-original-width="1600" height="155" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7KcA3PUJO9Cww-cD_Y_bREEIftbyJtFnguYGqtNh4S-GsKpNVgOwKBW3KlT8IzNck3Y0f1vrLy_Fc_t0vEFjlwe13-5hxKEAT8XA_wPy8pozC0q22bOjguElCs1Py1Rgztfd8RUSbY9k/s320/Evita++abr2020.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Evita<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br /></td></tr>
</tbody></table>
</o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />Preversushttp://www.blogger.com/profile/08088810184673394164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-505553220229041904.post-24942355988695376542020-04-29T10:06:00.004-04:002020-04-29T10:06:41.667-04:00COVID-19, UM MAL QUE NÃO DESEJO A NINGUÉM<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<h3 style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-large;"><span style="color: #274e13;">Um plantão inesquecível</span> </span></h3>
<h3 style="text-align: center;">
</h3>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large;">A princípio, aquele parecia ser
só mais um plantão. Mas ao chegar ao setor de trabalho percebi uma certa
tensão. A equipe que estava saindo estava preocupada e a que estava entrando
estava apreensiva. O motivo era um paciente de meia idade que fora levado à
clínica para um determinado procedimento, mas havia a suspeita de que ele fosse
um dos primeiros infectados pelo Covid-19 a
dar entrada no hospital. Intimamente pedi a Deus proteção para todos nós
e a cura para o paciente. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large;">A verdade é que a enfermidade se
instala primeiro na mente. Plantão de correria, pacientes graves e precisando
da nossa atenção, medica um, socorre o outro e assim foram as primeiras horas.
Mas lá no fundo do coração estava a preocupação: vou ser infectada pelo
Coronavírus? Afinal, todos hão de convir que nossa preocupação fazia todo
sentido. Todos os dias recebíamos notícias sobre a morte de profissionais da
saúde, homens e mulheres jovens e cheios de sonhos, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>alguns estavam entubados nas<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>UTIs.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Triste mesmo, porque nem um funeral honroso se pode ter nestes tempos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large;">Os dias se passaram e a doença,
segundo médicos, pode levar até sete ou oito dias para se manifestar. E passado
este período comecei a sentir todos os sintomas. Tentava me convencer: é só uma
gripe, vou sarar logo. E os plantões continuavam. Até que não aguentei mais.
Entreguei os pontos e adoeci de verdade. Passei um<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>dia com o celular na mão ligando para todos
os números disponíveis e parecia mais fácil falar com a rainha da Inglaterra,
com todo o respeito que ela merece, do que com os atendentes dos telefones
listados pelos governos. Até que consegui um “alô” do outro lado da linha.
Contei minha estória, os sintomas e tudo que ouvi foi um “fique em casa, ligue
novamente se sentir falta de ar”. Senti um misto de decepção, desânimo e
desespero. Mas fazer o quê, além de recorrer ao Todo Poderoso Deus dos Céus e
Senhor dos senhores. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large;">A noite foi das piores. Cansaço,
angustia e sem saber o que fazer. No dia seguinte fui informada que não
adiantava buscar socorro no pronto atendimento, sem antes ser ouvida pelo
serviço de encaminhamento, que após alguns procedimentos me mandaria para<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>alguma unidade de saúde <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Então teria que fazer a mesma via crucis <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>do dia anterior. Isso para ser vista por um
médico. A bem da verdade, eu já tinha a solicitação de um médico para o teste
do coronavírus, mas não consegui fazê-lo, a não ser que eu fosse em busca de um
atendimento particular, mas ai já era demais. Tudo indicava que eu tinha sido
infectada no ambiente de trabalho, ou seja: dentro do hospital e ainda teria
que pagar pelo exame? Pior de tudo é que eu não dispunha do recurso e por
incrível que pareça, não fosse a solidariedade de alguns amigos não teria feito
o teste, que deu a sentença: POSITIVO. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large;">Mas Deus é realmente
extraordinário e a aflição das primeiras horas foram substituídas pela
esperança trazida por dezenas de pessoas que ligavam, enviavam mensagens e
diziam: “estamos em oração por você”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large;">Veio o isolamento. Que sensação
triste e dolorosa saber que ninguém pode ir vê-lo e você não pode sair para ver
ninguém. Em casa só eu e o marido. Ele também apresentava sintomas, mas não
conseguimos o teste. Tomamos as precauções recomendadas, mas permanecemos em
convivência em casa. A doença estacionou e aos poucos foi regredindo, já não
sentia mais o desconforto dos primeiros dias. O que doía mesmo era a solidão,
apesar de sermos dois em casa. Às vezes ficava imaginando como se sentiam
aquelas pessoas contaminadas pela lepra que a bíblia tão bem relata. Viver
separado por opção é uma coisa, mas por obrigação é bem diferente.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large;">Enquanto me recupero, não me
canso de agradecer a Deus pela sua ação. Sei que muitos profissionais de saúde
estão passando por uma situação muito difícil e alguns sem esperança, entre
eles colegas de trabalho. Não sei se este vírus foi fabricado em laboratório,
mas sei que quando Deus age o homem cai por terra. Ainda não estou cem por
cento recuperada, mas creio que isso é uma questão de dias. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large;">Não vejo a hora de
receber meus filhos e netos em casa, abraçá-los bem apertado e sussurrar em
seus ouvidos um “eu te amo” bem pausado.
De abraçar os meus amigos e agradecer olhando nos seus olhos. Aprendi
muito com o Covid-19 e quero ser uma pessoa melhor, muito melhor mesmo. Quanto
àquele paciente, nunca fiquei sabendo se ele estava mesmo infectado, mas tudo
indica que sim. Espero que ele tenha se recuperado. </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>(Crônica baseada nos
relatos de um paciente infectado pelo Coronavírus-19).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></div>
<br /></div>
Preversushttp://www.blogger.com/profile/08088810184673394164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-505553220229041904.post-4052710100757955332020-04-17T15:45:00.002-04:002020-04-17T15:45:36.105-04:00O Coronavírus - Rondônia fora do topo das estatísticas<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><b>Em Rondônia é assim</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<a name='more'></a><br /><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Rondônia é uma terra grandiosa,
uma terra de superlativos. Você lembra daquelas publicações no Facebook dizendo
em <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Aqui Rondônia é assim. Tudo <i>biggest</i>. Algumas
publicações pejorativas outras nem tanto, mas agora me alegro em ver que
Rondônia não é líder em um dos capítulos mais doloroso de nossa história. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Deparo hoje, que de acordo com as
estatísticas <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>do Covid-19 nas capitais,
Porto Velho está distante da liderança<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>dos casos de Coronavírus – Covid- 19 entre as capitais brasileiras. Isso
é muito bom, porque não precisamos ser grandes nas coisas negativas. Em
compensação não sei se o mesmo possa ser dito com relação à violência, com
tantas mortes causadas nos últimos finais de semana (11 e 12 de abril). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: large;"><b>Violência</b><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Foram pelo menos nove mortes e 12
feridos. A idade de 17 a 63 anos. Uma estatística terrível para uma capital de
pouco mais de 500 mil habitantes. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Enquanto isso, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>nos Estados Unidos, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>as
autoridades registraram o primeiro mês de março sem tiroteio nas escolas<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>em 18 anos. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>É isso, desde 2002 não se tinha um março tão
tranquilo. As aulas estão suspensas devido à Pandemia do Covid-19. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: large;"><b>Saúde pra quem trabalha na Saúde</b><o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Parece que em todo lugar é assim
mesmo: santo de casa não faz milagre. Profissionais da saúde, com sintomas do
Coronavírus, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>em nossa capital se queixam
das dificuldades para fazer os testes. Se para eles que estão no sistema é
difícil, imagina para os demais?<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Leio
que, não aqui, mas no Rio de Janeiro, uma técnica de Enfermagem morreu ontem (16/04),
possivelmente vitimada pela infecção do Covid-19. Ela não conseguiu fazer os
testes, mesmo trabalhando em uma das unidades de referência para tratamento de
pacientes com Covid-19, o Ronaldo Gazolla. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Interessante é que dia desses vi algumas
publicações de profissionais do próprio hospital dizendo que o mesmo estava às
moscas e que os leitos reservados para pacientes do Coronavirus estavam
desocupados. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O motivo que ficou registrado
pelos amigos da enfermeira morta é que não tinha kits para os testes. E ao que
tudo indica, a mesma também não conseguiu leito para internação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Em Rondônia são pouco mais de 60
casos confirmados e três óbitos. O Brasil registra, de acordo com o Ministério
da Saúde, 33 mil casos, sendo duas mil mortes. <o:p></o:p></span></div>
<br /></div>
Preversushttp://www.blogger.com/profile/08088810184673394164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-505553220229041904.post-79692750844431183472020-03-18T15:13:00.004-04:002020-03-18T15:13:31.088-04:00COVID 19 <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<h4 style="text-align: center;">
<span style="color: #660000; font-size: large;"><i><span style="line-height: 18.4px;"><u>Novo Coronavírus ou Covid 19</u></span></i></span></h4>
<div class="MsoNormal">
<o:p><span style="font-size: large;"> </span></o:p><i><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="color: #990000;"><b>“No final do ano de 2019, já no mês
de dezembro apareceu lá pela Ásia, mais precisamente na poderosa e populosa
China um vírus, que a princípio parecia ser mais um de tantos outros
registrados naquele país até então. Seu nome: Novo Coronavírus ou Covid 19.
