Helen Joseph, Rahima Moosa, Sophie Williams e Lilian Ngoyi.
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Hoje não é um dia comum para as sul-africanas. É o Women's Day, um dia especial dedicado a conquista da liberdade para as mulheres
se movimentarem em seu próprio país sem a apresentação do passe, que
restringiam os lugares por onde poderiam circular. A manifestação aconteceu em
1956 e em 1994, já no fim do século passado, a data foi oficializada e
transformada em feriado nacional.
Women's Day
reflete a luta da mulher pelo seu lugar ao sol. É um dia para dizer não a violência, que faz da África
do Sul, segundo estatísticas, um dos países mais perigosos do mundo para a
mulher. Aqui, segundo dados de instituições de pesquisas, uma mulher sofre
algum tipo de violência a cada 17 segundos. A situação ocorre na cidade e no
campo, neste último, segundo especialistas, com maior evidência. E não são só
mulheres adultas, mas crianças e adolescentes também.
O dia era 9 de agosto de 1956 e
uma marcha, que reuniu uma quantidade extraordinária de mulheres a Pretória, a
capital executiva da África do Sul, foi liderada por quatro mulheres corajosas: Helen Joseph, Rahima
Moosa, Sophie Williams e Lilian Ngoyi. Pessoalmente
as líderes entregaram petições ao gabinete do
primeiro-ministro J.G. Strijdom.
Mulheres de toda a África do Sul colocaram seus nomes nessas
petições exigindo uma mudança no quadro restritivo, que as obrigava a portar os
passes oficiais.
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