quarta-feira, 20 de outubro de 2010

MODERNIDADE

Todos os dias constato o valor e a importância da tecnologia. Agora mesmo estou usufruindo de tais benefícios ao escrever este texto. As idéias podem não ser claras, mas disponho de recursos para fazer um texto limpo. Quando lembro da máquina de escrever, quase choro. Mas ainda assim tem saudades.
Uma vez fiz um teste de datilografia no Banco Auxiliar, nem existe mais, e passei a manhã toda catando milho. Pra variar, não passei. Sempre fui fraca na datilografia.
Hoje, a digitação continua não sendo o meu forte, mas a beleza está na forma que podemos dar a qualquer trabalho.
Mas na verdade, o que levou-me a traçar tais linhas foi a situação que presenciei pela manhã.
No trânsito, toca o celular.
O objetivo da ligação: extrair um vírus que se instalou no notebook.
Telefone no ouvido, notebook ligado e lá vem as orientações. F8, e isso e aquilo e tudo mais. Poucos minutos depois o equipamento está como foi montado pela primeira vez. Sem vírus, sem arquivos. “Zero bala”.
Sem viagens, sem transportes, sem deslocamentos. Realmente é incrível. E dizer que há algum tempo não tínhamos nem celular.
Dia desses, minha amiga Alba Solange, que tem dois celulares 24 horas no ar, teve um problema com a rede. Ficou desesperada. E se perguntava como que todos conseguiram viver anos a fio sem o bendito celular.
São as dependências criadas pela modernidade.
Felizes nós que estamos quase que escravizados, mas completamente seduzidos ou os nossos anteriores, que não tinham celular, internet, notebook, e nem fast food?

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