Então, se era o Novo, já existira outros antes.</b></span></span></i></div>
<h4 style="text-align: left;">
<span style="color: #660000;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
</span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Wuhan, uma metrópole com 11 milhões
de habitantes, localizada no centro da China surgiu como o epicentro do
2019-nCoV, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e logo nos primeiros dias
infectou cerca de 400 pessoas, atestaram as autoridades sanitárias. Depois os
números foram crescentes e menos de três meses depois chegou a casa dos 170 mil
infectados e pelo menos 6.850 mortos e a doença espalhou-se por 140 países.” </span></i></span></h4>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Este talvez
seja um texto a ser<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>escrito daqui há
alguns anos. E quem ler não vai sentir a apreensão que nós estamos sentindo
hoje. Talvez como nossos ente queridos que viveram a gripe espanhola, ou um
pouco mais atrás a peste negra.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Os dados
certamente serão importantes para estudos, mas nenhuma ameaça para as gerações
futuras. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Habitante de
Porto Velho, um pedacinho de chão da Amazônia com pouco mais de meio milhão de
habitantes, estou a pensar com meus botões se haverá solução para nós cidadãos
que vivemos tão distante dos grandes centros, onde os recursos sanitários e de
saúde ainda são precários, se teremos chance de sobreviver a um ataque de fúria
do Covid 19. Ai alguém me diz: e nos grandes centros todos estão sendo
atendidos? Não sei. Vivemos em um mundo moderno, onde as informações continuam
muito tendenciosas. Não dá para saber com segurança em quem acreditar de
verdade. Rádios, jornais, TVs e sites repetem o que dizem autoridades, algumas
com uma ou outra interpretação. Quanto às autoridades, estas dizem aquilo que é
conveniente dizer no momento. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Acho mesmo é
que estamos em um mato sem cachorro. E melhor mesmo é a prevenção. Amigos e
familiares, agora só online. Cultos e missas também online. Trabalho?<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Eu já trabalho em casa faz tempo. Quem chega
de viagem tem que aguardar em quarentena por pelo menos sete dias, mesmo eu não
tenha sintomas. Mas ainda assim tem gente que não está atendendo a orientação.
O que é lamentável, pois põe em risco a vida dos demais. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Li ou ouvi
depoimentos de pessoas que estão na Itália e é de cortar o coração. Uma amiga
de Treviso conta que só sai <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>para o
supermercado uma vez por semana. Toda a família está confinada no
apartamento.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Em outros depoimentos, duas
brasileiras moradoras da região da Lombardia, onde o Corona está comandando a
vida de todos, relataram aos amigos por meio do whatsapp, a situação sofrida e
que têm vivido em <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>isolamento, com desabastecimento
e até humilhação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Padre Enzzo,
um sacerdote que atuou em Porto Velho por cerca de 30 anos, também está na
Itália onde e deu um depoimento para os amigos que cuidam da Associação São
Thiago Maior, aqui na cidade, contando sobre os acontecimentos e pedindo ação
dos governantes brasileiros. O religioso confirmou que protocolos médicos e
hospitalares dão preferencia ao atendimento de pacientes mais jovens, em
detrimento dos idosos.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Adeus prioridade
para maiores de 60, 70 ou 80. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Para
terminar o assunto, devo dizer que fui<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>ao shopping hoje, não a passeio, mas para resolver uma situação. Na
entrada, antes da abertura era sempre uma <i style="mso-bidi-font-style: normal;">muvuca</i>
de gente aglomerada esperando dar dez horas. Hoje, o que vi foram poucas
pessoas e ninguém amontoado na porta principal junto ao segurança. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">No interior
do shopping quase um silêncio total. Lembrava até uma catedral. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0H5cYN3-AacSu4Du7qW6GSefJbP2T4rbuw6nRpJoYLEi8WnwlpGvXzxggfDV3oGRbfmwstOQ9v1lRPWyCOJmp858pRvq3LlkVa8lHmDTBTL37JnN481SaexbPx_-kkUrhCIs4ZkCXHR0/s1600/shopping+pvh+18+03+2020+corona.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0H5cYN3-AacSu4Du7qW6GSefJbP2T4rbuw6nRpJoYLEi8WnwlpGvXzxggfDV3oGRbfmwstOQ9v1lRPWyCOJmp858pRvq3LlkVa8lHmDTBTL37JnN481SaexbPx_-kkUrhCIs4ZkCXHR0/s640/shopping+pvh+18+03+2020+corona.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Shopping de Porto Velho hoje pela manhã, movimento pequeno para início do expediente</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br /></div>
Preversushttp://www.blogger.com/profile/08088810184673394164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-505553220229041904.post-45230131916381269042020-03-06T16:49:00.002-04:002020-03-06T16:49:23.562-04:00RECEITA LEGÍVEL, DEFENDA ESTA IDEIA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2dDh5vCqtqP3a_gZ1IfIyCiLRWbolQIpM22dFJ_1EjmTJK1csI30utk8a3ryA58dUOAY1hhu0nzDKps6DWAm-BfOQAC6ioRv9KyoISzxRYI-8Ha7APVLm5bzhMXPEz1y0PF9ZAUB1DDM/s1600/Receitu%25C3%25A1rio-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="430" data-original-width="750" height="183" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2dDh5vCqtqP3a_gZ1IfIyCiLRWbolQIpM22dFJ_1EjmTJK1csI30utk8a3ryA58dUOAY1hhu0nzDKps6DWAm-BfOQAC6ioRv9KyoISzxRYI-8Ha7APVLm5bzhMXPEz1y0PF9ZAUB1DDM/s320/Receitu%25C3%25A1rio-1.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgw9XZ_KWek9HpPoY4UWn7VwmTMdBUfduMli9Wlv53TEMYDotAmCTONtActxE2YOfR_n3djH5jwad5zjZ2oQHZes_i5LspCULM6AJqMlF7fgQC442bqJhDiuYrddDIGd06pr_RM7uCzdbY/s1600/receita+ilegivel.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="131" data-original-width="386" height="108" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgw9XZ_KWek9HpPoY4UWn7VwmTMdBUfduMli9Wlv53TEMYDotAmCTONtActxE2YOfR_n3djH5jwad5zjZ2oQHZes_i5LspCULM6AJqMlF7fgQC442bqJhDiuYrddDIGd06pr_RM7uCzdbY/s320/receita+ilegivel.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Receitas ilegíveis divulgadas na Internet<br /><br /><h3>
Quando uma receita pode causar danos e confusão</h3>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;">Sabe aquela</span><span style="font-size: 12pt;"> </span><span style="font-size: 12pt;">receita médica que você apresenta no
balcão da farmácia e um vendedor fica pedindo ao outro colega para decifrar?
Pois é, por lei isso não pode acontecer, porque o médico, dentista ou qualquer
outro profissional habilitado para prescrever um medicamento para qualquer
paciente tem que escrever o nome do remédio ou substância com toda clareza, de
preferência em letra de forma, datilografado – o que não é mais o caso</span><span style="font-size: 12pt;"> nos Centros de médio e grande porte </span><span style="font-size: 12pt;">-</span><span style="font-size: 12pt;"> </span><span style="font-size: 12pt;">ou
digitado eletronicamente.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">O assunto parece bobo, mas é muito
sério. Tanto que tem há leis para regulamentá-lo desde 1932. Mas ao que parece
ainda há muitos profissionais da área de saúde usando seus próprios hieróglifos
na hora de prescrever o medicamento. A má escrita nas receitas médicas foi tema
de uma audiência pública realizada na Câmara de Vereadores de Porto Velho,
proposta pelo vereador Da Silva do
Sinttrar e da qual participaram alguns farmacêuticos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Regra geral uma receita não deveria
suscitar dúvidas ou questionamentos, uma vez que o profissional que a
prescreveu esteve face a face com o paciente, fez os questionamentos e exames
de praxe, mas na hora da transcrição do nome no papel usou garranchos de tal
forma que inviabilizaram o entendimento do nome do medicamento. Ele pode até
ter dito o nome da solução ao paciente, mas é difícil guardar os detalhes do
que diz um médico numa consulta médica, por menor que seja o problema tratado.
