DIABETES
Quem quer se livrar deste mal?
Não é que a diabetes é assim. A
doença é crônica e incurável. O portador pode amenizar o seu avanço através do
controle não apenas no consumo do açúcar, mas de muitas maneiras como a pratica
de exercícios físicos, alimentação balanceada, evitar o tabagismo e as bebidas alcoólicas.
Hoje, 14 de novembro, é o Dia
Mundial da Diabetes. A data foi instituída em 1991 pela Federação Internacional
de Diabetes (IDF) em parceria com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e
referendada em 2006 pela Organização das
Nações Unidas (ONU), que reconheceu a diabetes como uma doença crônica e
de alto custo mundial.
No mundo todo, em 2012, eram 371 milhões de
doentes conhecidos na faixa etária dos 20 aos 79 anos. Hoje, possivelmente o
IDF Diabetes Atlas, da Federação Internacional
de Diabetes divulgue os números
atualizados. O mal é crescente.
No Brasil são 13.4 milhões. Nosso
verde e amarelo ocupa a quarta posição entre os países com maior concentração
de doentes, ficando atrás da China, Índia e Estados Unidos. Quando fatiamos os
dados para o Norte brasileiro, o Ministério da Saúde nos informa que Rondônia
está em quarto lugar, tendo a sua frente o Pará, Tocantins e Amazonas.
Dados de 2012 -MS/ Sesau-RO |
Regionalizando um pouco mais o
mesmo MS nos informa, ainda com base em dados do ano passado, que Porto Velho
detém 27% dos pacientes diabéticos no Estado, ficando as posições seguintes com
Ji-Paraná, que tem 25%; Ariquemes com 15%; Rolim de Moura e Cacoal, com 12% cada um
e Vilhena com 9%. Em todo o Estado, de acordo com o Ministério da
Saúde foram 153 mil casos em 2012.
Tratar a doença não é muito
fácil. Há duas formas de diabetes, o
tipo 1, que em geral ataca crianças, adolescentes e jovens e que em geral precisam
da aplicação permanente de insulina injetável. E o tipo 2, que acomete os
adultos, especialmente a partir dos 40 ou 45 anos. Vida sedentária, obesidade
são algumas portas que levam direto para a diabetes do tipo 2.
Então o negócio é fazer
reeducação alimentar, correr, se exercitar para fugir dessa, que parece ser uma
peste que a cada dia envolve mais e mais pessoas.