Devido à Pandemia, há um ano a artista não supervissiona sua exposição permanente Descamação Celuar no Museu da Memória Rondoniense
Rita está preparando um livro, cujo título preliminar é
Andando pelas Picadas – Arte e Vida da Artista Plástica Rita Queiroz. A
publicação será dirigida aos jovens em
idade escolar, todavia com potencial para gerar interesse entre artistas,
gestores culturais, professores, jornalistas, ambientalistas, pesquisadores,
historiadores e outros. Nele, além da
vida da pintora, também serão abordados aspectos do contexto social de cada
período, ao longo dos 40 anos de atuação da artista.
A publicação faz parte de um projeto governamental
coordenado pela Superintendência da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel), cuja proposta inscrita
pela pintora foi aprovada. Serão mil exemplares destinados a distribuição
gratuita em escolas públicas,
universidades, bibliotecas, centros culturais, fundações, associações de
cunho cultural, museus e outras
entidades afins estabelecidas em Rondônia.
“Não será um livro tradicional com longos textos, mas com
muitas ilustrações e imagens”, explica a autora. Segundo ela, estão engajadas
neste projeto a filha Luna Pini e as netas Luna Lorena e Ana Rita, além da
jornalista Alice Thomaz.
Outros projetos
Rita abraçou todos os projetos como um grande desafio. Por
telefone instrui seus colaboradores, enquanto ela mesma se ocupa de alguns
detalhes. Além do livro, estão sendo elaborados três vídeos nos quais são
destacados os trabalhos desenvolvidos ao longo das últimas quatro décadas. A
Coleção Descamação Celular, que estreou em 2009 e que está no Museu da Memoria
Rondoniense, é uma das molas principais dos vídeos. “A aprovação nos editais foi uma coisa muito
boa, porque além de me ocupar a mente,
também está me dando mais uma
oportunidade de mostrar um pouco da nossa história, das batalhas que travamos
para vencer todos esses anos”.
Os projetos são da Lei Aldir Blanc, patrocinados pelos
governos federal e estadual ( por meio da Sejucel) e estão inclusos nos editais
Marechal Rondon, Pacaás Nova, Mary Cyanne e Mestre Aluízio Guedes.
Os mistérios da Mata desvendados pela artista plástica que tem dedicado mais de quatro décadas de sua vida para retratar a Amazônia (Foto: A.T.)