E ai o dilema quando chega na farmácia e nem o vendedor e nem o farmacêutico de
plantão consegue decifrar o enigma. Os profissionais de farmácia são orientados
a não fornecer o medicamento quando há falta de clareza, para não por em risco
a vida do paciente e ai só resta mesmo mandar o paciente de volta ao médico
para que este refaça a receita, mas todos sabemos que isso nem sempre é
possível e neste caso, muitas vezes o paciente acaba desistindo do tratamento
ou passa para uma alternativa sem a receita médica, o que de certa forma também
o põe em risco. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">A proposta da audiência pública é a
de promover uma fiscalização mais
intensa, a partir das unidades municipais, como Upas e postos de saúde,
para que estes setores coloquem a disposição dos médicos recursos eletrônicos –
computadores e impressoras – para emissão das receitas, de forma a não deixar
dúvida. A prática já é corrente em
alguns hospitais, mas deverá tornar-se comum em todas as unidades de saúde,
quer do setor público ou privado. O projeto Receita Legal é Receita Legível original é do Conselho Federal de Farmácia,
apoiado pelo Conselho Regional de Rondônia e agora também por vereadores de
Porto Velho. Quando a receita é legível
ela nos dá segurança e isso é muito importante. <o:p></o:p></span></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIv7V10AYKutWKFfYBD33FiJWnW6HwUFB4UuC32DJMxz-2EVGfCeg5TAtxgK7x83Z5ZaTk2_RZUbluEWB2DxxALFlwwnztLAzworHJ9y_gssB7Hhk9Ez4Wzt9kxbK6SwJARR0kIJ-jduI/s1600/VEREADORES+AUD+MEDICAMENTOS.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="378" data-original-width="1172" height="128" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIv7V10AYKutWKFfYBD33FiJWnW6HwUFB4UuC32DJMxz-2EVGfCeg5TAtxgK7x83Z5ZaTk2_RZUbluEWB2DxxALFlwwnztLAzworHJ9y_gssB7Hhk9Ez4Wzt9kxbK6SwJARR0kIJ-jduI/s400/VEREADORES+AUD+MEDICAMENTOS.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Vereador Da Silva e farmacêuticos em audiência pública na CMPV<br /><br /> </td></tr>
</tbody></table>
<br /></div>
Preversushttp://www.blogger.com/profile/08088810184673394164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-505553220229041904.post-46920818829076701502020-01-15T09:01:00.001-04:002020-01-15T09:01:14.329-04:00AS IDOSAS DA MINHA VIDA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<span style="color: blue; font-size: large;"><b>Parte da minha infância e adolescência foi vivida ao lado de pessoas mais velhas, aliás, bem mais velhas. Esta semana comecei a lembrar delas e resolvi registrar essa parte da minha vida aqui no blog. E fico imaginando se eu, hoje com 60 anos, tenho influenciado crianças e adolescentes, talvez até jovens para o bem. Sim, porque com simplicidade as mulheres aqui mencionadas foram exemplos fantásticos para a minha vida. Possivelmente naquela época eu nem me desse conta disso. </b></span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<b>Irmã Ana</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quando era adolescente tive a oportunidade de conviver com uma senhora que nasceu em 1907. O nome dela era Ana dos Santos, tia do marido de minha irmã, Lucas dos Santos. Naquele tempo ela já era bem idosa, mas tinha uma firmeza de poucos. Nós, os vizinhos, a chamávamos de ir. Ana. Ela era costureira fazia shortes e calcinhas de tecido usando aquelas máquinas de pedal, mas sua especialidade eram as colchas de retalhos. Cantava no Coral da Assembléia de Deus do Parque Império e tinha uma vitalidade fora de série. Ia a igreja pelo menos três vezds por semana e para chegar lá caminhava talvez uns quatro quilômetros de ida e outro tanto de volta. Ela me ensinou a fazer arroz, quando minha mãe foi hospitalizada e eu tive que ir pro fogão cozinhar pra família. Na ocasião eu tinha uns nove anos. Não me lembro de ouvir ir. Ana reclamar de uma dor na unha que fosse. Se a pressão era alta, não sabia, se tinha diábetes, eu creio que não, também desconhecia. Neste período ela estava mais ou menos com 65 anos. Depois de algum tempo ela foi morar com a filha, ainda visitei algumas vezes e ela continuava muito autônoma, morando no espacinho dela. Faleceu perto dos 105 anos, ai já não tinha mais muito contato. Mas foi uma mulher resistente ao tempo e às dificuldades da vida. No linguajar de hoje eu diria que era uma pessoa com muita resiliência. </div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Irmã Alice</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
Também conheci uma outra senhora, um pouco mais jovem, que em 2020 completará 101 anos. Com esta não tive uma convivência tão próxima, mas é também uma mulher muito forte e resistente. Enviuvou muito cedo e pra completar a pensão deixada pelo marido também trabalhava como costureira. Recentemente estive com ela e demos boas gargalhadas quando ela me contou que eu queria aconselhá-la sobre a vida sentimental da filha. A moça gostava de um rapaz e ela não queria o relacionamento e eu vivia a dizer pra ela deixar os dois namorarem e que ela não tinha nada que interferir. Pensa se tem lucidez? Ela venceu, porque apesar no namoro ter acontecido, não deu certo e a moça casou-se com outro. Mas o legal mesmo é que ela se chama Alice como eu. E para os 100 anos está muito bem, apesar de alguns percalços causados pelo tempo. Em abril, se Deus quiser ser´hora de virar a folhinha para 101. Deus a abençoe ir. Alice, mantendo a sua lucidez.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLkCzPdIAmi17C80mbeCSv4R8w0dSEoE6i45u2ZL_GADdkm94ag_-SkF_VGBmQRKauTbZbCEiRJVtbxLXjbvqOhK2dp2UMPm439YTQwlt4nV7-FkMo-tGMhwkrNqxhe5ZBcchqF_73Vbs/s1600/ir+Ana+atual.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="448" data-original-width="267" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLkCzPdIAmi17C80mbeCSv4R8w0dSEoE6i45u2ZL_GADdkm94ag_-SkF_VGBmQRKauTbZbCEiRJVtbxLXjbvqOhK2dp2UMPm439YTQwlt4nV7-FkMo-tGMhwkrNqxhe5ZBcchqF_73Vbs/s320/ir+Ana+atual.jpg" width="190" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Esta é a ir. Alice no auge dos seu centenário (foto atual)</td></tr>
</tbody></table>
<b>Irmã Emília</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Outra idosa que teve influência na minha vida foi a Emília. Nunca soube a idade exata dela. Esta não era sozinha, tinha um marido, mas penso que seria mais feliz se não o tivesse. Definitivamente ele não era um cara legal. Mas quando ele faleceu aos 76 anos, ela sofreu muito e sua vida não foi mais a mesma. Pois é, ir. Emília também era evangélica e foi responsável pela conversão de minha mãe. Na verdade, acho que ela era a melhor amiga de minha mãe. Não conversava comigo como a irmã Ana, mas me tratava bem e quando era preciso até me alimentava. Aplicava as injeções mais doidas da minha vida, uma tal de Ozonil Infantil. Quando o líquido entrava na carne saia rasgando, pra ajudar eela também tinha uma mão bem pesada. Tinha prática, mas sempre ficava nervosa. Naquele tempo as seringas eram ferventadas. Ela tinha o kit. A gente só tinha mesmo que comprar as agulhas. Meu irmão mais novo, o Ananias, sofria mais, porque ele tinha bronquite e vivia tomando aquela coisa. Eu era só quando ficava gripada. Quem receitava? Minha mãe mesmo, ou o seu Eri da Farmácia, porque nós não íamos ao médico. Mas era o melhor que tínhamos e agradeço a Deus pelas agulhadas. Eu prestava serviços para a ir. Emília. Areava suas panelas de vez em quando, com palha de aço, nesse tempo a prática de arear com areia já tinha ficado para trás, ainda bem. Acho que ela não tinha muita força nas maõs e braços e as panelas de alumínio eram todas embaçadas (sem brilho). E eu as deixava como espelho. Também ia na peixaria para comprar peixe, lá na casa dela comiam mais peixe que carne. Os favoritos eram xaréu e xarelete, às vezes ela pedia uma tainha e dificilmente comprava sardinha. Também comprava gás pra ela. Morávamos mais ou menos próximo a duas ou três envasilhadoras de gás de cozinha. Não, não era trabalho escravo, sempre tinha uma recompensa, nem que fosse o troco da compra. Ela também fazia deliciosas cocadas e eu vendia e comia, é claro. Irmã Emília tinha uma preocupação enorme conosco e era a nossa maior dedo duro. Se meus irmãos ou eu pisássemos na bola, e ela soubesse, não tinha dúvidas, corria e contava tudo pra minha mãe. Mas era visando o nosso bem. Ao que me parece nunca teve filhos. Socorreu a nossa família nas horas da necessidade e olha que não foram poucas. Uma mulher destemida, uma seguidora de Cristo incontestável. Faleceu aos 84 anos e assim como a irmã Ana, também fazia colchas de retalhos. Muitas vezes fui com ela em um lixão onde a Demillus despejava restos de material para pegar retalhos, com estes ela produzia tapetes, que eu mesma ajudava a vender na vizinhança.<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFbzShmwrjsEStsuOJB2YhlqQsIGTMq1_HkUOeOWbmoCnCPxRxIvFD4pcVWAZCjOGbfD2HAKBDbHFrTy_fIdSEFzVSh52o3ZH_El2qElIKMB3YRBai_Xw8BrpviI1WvVGhk-oa4lYMTj8/s1600/m%25C3%25A3e+ir+emilia+e+aldecira+hist%25C3%25B3rica.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="448" data-original-width="306" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFbzShmwrjsEStsuOJB2YhlqQsIGTMq1_HkUOeOWbmoCnCPxRxIvFD4pcVWAZCjOGbfD2HAKBDbHFrTy_fIdSEFzVSh52o3ZH_El2qElIKMB3YRBai_Xw8BrpviI1WvVGhk-oa4lYMTj8/s320/m%25C3%25A3e+ir+emilia+e+aldecira+hist%25C3%25B3rica.jpg" width="218" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">No centro ir. Emília, um registro para mim inédito, junto com Aldecira e D. Anna, minha mãe</td></tr>
