terça-feira, 19 de janeiro de 2010

SHILOH, O CHINÊS MAIS BRASILEIRO


SHAR-PEI
Essa é a raça da Shiloh, a meiga cadela dos Peres.
Ela tem cerca de dois anos, nunca cruzou, mas se o fizer um filhote pode valer até 1,8 reais.
É dócil, meiga, calorenta e muito limpa.
Tem horários controlados. Não é comilona. E precisa de consultas freqüentes ao veterinário.
De acordo com pesquisa na Net, o Shar-Pei, também conhecido como Cão chinês de combate, foi desenvolvido na China, com origem incerta. Alguns acreditam ser descendente do Chow Chow.
Pode ser um descendente do Chow Chow, a quem se assemelha pela língua azul. É possível que tenha surgido inicialmente no Tibete ou no Norte da China há 20 séculos, sendo que os primeiros exemplares da raça eram bem maiores do que os atuais.
Existem obras de arte antiqüíssimas (Dinastia Han, 206 a.c) que retratam o Shar-Pei.
No passado esse excelente caçador de javalis e guardador de rebanhos, era também utilizado para combates, esporte extremamente popular na China. Sua pele solta dificultava o abocanhar dos adversários de combate. O tipo físico original do Shar-Pei foi se perdendo na própria China, a partir do final da década de 40. Foi o preço pago pelo mundo canino em conseqüência da Revolução Comunista no país em 1949. Nessa época, a raça quase foi extinta, porque a posse de cães foi proibida.
Abriu-se uma exceção para os cães de camponeses que comprovadamente os usavam para caça, os demais só poderiam ter o direito de existir se seus proprietários
arcassem com multas altíssimas. Caso contrário, a sentença era a execução, cumprida pelos soldados de Mão Tse Tung.
Os cães não trabalhadores do país viraram alimento para o povo esfomeado. Os poucos Shar-Peis sobreviventes tiveram que enfrentar o problema da desnutrição. Alimentando-se apenas com sobras das mesas dos camponeses, começaram a diminuir gradativamente de tamanho. A desnutrição impede que o tamanho ideal determinado pelo potencial genético seja atingido. Assim, filhotes de pais desnutridos tendem a nascer menores e mais fracos, por isso, o tamanho das novas gerações continuou menor.
Sua principal característica é a pele macia e pendente em largas rugas. Quando filhote, as rugas são mais acentuadas, e vão diminuindo quando o cão vai atingindo a fase adulta, como se o cão estivesse "crescendo por dentro da pele".
É um animal compacto, ágil e forte, com altura entre 44 e 51 cm. Todas as cores sólidas são aceitas, exceto o branco. A cauda e a parte posterior das coxas são, freqüentemente, de uma cor mais clara. Um sombreado mais escuro sobre o dorso e nas orelhas é admissível.
As orelhas são pequenas e coladas à cabeça, podem ter tonalidade diferente do resto do corpo, principalmente nos exemplares fulvos e creme. A Cauda é grossa e redonda na raiz, afilando-se gradualmente na ponta. É inserida bem alta, uma característica distinta da raça. Pode ser portada alta e em curva; portada em anel fechado ou enroscada sobre o dorso ou caindo para um dos lados.Alguns Shar-peis devem fazer cirurgia nos olhos pois sua pele pode cair sobre eles.
Comportamento
É um cão tranqüilo, bom, leal e muito apegado à família e às crianças, com quem tem grande paciência. Seu temperamento deve ser equilibrado. Este também pode ser agressivo quando está com outros cães. Trata-se de um animal territorial e muito dominante. É um cão que obedece a um só dono, portanto não aceita ordens de toda a gente.
Nos tempos antigos o Shar-Pei foi utilizado como cão pastor e cão de caça. Tempos depois, já no século XX, nas décadas de 30 a 60 passou a ser criado para participar das tradicionais lutas de cães, passatempo predileto dos piratas e marinheiros chineses.
Nos dias atuais é um animal utilizado para companhia, o caso da nossa Shiloh.

2 comentários:

  1. olha a SHILOH AIIII A FEDENTINHA MAIS LINDA QUE EXISTE.... MEU BB

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  2. Olá!
    Lindo animal. Só fiquei com uma dúvida: cada filhote custa R$ 1,80 (um real e oitenta centavos)?

    ^^

    Pietro

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