Mostra vai possibilitar o passeio virtual para que um grande público conheça a Exposição Andando pelas Picadas - Coleção Descamação Celular da artista plástica Rita Queiroz
A tecelagem era uma prática comum entre as mulheres beiradeiras |
Um ano da pandemia causada pela Covid-19, um ano sem visitação ao museu, mas quem não teve a oportunidade de conferir presencialmente a Exposição Andando pelas Picadas – Coleção Descamação Celular poderá fazê-lo virtualmente por meio do Projeto Mostras de Artes em um projeto de parceria da artista Rita Queiroz com a Superintendência da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel), edital 80 – Lei Aldir Blanc. As obras da artista, doadas para o Estado, estão no Museu da Memória Rondoniense em exposição permanente desde 2016.
O acervo é
composto por telas, painéis, instalações,
premiações, literatura de parede, jornais, livros, revistas e fotos que
registram a trajetória da artista e o cenário cultural de Rondônia nas últimas
quatro décadas. A artista realizará visita guiada com explanação da concepção
da todas as obras e ações interativas com as instalações ao final de cada
Mostra. Durante os eventos ocorrerão entrevistas, visitação à vitrine de
premiações, divulgação de publicações que fazem parte do contexto da exposição,
relatos de experiência sobre projetos sócios culturais e apresentação do
Portfólio. Na sala de pesquisa haverá projeção do site da artista, com
instruções para navegação. Todas as exibições acontecerão em ambiente virtual.
Os objetivos são vários, entre eles o de contribuir
para o fomento de atividades no campo das artes visuais e da cultura durante o
período de pandemia do coronavírus; democratização das produções artísticas,
viabilizando acesso as Mostras Culturais, por meio da utilização do ambiente
virtual; beneficiar o público com um produto de conteúdo relevante e efeito
multiplicador, com potencial para ser utilizado em ações educativas, de
capacitação e de pesquisa; preencher lacunas constatadas na área, visto que o
isolamento social tem impossibilitado o acesso do público à exposição e impedido o contato da artista
com seu público.
Confeção de renda para uso nas vestimentas e enfeites nas casas também eram muito utilizados pelas famílias que viviam ao longo do Rio Madeira, lagos e igarapés
As Mostras são destinadas a todo público, mas podem despertar especial interesse em estudantes, educadores, gestores culturais, ambientalistas, historiadores, artistas, jornalistas e pesquisadores do tema.
O acervo carrega consigo oportunidades
de conhecimento e reflexão para a maioria das faixas etárias nos mais
diversos contextos. “Os benefícios da realização do projeto para a população
são de ordem cultural, social e lúdica, podendo ter impacto psicológico muito
positivo durante este período de enfrentamento da pandemia”, destaca Luna
Pini, coordenadora do projeto. |
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Rita Queiroz é considerada uma das
artistas plásticas mais expressivas da Amazônia, não apenas pelas obras de
arte, mas também por ser pioneira no movimento cultural desde a década de 70.
Tendo participado voluntariamente de projetos sócio culturais pelos quais conquistou grande empatia do público. Trata-se
de uma artista de 84 anos, com inúmeras exposições no Brasil e no exterior e com
várias premiações, e que sempre
promoveu a imagem positiva de Rondônia por onde passou. |
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