</tbody></table>
<b>Irmã Arinda</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b>Tem outras pessoas, mas acho que não dá para falar de todas. Vou fazer aqui uma pequena anotação sobre a irmã Arinda. Não sei quase nada sobre ela. Era amiga da irmã Emília e também fez amizade com a minha mãe. Morava distante e aparecia raramente onde vivíamos, congregava na principal Assembleia de Deus de Duque de Caxias de então. A famosa igreja do pastor Libório. Já era uma senhora e tocava um instrumento de sopro, talvez flauta ou clarinete. Nunca a vi em ação, mas era desde então apaixonada pelo som que nem sabia distinguir, mas quando ela falava era especial e talvez desde aquela ocasião sonhasse em tocar um instrumento de sopro, o que só se concretizou uns 20 anos depois. Dela não tenho nada, a não ser a doce lembrança de uma mulher negra, com muitos filhos, alguns trabalhosos, como ela evidenciava nas conversas entre adultos que eu, às vezes ouvia e talvez a expressão da sua maior alegria que era tanger seu instrumento louvando ao Mestre Jesus. </div>
</div>
Preversushttp://www.blogger.com/profile/08088810184673394164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-505553220229041904.post-30011386282439201322020-01-08T23:00:00.004-04:002020-01-08T23:21:12.689-04:00MUDANÇAS NA LEI PREVÊ ELEVAÇÃO DE IDADE DE 60 PARA 65 ANOS PARA IDOSO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: center;">
<b><span style="color: orange;"> <span style="font-size: large;"> Estatuto pode sofrer alteração e impor um novo limite para se tornar idoso no Brasil e como ficam os benefícios de quem já é sexagenário?</span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Uma mudança no Estatuto do
Idoso e na Lei 10048/2000, que
trata da prioridade de atendimento
aos idosos poderá retirar benefícios de milhares de idosos com idade inferior a
65 anos. O Projeto de Lei 5383/19 está tramitando na Câmara Federal nas
comissões de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa e de Constituição e Justiça.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Se aprovado, o brasileiro só
será considerado idoso ao completar 65 anos e não mais 60, como prevê o
Estatuto, perdendo privilégios simples, como tratamento prioritário e
gratuidade no transporte coletivo, atendimento diferenciado em bancos,
repartições públicas e empresas concessionárias de serviços públicos, bem como
a prioridade na tramitação de processos e procedimentos e na execução dos atos
de diligências judiciais em que conste como parte. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">A<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>proposta é de autoria do deputado João Campos
do Republicanos de Goiás, cuja alegação é de que o brasileiro está vivendo mais
e com expectativa de vida de 80 anos para as mulheres e 73 para os homens. Além
do que as pessoas estão chegando aos 60 anos com qualidade de vida, em plena
atividade laboral, intelectual e física. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">A aposentada Maria Raimunda
de Lima, de 76 anos entende que a classe menos favorecida envelhece
precocemente e aguarda os benefícios adquiridos a partir dos<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>60 anos, “como esperar mais cinco anos?”,
pondera. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-y_hKbjnD6E-15BgUeZ61KACUJ0mUWBidZhabX3AAkiEpoRZsbii1DQraFr_gLsngjNnvrL7YB87DIWcDsCPYJvGMwar9MNbHptkZ-JCMV6UhDs_dc_bCFNE5j61lBqjvFEX-VjRdJyo/s1600/Ray+mat%25C3%25A9ria+idosos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: large;"><img border="0" data-original-height="342" data-original-width="234" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-y_hKbjnD6E-15BgUeZ61KACUJ0mUWBidZhabX3AAkiEpoRZsbii1DQraFr_gLsngjNnvrL7YB87DIWcDsCPYJvGMwar9MNbHptkZ-JCMV6UhDs_dc_bCFNE5j61lBqjvFEX-VjRdJyo/s320/Ray+mat%25C3%25A9ria+idosos.jpg" width="218" /></span></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Maria Antônia tem 81 anos, é
professora aposentada desde 1992 e diz que a idade do idoso deve ser contada
mesmo a partir dos 65 anos, como aponta o projeto de lei do deputado. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_J3ton757SQ3kscShpnlB26tTUSdzfcFGbBDnvWzHPGJ9s5r93XnTc5pxY3BFwKrreB05OwbGKikAU3zFBwlBJRDVDcmTF9LAXpbYDnLRiFA0PaX0k2ljAHgj_nJOvY0AopiZP6c2deA/s1600/m+antonia.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: large;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="210" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_J3ton757SQ3kscShpnlB26tTUSdzfcFGbBDnvWzHPGJ9s5r93XnTc5pxY3BFwKrreB05OwbGKikAU3zFBwlBJRDVDcmTF9LAXpbYDnLRiFA0PaX0k2ljAHgj_nJOvY0AopiZP6c2deA/s1600/m+antonia.JPG" /></span></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;">Eu acabei de fazer 60 anos e
não acho justo a cassação dos direitos das pessoas com mais de 60, até
porque, nem todo mundo tem a mesma condição física. Um trabalhador braçal, seja
homem ou mulher, não chega aos 60 com a mesma disposição de um bancário, por
exemplo. Além disso, são os menos favorecidos que precisam dos benefícios como
a gratuidade no transporte coletivo, seja ele urbano, intermunicipal ou interestadual.
Sem contar, que são estes mesmos que vão para as filas dos bancos e casas
lotéricas porque os de melhores condições pagam suas contas através de
aplicativos online.</span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgE2de0XiWPV2i2OfhPPxK-iRlaV9twV-Hpdyc5L7Ty4mpKzIqdaz4EBzAEhMsNk5jQNxgRgBoMK9iHtK0IoHnRv8CvJ0J04eRMl9Ieba2kpHKFvepC7btqiTdCLgRGnEWI_9R1Woz9tag/s1600/QUALIDADE+DE+VIDA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="336" data-original-width="448" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgE2de0XiWPV2i2OfhPPxK-iRlaV9twV-Hpdyc5L7Ty4mpKzIqdaz4EBzAEhMsNk5jQNxgRgBoMK9iHtK0IoHnRv8CvJ0J04eRMl9Ieba2kpHKFvepC7btqiTdCLgRGnEWI_9R1Woz9tag/s320/QUALIDADE+DE+VIDA.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Será que um trabalhador destes conseguirá usufluir dos benefícios do idoso aos 65 anos?</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: large;">Uns três anos antes de completar 60, fui surpreendida por uma atendente de banco que perguntou se a minha senha era preferencial. Na época tive um sentimento misto. Estava tão derrubada pra uma jovenzinha estagiária achar que eu tinha uma idade bem além da minha? Depois aconteceram outras vezes, mas já não me chateei tanto. Às vésperas de completar 59 ganhei o direito a meia entrada no Museu de Artes Plásticas do Rio de Janeiro. Não adiantou falar pra moça que só faria 60 no ano seguinte. Recentemente no desembarque de voos internacionais do Aeroporto de Guarulhos, ter 60 de verdade me economizou uns 20 minutos de espera, porque a fila de quem tinha prioridade era muito menor. E aos poucos a gente vai se acostumando com a idade sexy. Logo vou providenciar o cartão de estacionamento e a carteira que dá direito a passagens gratuitas para outros estados. Dizem por ai, que não é muito fácil conseguir uma vaga, mas nada pra quem dispõe de um pouquinho de tempo. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-size: large;"> O negócio então é aguardar. </span></div>
<br /></div>
Preversushttp://www.blogger.com/profile/08088810184673394164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-505553220229041904.post-71155981392102884282020-01-06T01:07:00.001-04:002020-01-06T23:09:50.347-04:00OFICINA DE ARTES LEVA RITA QUEIROZ À ZONA LESTE<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<h4 style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #00b050; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">O tempo passa, mas ela não pára. Aceitou o desafio e foi ensinar pintura em tela para moradores da Zona Leste em Porto Velho. </span></div>
<div style="text-align: center;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitf_raf6Rx1Dfi4UWIzQzvXQ6RghmnxzzJ2xEtu2uEsBFSCz3lMzSjkd1VXZAQwtFKxEHERYphFYfVUF7YwvXmjbi05QH7_KY6adOFKAygagyS0Z08itAl-uekrYiB0ULR4woJhzXxmng/s1600/123.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="317" data-original-width="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitf_raf6Rx1Dfi4UWIzQzvXQ6RghmnxzzJ2xEtu2uEsBFSCz3lMzSjkd1VXZAQwtFKxEHERYphFYfVUF7YwvXmjbi05QH7_KY6adOFKAygagyS0Z08itAl-uekrYiB0ULR4woJhzXxmng/s1600/123.jpg" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Alunos do curso de pintura em tela<br /></td></tr>
</tbody></table>
<span style="color: #00b050; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: medium;"><span style="font-family: georgia, "times new roman", serif; font-weight: normal; text-align: justify;"><span style="font-size: large;">O</span>rientar alunos em uma oficina de
pintura durante uma semana na Zona Leste de Porto Velho, este foi o mais recente desafio superado pela artista plástica Rita Queiroz. Ela, que foi convidada para ensinar técnicas básicas de pintura para moradores de um condomínio do projeto Minha Casa Minha Vida no bairro Socialista, na zona Leste de Porto Velho, considerada como a região mais violenta da capital, ficou impressionada com
o interesse da turma. </span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-weight: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Mas esta nobreza é própria de Rita, que há alguns anos atuou voluntariamente em Porto Velho ensinando crianças oriundas de famílias de baixa renda técnicas de pintura em tela, um trabalho que rendeu muitos frutos ao município que realizou então várias exposições e comercialização de muitas telas, algumas delas foram parar na Itália, como destacou na página do Facebook da artista, a técnica Selma Mazieiro, que na época atuava no projeto representando o município. </span></span><br />
<span style="font-weight: normal; text-align: justify;"><span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvFWp21FfVvTlNrxv9NnR-xUPUEZxGBBzL2NFzAf2WoS1Ln6Jy__fMCpgH9of3YuiuhI0E3AVgDYHObwCaN66tApVYhUTOobIF2vg_qjRLVm4vLJcNetcT-tANdCixAISEJV4DnztuwiM/s1600/aluna+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="336" data-original-width="358" height="375" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvFWp21FfVvTlNrxv9NnR-xUPUEZxGBBzL2NFzAf2WoS1Ln6Jy__fMCpgH9of3YuiuhI0E3AVgDYHObwCaN66tApVYhUTOobIF2vg_qjRLVm4vLJcNetcT-tANdCixAISEJV4DnztuwiM/s400/aluna+1.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A facilidade da jovem Beatriz surpreendeu Rita Queiroz</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div style="text-align: center;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjurmbXiydxyAX-9xoAIOX8dslNUyyAvuyw8FHunXnrZsRCZkxqj__-VSMbVis8O_TrDLwlW_k-zGRmvjbNN0EVSkCaOgNvC2h7MJMzyMPSoVXe4bnd5MSoDEzqRTbEtXTCXF9XOrSfQ5o/s1600/S%25C3%25A9rgio+mostra+na+tela+do+celular+sua+primeira+pintura.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="480" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjurmbXiydxyAX-9xoAIOX8dslNUyyAvuyw8FHunXnrZsRCZkxqj__-VSMbVis8O_TrDLwlW_k-zGRmvjbNN0EVSkCaOgNvC2h7MJMzyMPSoVXe4bnd5MSoDEzqRTbEtXTCXF9XOrSfQ5o/s400/S%25C3%25A9rgio+mostra+na+tela+do+celular+sua+primeira+pintura.jpg" width="300" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Sérgio mostra um dos seus dois trabalhos que pintou quando ainda era jovem</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirkLuZchaK32EckdzH-g0JbKVyeOq-HXBhaXP1xosxHBUCLNAv9a3H_dWHTWMUgZyQEgQx9HlzOOVjWrrVLa5RdXoGaVxEtfgBQvRjsUKTkbya6BUVKRktRrtHVKqQdNhDwmY5Cgm3eiM/s1600/20191212_181424.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirkLuZchaK32EckdzH-g0JbKVyeOq-HXBhaXP1xosxHBUCLNAv9a3H_dWHTWMUgZyQEgQx9HlzOOVjWrrVLa5RdXoGaVxEtfgBQvRjsUKTkbya6BUVKRktRrtHVKqQdNhDwmY5Cgm3eiM/s400/20191212_181424.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Comunidade tranquila</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglFWjTbMNsyRVpm_UQp5QFmluKjonp0E3v1qPyNsmcdqGVbhXkHkRe74QDd7Lg3cUl3IwLBUJJfBezANwcfXsTkvHlnIcZnBqNYa_x1KsjJRCEblbvRHjPFsH4oPNhQS1MfWmI3V5TZqw/s1600/20191209_191305.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglFWjTbMNsyRVpm_UQp5QFmluKjonp0E3v1qPyNsmcdqGVbhXkHkRe74QDd7Lg3cUl3IwLBUJJfBezANwcfXsTkvHlnIcZnBqNYa_x1KsjJRCEblbvRHjPFsH4oPNhQS1MfWmI3V5TZqw/s400/20191209_191305.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Atentos os alunos recebem as primeiras instruções antes de por a mão na massa</td></tr>
</tbody></table>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: georgia, "times new roman", serif; font-weight: normal; text-align: justify;">O convite pegou a artista de surpresa e mais surpresos ainda ficaram os alunos, ao verem que a professora era ninguém menos que a pintora Rita Queiroz, com fama internacional e que estava disposta a ensinar como se inicia a pintura de uma tela em um bairro de periferia. “No começo eu estava até preocupada em como seria o trabalho, mas quando cheguei lá vi que todos estavam muito entusiasmados, fiquei tranquila. Em poucos dias eles produziram não uma, mas até três telas e boa parte delas com muita qualidade”, comemorou a professora. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="font-weight: normal;">Realizar trabalhos sociais é uma das coisas que a artista Rita Queiroz mais gosta de fazer, ela lembrando de atuações com menores infratores; presos do sistema prisional de Porto Velho<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e de Guajará-Mirim; idosos; internos da psiquiatria do Hospital de Base,<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>entre outros. “Este tipo de atividade me põe pra cima, renova a minha vida”, declarou.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="font-weight: 400;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"> A artista plástica está com 83 anos e chegou a ser<span style="mso-spacerun: yes;"> incentivada </span> a não aceitar </span></div>
<div style="font-weight: 400;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"> a<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>missão, mas disse que valeu muito a pena ter dito sim e está disposta a retornar à comunidade para desenvolver um novo trabalho, se possível com as crianças e adolescentes. “Me disseram que o lugar é perigoso, mas não vi isso não, pelo contrário vi as pessoas vivendo harmoniosamente, crianças brincando no pátio do condomínio e uma turminha interessada em aprender uma atividade nova na vida, isso sim, porque tirando uma ou duas pessoas, as demais nunca tinham tido uma experiência com nenhum tipo de pintura.” <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div>
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></span></div>
</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeM2j8QZ72pDKRLA76B-xX0rfWxLfCoxh3HBLY647mNitn4egqpECvmpYA4p1MS2I-nKURFK7NGlcwHwtw9Vb-HPeTnBC-09sPgUZfe3flb8J2sDPdvpavJVlAyUACCtTrdAugk0fQOPc/s1600/aula+5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="480" data-original-width="546" height="351" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeM2j8QZ72pDKRLA76B-xX0rfWxLfCoxh3HBLY647mNitn4egqpECvmpYA4p1MS2I-nKURFK7NGlcwHwtw9Vb-HPeTnBC-09sPgUZfe3flb8J2sDPdvpavJVlAyUACCtTrdAugk0fQOPc/s400/aula+5.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Hoje alérgica a uma das principais matéria-prima, Rita precisa usar máscara para se proteger</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyvGjB6iokne_HwMOX8H5_uIxX_SO0DacDU8GK5-sRnb9k8isq1Z86k7sSBAlwwFPnmuAVBzOiAJeSK0OVPAd6JW5bITUR2ilYdiVN9YjHz_ODQ9LV6dstSupg2nYRLuCUOYXskzFOxks/s1600/20191209_202533.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyvGjB6iokne_HwMOX8H5_uIxX_SO0DacDU8GK5-sRnb9k8isq1Z86k7sSBAlwwFPnmuAVBzOiAJeSK0OVPAd6JW5bITUR2ilYdiVN9YjHz_ODQ9LV6dstSupg2nYRLuCUOYXskzFOxks/s400/20191209_202533.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">De Rita para Rita o orgulho em ser aluna da xará</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: georgia, "times new roman", serif; font-weight: 400;">Até então conhecida pelos alunos apenas pelo nome, Rita descobriu que tem muitos admiradores de sua arte, como a xará Rita Pereira Lima, uma cozinheira aposentada</span><span style="font-family: georgia, "times new roman", serif; font-weight: 400;"> </span><span style="font-family: georgia, "times new roman", serif; font-weight: 400;">de 67 que disse estar muito</span><span style="font-family: georgia, "times new roman", serif; font-weight: 400;"> </span><span style="font-family: georgia, "times new roman", serif; font-weight: 400;">honrada em conhecer a artista mais famosa de Porto Velho. O contador Sérgio de 35 anos precisou correr para chegar a tempo às aulas. Ele contou que sempre foi interessado pelas artes plásticas e chegou a produzir duas telas, mas teve que abandonar a arte por falta de recursos e por ter que se dedicar a vida profissional, mas que agora encontrou um novo alento e que pretende dar continuidade. </span><span style="font-family: georgia, "times new roman", serif; font-weight: 400;">"Aqui tem pessoas muito talentosas", afirma a artista. </span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyA-f7P98vqSausiZxk8aCle9TihT8xSvk84tghskjmcKLG3YdxPBgI6GIRZa4Vt9EQFrFl-ry4p3V78JBe2KtRy0W7QPMBkS6-RH6ego5hyphenhyphenycEDHcMEYZlhYWt1Mqagld12YTCtujUaE/s1600/20191209_193624.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyA-f7P98vqSausiZxk8aCle9TihT8xSvk84tghskjmcKLG3YdxPBgI6GIRZa4Vt9EQFrFl-ry4p3V78JBe2KtRy0W7QPMBkS6-RH6ego5hyphenhyphenycEDHcMEYZlhYWt1Mqagld12YTCtujUaE/s400/20191209_193624.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Instrução personalizada</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnAdYTo8JrHiWUeNe6ot0ys6Gh_Ya6pyyS0UPSZzjR7TeH_VN3i_L4voULhNxmtYzrMA6AXTaOKAWx54Nxiklx5LNy5xWCudVAxinein79Rd_OyMJwdcggNu7ttRfysRYlU5irqmFT9_I/s1600/20191212_194903.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnAdYTo8JrHiWUeNe6ot0ys6Gh_Ya6pyyS0UPSZzjR7TeH_VN3i_L4voULhNxmtYzrMA6AXTaOKAWx54Nxiklx5LNy5xWCudVAxinein79Rd_OyMJwdcggNu7ttRfysRYlU5irqmFT9_I/s400/20191212_194903.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Além da costura e do crochê Sueli descobriu mais um talento</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: georgia, "times new roman", serif; font-weight: 400;">Sueli de Abreu trabalha com costura e com crochê, tem 61 anos e disse que quando soube do curso pensou consigo mesma “Sueli, tá ai uma boa oportunidade pra você aprender o que ainda não sabe”. A reflexão foi levada a sério. No dia de começar o curso foi a primeira a chegar e estava ansiosa pelo que iria acontecer ao longo da semana e destacando que o certificado da oficina de pintura,</span><span style="font-family: georgia, "times new roman", serif; font-weight: 400;"> </span><span style="font-family: georgia, "times new roman", serif; font-weight: 400;">assinado por Rita Queiroz,</span><span style="font-family: georgia, "times new roman", serif; font-weight: 400;"> </span><span style="font-family: georgia, "times new roman", serif; font-weight: 400;">teria um lugar de destaque na sala. "Valeu muito a pena estar aqui, porque as orientações recebidas da professora Rita foram muito valiosas", salientou Sérgio.</span><br />
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8Ewnboz6r-yyEsbFGzBmAJi6KArJ_TaYVfiHL01KN1Hsh421PxPfh-8luaFTrlQaJf9FuwqpCt6GicD327Ri1f0EyuFy-TlFAWzGp3vIponikh3OyC6zo1nLqPdcCs4DUbkuHPTBwjoA/s1600/20191212_181548.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8Ewnboz6r-yyEsbFGzBmAJi6KArJ_TaYVfiHL01KN1Hsh421PxPfh-8luaFTrlQaJf9FuwqpCt6GicD327Ri1f0EyuFy-TlFAWzGp3vIponikh3OyC6zo1nLqPdcCs4DUbkuHPTBwjoA/s320/20191212_181548.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Rita não descarta a realização de um novo trabalho no local, desta vez voltado para as crianças</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: georgia, "times new roman", serif; text-align: justify;">O Projeto </span><span style="font-family: georgia, "times new roman", serif; text-align: justify;"> </span><span style="font-family: georgia, "times new roman", serif; text-align: justify;">de Trabalho Social (PTS) tem como uma de suas
funções organizar atividades sociais e ambientais</span><span style="font-family: georgia, "times new roman", serif; text-align: justify;"> </span><span style="font-family: georgia, "times new roman", serif; text-align: justify;">para as famílias beneficiadas pelo
programa</span><span style="font-family: georgia, "times new roman", serif; text-align: justify;"> </span><span style="font-family: georgia, "times new roman", serif; text-align: justify;">Minha Casa Minha Vida, cujo
principal objetivo é oferecer moradias para as famílias, em geral de baixa
renda. E neste contexto estão incluídas ações culturais, como a realização de
uma oficina de pintura em tela, como registrado no Residencial Porto
Belo II.</span></span></div>
</h4>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "georgia" , "times new roman" , serif;">Segundo os organizadores, a princípio as vagas seriam
destinadas aos idosos e portadores de necessidades especiais, mas para fechar a turma, o acesso foi<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>estendido a outros interessados. Com isso aumentou a procura e quem não acelerou ficou de fora.</span><br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgU7X0LPnLOG2L-93VRP27U5addantHN5bH8gaRDlFVUPyoiYa2b3U78DjNiSAmmgn1fwO_9CScAN4MERmqM-vam5UMc5q-f7MoMjQpg10ERayojDSllNlC43AfT9gaHSYGiRaUoHvMfxA/s1600/aluno+2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1293" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgU7X0LPnLOG2L-93VRP27U5addantHN5bH8gaRDlFVUPyoiYa2b3U78DjNiSAmmgn1fwO_9CScAN4MERmqM-vam5UMc5q-f7MoMjQpg10ERayojDSllNlC43AfT9gaHSYGiRaUoHvMfxA/s400/aluno+2.jpg" width="322" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Geovani foi direto ao coração da professora ao inspirar-se em uma coruja para pintar, a ave mais admirada Por Rita</td></tr>
</tbody></table>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: georgia, "times new roman", serif;">Mas nem só de adultos foi formada
a turma de alunos de Rita Queiroz. Vitória, uma adolescente de 14 anos no primeiro dia disse
que não sabia pintar nada, mas que sempre gostou de admirar </span><span style="font-family: georgia, "times new roman", serif;"> </span><span style="font-family: georgia, "times new roman", serif;">paisagens e apostou no manuseio das tintas e pinceis.
Geovani de 13, foi o primeiro adolescente a se apresentar, ele inclusive
levou os desenhos de carros criados por ele mesmo para mostrar a professora.
Seu trabalho final foi uma coruja, que deixou Rita encantada pela admiração que
tem por esta ave. </span><span style="font-family: georgia, "times new roman", serif;"> </span><span style="font-family: georgia, "times new roman", serif;">Gustavo de 11 anos foi
o</span><span style="font-family: georgia, "times new roman", serif;"> </span><span style="font-family: georgia, "times new roman", serif;">caçulinha da turma. Chegou já no
segundo dia, mas tomou posse como os primeiros,</span><span style="font-family: georgia, "times new roman", serif;">
</span><span style="font-family: georgia, "times new roman", serif;">e empolgado exibia sua camisa marcada pelas cores das tintas usadas para
a produção do seu trabalho, se portando como um grande artista. </span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<br />
<div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #00b050; text-align: justify;">A oficina de Pintura foi realizada no período de 09 a 13/12/2019 no Residencial Porto Belo II – Bairro Socialista</span></div>
</div>
</div>
Preversushttp://www.blogger.com/profile/08088810184673394164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-505553220229041904.post-76914333047937539622019-12-28T20:42:00.004-04:002019-12-28T20:42:56.560-04:00CONHECENDO PESSOAS E FAZENDO AMIZADES<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="color: blue;"><b>PROJETO CONHECER A AMAZÔNIA I</b></span><br />
<h4>
<span style="font-size: x-small;">Texto 3</span></h4>
<div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYmxVxsU2EOOIBIdN7NUkL9Ji0qmMXHr1ouAB8DEOggfYgJ1__WN_NmsxBzKJV75fjL3VsDeOhEo1OUxOm8Q4ROpidOsI_guPIjn4HdeEI3sPeXqxUKucb1XQhrrpvYQHOinGCDHvdf6k/s1600/20190908_071155.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYmxVxsU2EOOIBIdN7NUkL9Ji0qmMXHr1ouAB8DEOggfYgJ1__WN_NmsxBzKJV75fjL3VsDeOhEo1OUxOm8Q4ROpidOsI_guPIjn4HdeEI3sPeXqxUKucb1XQhrrpvYQHOinGCDHvdf6k/s640/20190908_071155.jpg" width="640" /></a></div>
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-size: large;">Passada a novidade, a viagem segue uma rotina, às vezes somos tomados pela ansiedade, mas pensamos que ainda faltam muitos dias e que o melhor é acalmar o coração. Ainda assim, há passageiros que três dias antes da chegada não param de falar da hora exata em que vão concluir a viagem. Por vezes, pode ser um pouco massante, mas é extremamente agradável pensar que por um curto período estamos no meio do nada, cercados por águas, peixes, botos que nos rodeiam, sem que consigamos fotografá-los, umas casinhas aqui outras acolá. Às vezes uma pequena vila de pescadores. Enfim, vamos nos apropriando da paisagem e mesmo de longe percebemos a beleza da beira rio. Por vezes até imaginamos se seria possível morar assim, em um lugar tão distante, sem transporte e muitas vezes sem energia elétrica. </span></div>
<div>
<span style="font-size: large;">E envolvida em tantos pensamentos uma noite mais chegou, desta vez empurrada por um forte vento. Toalhas, lençois e papeis voavam pelo redário. Vazias as redes subiam e desciam num louco e colorido balé. Se a noite anterior estava escura, esta está muito mais. E um pensamento me sobressalta: talvez seja uma noite trabalhosa para a tripulação e perigosa para nós. Mas enfim, é Deus no comando e vamos confiar. </span></div>
<div>
<span style="font-size: large;">Conheci no barco uma passageira de 14 anos com um bebê de oito meses nos braços. A adolescente viajava sem a supervisão de um adulto. Na verdade, ela estava indo encontrar-se com a mãe em Novo Aripuanã, pois o bebê que estava acostumado com o convívio com a avó, desde que esta viajara há duas ou três semanas, ficara doente. </span></div>
<div>
<span style="font-size: large;">A menina tem uma história de vida bem intensa. Aos dez anos chegou em Porto Velho e foi morar em uma casa com dois irmãos menores, arrumou um namorado um pouco mais velho que passou a morar junto, na mesma casa, assumindo a responsabilidade do sustento da família. Mas ela diz que não estava dando mais certo e não gostava mais dele o suficiente para ficar junto e antes que o bebê nascesse eles se separaram, mas ela já tem outro companheiro. Ufa, haja fôlego para aguentar a disposição dessa garota.</span></div>
<div>
<span style="font-size: large;">Conheci um outro casal também interessante, passageiros da cabine especial, moradores de Manaus. Estão casados há pouco mais de um ano, mas confesso que não gostei da forma como ele trata a esposa, sempre enfatizando que se casou com uma moça velha, como se tivesse feito um favor para ela. Nas conversas o primeiro a falar tinha que ser ele e quando a esposa falava algo, ele faltava chamá-la de burra, tapada. Um grosso mesmo. Mas reconhece que sua vida melhorou muito desde o casamento com a manauara. Os dois têm pouco mais de 50 anos. </span></div>
<div>
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-size: large;">No segundo dia de viagem o dia amanheceu esplendido, mesmo com a chuva que insistiu em cair na madrugada. Passamos por um forte vento, que nos obrigou a descer os toldos da embarcação, mas felizmente foi de curta duração e o dia foi de uma marola gostosa, com uma brisa suave durante todo o dia, permitindo um clima bem agradável. </span></div>
<div>
<span style="font-size: large;">Ao meio-dia chegamos a Manicoré. O barco nem ancorou. A cidade estava em festa e por isso o porto estava tomado de embarações e para chegar ao local de desembarque os passageiros foram levados de voadeira. A princípio, nossa chegada em Manaus estava prevista para sábado, uma vez que a embarcação deixou Porto Velho na quarta-feira a tarde, mas desembarque sábado na capital amazonense já estava descartado pela maioria</span></div>
<div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhe0T44WfJkTBGtnpS17N2gnA2cQqAK2A9IuA-W7KBg5_7JCgZA0TdycCoD9ahbVXVT51Zvvb5HnD98DCYvWJxhFgniMc6cwJ-21WRBhO_olroR2zpoisMRvHzHAYo1ZOuNm4qDHDuqfaE/s1600/20190908_060641.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhe0T44WfJkTBGtnpS17N2gnA2cQqAK2A9IuA-W7KBg5_7JCgZA0TdycCoD9ahbVXVT51Zvvb5HnD98DCYvWJxhFgniMc6cwJ-21WRBhO_olroR2zpoisMRvHzHAYo1ZOuNm4qDHDuqfaE/s400/20190908_060641.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">A refeição é sempre motivo de interação</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOPsi5F0aUEMxK6j7EVAvUNXiLERTZjUk5Q1Au07VvLHy-HKozSW6eMt6OtybciA3Mr0X7PuMOLGhVJOagShiMbsUbi4nncCIylGo6NAxqVBlCLZkNuGQL7U0rECmRP0hnHbrZ1j9LJMc/s1600/20190908_055117.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOPsi5F0aUEMxK6j7EVAvUNXiLERTZjUk5Q1Au07VvLHy-HKozSW6eMt6OtybciA3Mr0X7PuMOLGhVJOagShiMbsUbi4nncCIylGo6NAxqVBlCLZkNuGQL7U0rECmRP0hnHbrZ1j9LJMc/s400/20190908_055117.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Quando bate aquele desânimo o melhor lugar é a rede</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhlEsuil0nPODnjPdD9DORHEK7YJk7pcp9qudxqvJ56Yku79xs_Sweu_iix2PWRir40pk0wGpDHpD-vB0xJ0RqQKvB2w6Iuq0kkGsrILfttbIPM9arLtWm1M8tbxqmyo-RYGB56F4Un0k/s1600/20190907_180736.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhlEsuil0nPODnjPdD9DORHEK7YJk7pcp9qudxqvJ56Yku79xs_Sweu_iix2PWRir40pk0wGpDHpD-vB0xJ0RqQKvB2w6Iuq0kkGsrILfttbIPM9arLtWm1M8tbxqmyo-RYGB56F4Un0k/s400/20190907_180736.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Novos amigos</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6FfFJUEL3NZTrIp_CPTGZn533K4R1J9imjjkBFUvWFlOdY23bvTARhqHWtSoPqUO7Xe4l-xD2N2RhxzuaeWXHepq0TiH76-L4ifhdsor44OgGb-hlQ8LUKYRwVzRjHBLnIJ3xyFmOjrQ/s1600/20190906_215942.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6FfFJUEL3NZTrIp_CPTGZn533K4R1J9imjjkBFUvWFlOdY23bvTARhqHWtSoPqUO7Xe4l-xD2N2RhxzuaeWXHepq0TiH76-L4ifhdsor44OgGb-hlQ8LUKYRwVzRjHBLnIJ3xyFmOjrQ/s640/20190906_215942.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Desembarque de voaeira na noite escura</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
</div>
Preversushttp://www.blogger.com/profile/08088810184673394164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-505553220229041904.post-40985500811195014432019-10-18T22:35:00.003-04:002019-10-18T22:37:56.011-04:00A CHEGADA EM HUMAITÁ<span style="color: orange; font-size: large;"><b>Projeto Conhecer a Amazônia I</b></span><br />
<h4>
<span style="font-size: x-small;">Texto 2</span></h4>
<span style="font-size: large;">A escuridão da primeira noite de viagem de Porto Velho a Manaus confirmava a mudança de tempo. Ao longo do rio só se via o faixo de luz riscado pelo holofote do Vieira V, cujos operadores se revezavam frequentemente. A noite foi tomada por uma forte chuva com vento e frio. Não teve quem não buscasse uma roupa mais adequada à temperatura. </span><br />
<span style="font-size: large;">Lá pelas tantas, um susto. O barco parou seus motores. Para aliviar a tensão pensei que poderia ser por conta dos bancos de areia bem como a necessidade de manobras mais elaboradas. Mas no dia seguinte, soube-se por alto, que sempre que há uma tempestade um barco do porte do Vieira V precisa parar por medida de segurança, mas esta não foi a única explicação que ouvi, a outra versão é que devido a pouca profundidade do rio, um marinheiro vai a frente em um barco tipo voadeira palmilhando o rio, procurando águas mais profundas para não encalhar em bancos de areia. Explicação plausível e isso aconteceu em Calama, bem perto do início da nossa viagem. Todavia, menos mal. O pior já tinha passado, pelo menos até então. </span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXD_TZSJiPv-vT04dEWFb1eHOy9sGf96vw0kmS6MfdRW1plWX_4KRaUaB6ci4TAACEaQatlfZEk8uYMrMmaZBWXV1XUYJKOZE_rJ5BKu3BGNCn9DLVTroFDYk5EvUyveHzk3IGxtYsrRU/s1600/balsa+encalhada+1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXD_TZSJiPv-vT04dEWFb1eHOy9sGf96vw0kmS6MfdRW1plWX_4KRaUaB6ci4TAACEaQatlfZEk8uYMrMmaZBWXV1XUYJKOZE_rJ5BKu3BGNCn9DLVTroFDYk5EvUyveHzk3IGxtYsrRU/s640/balsa+encalhada+1.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Balsa encalhada</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: large;">O dia amanheceu preguiçoso, bom mesmo pra ficar na rede. Pouco depois das 6 horas um silvo que mais animava que incomodava anunciava o café da manhã. Tudo simples: café com leite e pão com margarina. O problema era o leite frio. O pior estava por vir, o balanço do barco nas águas barrentas do Madeira me presenteou com uma tontura daquelas, que só melhorou depois de uma medicação. </span><br />
<span style="font-size: large;">Almoço servido às dez e meia, comidinha fresca e quentinha deixou todo mundo animado, tanto que por um bom tempo as redes foram deixadas de lado. </span><br />
<span style="font-size: large;">Pouco antes de chegarmos a Humaitá, o primeiro porto, o comandante precisou dar uma desacelerada porque foi informado que uma balsa estava sendo rebocada logo a frente, por ter encalhado na areia. Por falar em velocidade, fui informada que a velocidade média do barco no qual viajávamos oscila entre 14 e 22 km por hora, dependendo da situação do curso do rio. </span><br />
<span style="font-size: large;">Até que paramos em Humaitá, um porto arrumadinho, com uma plataforma limpa e organizada. Chegar a primeira cidade também significa encontrar sinais de internet nestes percursos de rio. E ai é todo mundo no celular pra avisar em casa que está tudo bem. Pela BR-319, o trecho de Porto Velho a Humaitá é feito entre duas a três horas. O asfalto é conservado e rapidamente se chega à cidade. Vale salientar que de barco chegamos a Humaitá cerca de 20 horas depois de ter deixado a capital de Rondônia. Em torno de 17 ou 18 horas a mais de viagem. E por incrível que pareça teve passageiro para descer na cidade. </span><br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYjm7pqkcDwcV_qQtloqUyZ0aCoSjao6QZBbEFNe2xRPYiIXyyeKN4ZySZ6631cXeUmlMzZEhlWIYWwKMAT9n6I48Y1ln16Kz0Y-Z1M0W8epQNLCGfHtbbjjUkXK9iYBJbUzIhS8YWCrI/s1600/porto_humait%25C3%2583%25C2%25A1_2%255B1%255D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYjm7pqkcDwcV_qQtloqUyZ0aCoSjao6QZBbEFNe2xRPYiIXyyeKN4ZySZ6631cXeUmlMzZEhlWIYWwKMAT9n6I48Y1ln16Kz0Y-Z1M0W8epQNLCGfHtbbjjUkXK9iYBJbUzIhS8YWCrI/s640/porto_humait%25C3%2583%25C2%25A1_2%255B1%255D.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Porto de Humaitá (AM)</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: large;">Mas a parada é curta e de novo tudo volta a ser como antes, sem acesso a internet, sem redes sociais. A próxima parada será Manicoré, que dizem ser a terra </span><span style="font-size: large;">dos bacurais.</span> <span style="font-size: large;">Será que são notívagos? </span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;"><br /></span>Preversushttp://www.blogger.com/profile/08088810184673394164noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-505553220229041904.post-37225847618091752592019-10-04T14:05:00.001-04:002019-10-18T22:37:24.605-04:00A PARTIDA DE PORTO VELHO <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: red; font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><b>Projeto Conhecer a Amazônia I</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<h3>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: xx-small;"><b>Texto 1</b></span></h3>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><b>M</b>oradora de Porto Velho desde 1986, confesso que não conhecia muitas coisas da região, mas a aposentadoria me proporcionou realizar uma linda viagem por um pedacinho da Amazônia. Quero convidar você para percorrer comigo alguns lugares desta incrível região. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3x7s_3mk4rZMEKW66kg3fHROWdpdKDhQuiminC-gQGBSJN0bz3TTA1cC0GSEkuYpRXU9ZXe770MupHrbMeCIIG6xvG5SadO7TzuouEfnCmtnpsckin3hWdbirwx38d1gXjx67NYyHJxM/s1600/20190904_111154.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3x7s_3mk4rZMEKW66kg3fHROWdpdKDhQuiminC-gQGBSJN0bz3TTA1cC0GSEkuYpRXU9ZXe770MupHrbMeCIIG6xvG5SadO7TzuouEfnCmtnpsckin3hWdbirwx38d1gXjx67NYyHJxM/s640/20190904_111154.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Começamos nossa jornada no barranco do Rio Madeira, debaixo da ponte que atravessa o rio. Nem a palavra porto n</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">em cais designam o lugar improvisado para descarregamento e carregamento de cargas ou embarque ou desembarque de pessoas. Tábuas estreitas ligam a embarcação à terra e por elas atravessam homens fatigados e soados, levando sobre os ombros ou sobre a cabeça fardos e fardos de mercadorias. Eles não usam sequer um equipamento de proteção, nem ao menos uma cinta para proteger a coluna. Enquanto observo o movimento fico imaginando as dores crônicas daqueles senhores, muitos ainda bem jovens. </span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">O dia do embarque foi assim: manhã e tarde de idas e vindas daqueles homens. Ora eram sacas de cebola, ora de fécula, ou caixas e mais caixas que não se podia identificar. No interior do ferrobolt já estavam alguns veículos, cujo destino era Manaus. Finalmente às 16 horas foi encerrado o carregamento, mas também pudera, não tinha lugar pra mais nada no barco e lá vamos nós. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNwbJQMi6HsOxYPaxWvEeLBoljAU37uS9ZspjgAnv2eQhk1rDvv90a89Bw3k2sPHXLh59BhoKWlwLezr4CCeKyaxs9haW9dWpUBjBFVy_LiQswozQEmPBwflyx_6-QtmFoG1eb3YFQeYk/s1600/20190904_111531.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNwbJQMi6HsOxYPaxWvEeLBoljAU37uS9ZspjgAnv2eQhk1rDvv90a89Bw3k2sPHXLh59BhoKWlwLezr4CCeKyaxs9haW9dWpUBjBFVy_LiQswozQEmPBwflyx_6-QtmFoG1eb3YFQeYk/s400/20190904_111531.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgph48ZyKMMSzqCXR41loznLNTbSFCga5KVBtFihVhAUJ5eeGTInG-xhmggMx-DNDh6Hl8ceaROlZrPnYe_L_UbX-LN0HKNKvBAFW_q6hyb412Ead3E1IA2yDpaNbXs2Fm9zZ7Zjsqu6ug/s1600/20190904_111151.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgph48ZyKMMSzqCXR41loznLNTbSFCga5KVBtFihVhAUJ5eeGTInG-xhmggMx-DNDh6Hl8ceaROlZrPnYe_L_UbX-LN0HKNKvBAFW_q6hyb412Ead3E1IA2yDpaNbXs2Fm9zZ7Zjsqu6ug/s400/20190904_111151.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Se as cargas eram muitas, os passageiros, ao contrário eram poucos. Seres humanos com diferentes expectativas. Um bom exemplo? Um casal de missionários que estava em viagem para Óbidos, no Pará. A missão: cuidar de uma igreja com um pequeno rebanho. Nervosismo e ansiedade enchiam o coração do marido José e da esposa Juliana que estavam partindo para o primeiro trabalho de campo longe da família.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Vagner, um adolescente de 14 anos era outro passageiro. Nascido em Novo Aripuanã, no Amazonas, teve a primeira experiência em morar longe de casa, mas a aventura não completou um ano e teve que voltar. Em Porto Velho morou na zona sul onde morava com tios, estudava e trabalhava como aprendiz de pedreiro. Em casa, pensa em aperfeiçoar o ofício e se tornar um bom profissional. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A noite chega para nós no meio do rio e com ela muitos pernilongos que invadem o barco, talvez chateados pela presença humana no lugar de repouso, Atenciosa, Juliana oferece repelente para uma passageira que se bate muito, incomodada pela presença dos monstrinhos. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Um caldo de carne quentinho é servido a todos os passageiros e em seguida um cafezinho, também quente. De modo geral, a tripulação é muito atenciosa. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Singrando as águas do Madeira prosseguimos caminho. Às19 horas já está muito escuro. Como há bastante lugar para prender as redes, alguns passageiros começam a mudar de lugar. Enquanto isso, lá fora, o farol começa a funcionar. A embarcação é um pouco rústica e o farol é manipulado por marinheiros, que se revezam na parte superior movimentando o farol para melhor direcionar o comandante do barco. Aqui ou acolá se avista alguma propriedade iluminada às margens do rio, mas na maior parte da noite só temos a lua e as estrelas, que também saem de cena e deixa o negrume total da noite. No salão das redes algumas luzes já foram apagadas. Boa parte dos passageiros já se recolheram nas suas redes, outros conversam e algumas crianças brincam despreocupadas. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">No andar superior, onde funciona uma lanchonete, a tevê transmite o noticiário para quem deseja manter-se atualizado. Mas são poucos os que se amontoam em frente à tevê. Depois vem a novela e ai o público aumenta. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">A noite trouxe consigo uma brisa, finalmente podemos esquecer a tarde calorenta, mas logo chega uma madrugada trazendo o frio. Hora de puxar uma cobertinha. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dyQflK5_cml8J11Eh_Qvye_XCBTQFWqhORuny6WfaDqyfqpgWR0a6Gx7TEWgyn7WhFUsrKmlqudRAmdDiutgA' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">E OS ESTIVADORES?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Voltando ao trabalho dos estivadores, são trabalhadores dignos de admiração. Eles parecem incansáveis, trabalham por uma diária minúscula. Suam de verdade, erguem uma montanha de peso. Confesso que meus frágeis ombros já doiam só de vê-los em movimento. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;">Quem se importa com eles? Homens que acomodam um enorme volume de peso sobre cabeça, pescoço e coluna. Muitos atravessam o barranco até o barco com a cebeça completamente curvada, outros desaparecem entre as sacarias que os envolvem. Fico imaginando a situação deles ao final do dia. Será que sentem dor? E em alguns anos como será a saúde destes homens? Ai me vem a mente Brasília seus suntuosos gabinetes e outros escritórios Brasil afora onde são negociados milhares de reais em propinas e outros mimos. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfUff2N14Jy_TpURIfNNvJ10Ff8p_NaIbOClPeFe2h1Uk1N5pmcyWDYCUFz0e3H_GXyNVzQ1TgD9AdRF-L0g-OmMzl_2DyrovjlS1MZVzyuU3yXMqm48jhfnUUQjLE9pJ39eUWUW5otDc/s1600/20190904_111555.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="1600" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfUff2N14Jy_TpURIfNNvJ10Ff8p_NaIbOClPeFe2h1Uk1N5pmcyWDYCUFz0e3H_GXyNVzQ1TgD9AdRF-L0g-OmMzl_2DyrovjlS1MZVzyuU3yXMqm48jhfnUUQjLE9pJ39eUWUW5otDc/s640/20190904_111555.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
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